O que foi o governo provisório brainly

Vitor Amorim de Angelo

Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Encilhamento foi o nome pelo qual ficou conhecida a política econômica adotada durante o governo provisório do marechal Deodoro da Fonseca - o primeiro presidente da República. A mudança de regime político - da Monarquia à República - ocorreu num momento de graves desajustes econômicos. Um dos efeitos da crise foi a falta de dinheiro circulante no país.

Para resolver o problema, o governo pôs em prática uma política de incentivo à emissão de papel moeda. Historicamente associado ao nome do ministro da Fazenda Rui Barbosa, o programa buscava contornar o problema da falta de dinheiro para pagar os trabalhadores assalariados - cujo número havia aumentado sensivelmente com o fim da escravidão e a imigração de mão-de-obra livre - e viabilizar o processo de industrialização nacional.

Por isso mesmo, acabou recebendo o nome de encilhamento. Encilhar é o ato de colocar a cilha (cinta) na cavalgadura para prender a sela ou a carga. No hipismo, trata-se do preparativo para entrar com o cavalo na pista. Analogamente, era como se o Brasil se preparasse para um novo momento: a industrialização. E um dos preparativos principais naquela conjuntura era facilitar o crédito aos investidores.

Por outro lado, o nome encilhamento também remetia à agitação e à jogatina que dominavam os jóqueis durante as corridas. O mesmo aconteceu com a política econômica do governo Deodoro da Fonseca, cujos efeitos criaram um clima de grande confusão e desordem no mercado de investimentos da época.

Medidas e efeitos do encilhamento

Os últimos anos do Império e os primeiros da República representaram um período extremamente profícuo em debates a respeito da importância da industrialização para o Brasil. Em alguns casos, a bandeira republicana esteve associada à proposta modernizante pela via da indústria, e não mais da agricultura - caminho tradicional até então. Foi nesse contexto que se inseriu a política do encilhamento.

Sem abandonar o setor primário, do qual a economia brasileira e o próprio governo eram absolutamente dependentes, o programa dividiu o país em três grandes regiões bancárias autorizadas a emitir dinheiro, cuja garantia (lastro) eram títulos da dívida pública. Pressionado, o governo terminou credenciando outros bancos a emitirem papel-moeda, criando um volume de dinheiro circulante muito além do que o país necessitava.

Efeitos da política econômica

O efeito imediato dessa medida foi a desvalorização do mil reis, a moeda da época, seguida por um surto inflacionário, provocado pela injeção excessiva de dinheiro na economia. A desvalorização da moeda brasileira, por sua vez, levou ao fechamento de muitas empresas e à falência de tantos outros investidores.A facilidade de créditos sem a devida fiscalização permitiu que os recursos fossem investidos em outro fim que não aquele para o qual haviam sido aprovados. No mercado de ações, a intensa especulação marcou o período do encilhamento. Muitas empresas-fantasma, que após obterem créditos fechavam suas portas, continuaram negociando suas ações na bolsa de valores - em alguns casos, até mesmo a preço crescente.Embora seja quase sempre ligado à figura de Rui Barbosa (que não foi o único ministro da Fazenda de Deodoro) e à crise econômica que marcou o início da República, o encilhamento incentivou, ainda que de maneira limitada, a industrialização brasileira. Se de um lado, ele materializou o espírito liberal dos primeiros anos da República, de outro mostrou a debilidade do país para intervir na economia.

Ao mesmo tempo, o fracasso dessa política econômica ensejou o fortalecimento dos setores ligados ao setor primário e às posições defendidas pelos grandes fazendeiros, descontentes com o apoio a outro setor que não o primário.

Na noite de 15 de novembro de 1889, foi constituído o Governo Provisório da República recém-proclamada, tendo como Chefe o Marechal Deodoro, com poderes ditatoriais. O ministério foi composto de republicanos históricos, como Campos Sales, Benjamin Constant e Quintino Bocaiúva, e de liberais da Monarquia, que aderiram de primeira hora ao novo regime, como Rui Barbosa e Floriano Peixoto.

O primeiro ato do novo governo foi dirigir uma proclamação ao país, anunciando a mudança de regime e procurando justificá-la. Pelo Decreto nº 1 foi adotada, a título provisório, a República federativa como forma de governo da nação brasileira, até que resolvesse a respeito o Congresso Constituinte que seria convocado. As Províncias do extinto Império foram transformadas em Estados federados.

De todas as Províncias chegaram logo manifestações de adesão ao novo regime, quase sempre da parte dos velhos partidos monárquicos. Destarte, a República foi estabelecida em todo o país praticamente sem lutas, salvo no Estado do Maranhão, em que antigos escravos tentaram esboçar uma reação, correndo às ruas da capital com a bandeira do Império e dando vivas à Princesa Isabel. Foram dispersos pelo alferes Antônio Belo, com o saldo de três mortos e alguns feridos. Os três negros, de que a História não guardou os nomes, foram os únicos mortos da Proclamação da República no Brasil.

Em 16 de novembro, Deodoro mandou uma mensagem ao Imperador destronado, intimando-o a deixar o país dentro de 24 horas, e oferecendo-lhe a quantia de 5 mil contos de réis para seu estabelecimento no exterior. Pedro II recusou a oferta, e partiu na madrugada de 17 de novembro para Portugal, pedindo somente um travesseiro com terras do Brasil, para repousar a cabeça quando morresse.

Bandeira provisória da RepúblicaNa manhã do dia 19 de novembro, o Marechal recebia em sua casa alguns republicanos, liderados por Lopes Trovão, os quais iam submeter, já como fato consumado, à sua apreciação, o projeto da nova Bandeira do Brasil. Deodoro, porém, considerou a bandeira que lhe fora apresentada por Lopes Trovão como um arremedo grosseiro da bandeira dos Estados Unidos. Os republicanos insistiram que só restava a Deodoro oficializar a bandeira por eles apresentada, pois a mesma já tremulava em alto mar, no mastro do Alagoas, navio que conduzia o Imperador deportado ao exílio.

Irritado, o Marechal deu um soco na mesa, exclamando: Senhores, mudamos o regime, não a Pátria! Nossa Bandeira é reconhecidamente bela e não vamos mudá-la de maneira nenhuma! Os republicanos ficaram sem resposta e a sua bandeira foi, posteriormente, para o Museu da Marinha, ficando conhecida como a bandeira provisória da República, embora nunca tenha sido oficializada.

A atitude patriótica do Marechal Deodoro, sublinhada com um soco na mesa, foi acompanhada pelo carrilhão da Igreja de São Jorge, que batia doze horas. Disso surgiu a tradição brasileira de só hastear-se a bandeira nacional, no dia que lhe é dedicado (19 de novembro), ao meio-dia em ponto.

Bandeira Nacional do BrasilDiante da decisão inflexível de Deodoro, foram mantidos na Bandeira Nacional o losango amarelo no retângulo verde, da antiga bandeira do Império, substituindo-se as armas da monarquia, por uma esfera celeste, tendo ao centro o Cruzeiro do Sul, e cortada por uma faixa branca, com o mote Ordem e Progresso. A bandeira foi desenhada por Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil, com o auxílio de Miguel Lemos e do professor de Astronomia Manuel Pereira Reis.

Na tarde daquele 19 de novembro, o Chefe do Governo Provisório baixou o Decreto nº 4, oficializando a Bandeira Nacional. A exposição de motivos do Decreto, considerava que as cores verde e amarelo, “independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da Pátria entre as outras nações”.

  • Chefe do Governo Provisório – Marechal Manuel Deodoro da Fonseca – 1889–1891
  • Ministro da Justiça – Manuel Ferraz de Campos Sales – 1889–1891
  • Henrique Pereira de Lucena, Barão de Lucena – 1891
  • Ministro da Marinha – Vice-Almirante Eduardo Wandenkolk – 1889–1891
  • Contra-Almirante Fortunato Foster Vidal 1891
  • Ministro da Guerra Ten.-Cel. Benjamin Constant Botelho de Magalhães 1889–1890
  • Marechal Floriano Vieira Peixoto 1890–1891
  • General Antonio Nicolau Falcão da Frota 1891
  • Ministro dos Negócios Estrangeiros Quintino Antonio Ferreira de Sousa Bocaiúva 1889–1891
  • Ministro da Fazenda Rui Barbosa 1889–1891
  • Tristão de Alencar Araripe 1891
  • Ministro do Interior Aristides da Silveira Lobo 1889–1890
  • José Cesário de Faria Alvim 1890–1891
  • Tristão de Alencar Araripe 1891
  • Ministro da Agricultura,
  • Comércio e Obras Públicas Demétrio Nunes Ribeiro 1889–1890
  • Francisco Glicério de Cerqueira Leite 1890–1891
  • Henrique Pereira de Lucena, Barão de Lucena 1891
  • Ministro da Instrução Pública,
  • Correios e Telégrafos Ten.-Cel. Benjamin Constant Botelho de Magalhães 1890–1891

Estudar a História do Brasil é um desafio para muita gente. No entanto, nosso conselho é: insista nesse estudo. Além de ser fundamental para o vestibular, que costuma cobrar muitos conteúdos sobre a nossa trajetória como nação, é muito importante sabermos o caminho percorrido para chegarmos até aqui!

Além disso, não há como negar: a história brasileira é muito legal! Há muitas reviravoltas, confusões e, claro, personagens emblemáticos e inesquecíveis. Um bom exemplo é Getúlio Vargas, que realmente “saiu da vida para entrar na História”.

Quer saber mais sobre essa figura histórica e descobrir como é cobrado o tema Era Vargas no Enem? Então, continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto! 

Quem foi Getúlio Vargas?

Foi um advogado brasileiro, nascido no Rio Grande do Sul, e responsável pelo governo mais longo de toda a história brasileira.

O que foi a Era Vargas?

A Era Vargas foi um importante período da história brasileira. Ele aconteceu entre os anos de 1930 e 1945. O governo populista de Getúlio Vargas foi dividido em três fases: Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo.

Mas, afinal, quais foram os antecedentes desse período?

A história começa com a insatisfação de certas esferas brasileiras com a República das Oligarquias – que seguia o modelo político “Café com Leite” — e com a revolta popular ocorrida em 1930. 

Inserido nesse contexto, Getúlio Vargas derruba o presidente Washington Luiz e assume o poder no ano de 1930.

O tema sobre a Era Vargas é frequentemente abordado no Enem e principais vestibulares do Brasil, portanto, não pode ficar de fora dos seus estudos. Continue a leitura para saber mais sobre a Era Vargas e fique fera no assunto!

Quais são os períodos da Era Vargas?

Para fins didáticos, a Era Vargas é dividida em períodos distintos. A seguir, saberemos mais sobre cada um deles! 

Era Vargas: Governo Provisório (1930-1934)

Assim que Vargas assume o poder com a Revolução de 1930, apoiado pelo movimento tenentista, ele suspende a Constituição de 1891, substitui os Governadores do Estado por Interventores Federais (pessoas de sua confiança) e cria as leis trabalhistas — com carteira de trabalho, descanso semanal e férias remuneradas, por exemplo. Tudo isso marca o Governo Provisório.

Em meio a tudo isso, São Paulo fica muito insatisfeita, pois havia perdido a condição de protagonista no cenário político nacional. Desta forma, acontece a Revolução Constitucional de 1932. Nesse movimento, os paulistas reivindicavam a criação de uma nova Constituição, queriam um interventor civil e eleições para presidente.

Depois de três meses de luta dos paulistas contra o Governo Federal, o resultado foi a vitória de Vargas. São Paulo não consegue conquistar o poder, mas ganha um Interventor Civil e Paulista — Armando Sales de Oliveira —, e Vargas promete eleições para 1934.

A recém-formada Assembleia Constituinte vai aprovar uma nova Constituição em 1934, com direito a voto secreto, voto feminino, regulamentação das leis trabalhistas, escolas primárias gratuitas, deputados classistas, justiça eleitoral e do trabalho.

Era Vargas: Governo Constitucional (1934-1937)

Nesse ano (1934), começa a fase do Governo Constitucional, com a eleição de Vargas para presidente — vale lembrar que essa eleição foi indireta. Esse momento foi marcado por uma forte polarização ideológica.

No Brasil, tínhamos a “esquerda”, composta pelos estudantes e pela ANL — Aliança Nacional Libertadora, liderada por Júlio Prestes. Eles queriam a reforma agrária, a nacionalização das empresas estrangeiras, a suspensão imediata do pagamento da dívida externa, a aliança com a URSS e a instauração de um governo popular socialista.

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Do outro lado, a extrema direita, composta pela AIB — Ação Integralista Brasileira — liderada pelo jornalista Plínio Salgado, de clara inspiração fascista, defendia o partido único e o estado totalitário, com o culto à personalidade do líder.

Eis que acontece a Intentona Comunista, em 1935 — uma tentativa, sem sucesso, de instaurar o socialismo no Brasil. Não deu certo principalmente porque não teve o apoio dos proletários. Em resposta, Vargas decreta o “Estado de Sítio”, suspendendo os direitos constitucionais.

Em 1937, as autoridades divulgam a existência do Plano Cohen, supostamente um plano revolucionário comunista que previa saques, greves, manifestações e ataques às autoridades. O governo anuncia essa “ameaça comunista” e, “em nome da segurança nacional”, Vargas dá um golpe. Ele estabelece a ditadura do Estado Novo.

Era Vargas: Estado Novo (1937-1945)

Nessa fase do governo de Getúlio Vargas, ele fecha todo o legislativo e suspende as eleições presidenciais marcadas para 1938. Foi o período mais autoritário e mais ditatorial da Era Vargas.

Existem algumas características importantes do Estado Novo. Por exemplo, o populismo. Vargas, por meio de propagandas muito eficientes, ficou conhecido como o “pai dos pobres”. Outro ponto importante desse governo foi o peleguismo. Nesse momento, o sindicalismo foi controlado pelo Estado, perdendo sua autonomia.

Ainda em 1937, uma nova Constituição é imposta — apelidada de “A Polaca”. Ela tem forte inspiração fascista e dá amplos poderes ao presidente: o mandato passa a ter duração de 6 anos com direito a reeleição, por exemplo.

Essa constituição tem também os “decretos-lei”. Agora, o poder executivo é quem cria as leis, já que o legislativo está fechado. Todos os partidos políticos são extintos, e o Estado passa a intervir na economia.

Com isso tudo, Vargas desenvolve a indústria de base. Destaca-se a criação da Companhia Siderúrgica Nacional em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e a Companhia Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

Por fim, o último ponto importante do Estado Novo foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Vargas chegou a negociar tanto com os Estados Unidos quanto com a Alemanha para ver quem disponibilizaria mais recursos em troca de seu apoio.

Ele decide ajudar os Estados Unidos, que lutavam contra o regime nazifascista. Com base nessa atitude de Getúlio Vargas, houve uma grande mobilização interna e externa para o país se redemocratizar e acabar com a ditadura em que vivia.

Era Vargas no Enem e vestibulares: como é cobrado?

Vamos praticar um pouco o que você aprendeu? Confira estas 3 questões sobre a Era Vargas. Você pode encontrar o gabarito abaixo do último exercício, ok?

1. UNEMAT 2012

O Governo de Getúlio Vargas, o Estado Novo, fez-se presente em Mato Grosso, com a interventoria de:

a) Cândido Mariano da Silva Rondon, que, com o sucesso das linhas telegráficas, foi nomeado interventor, prosseguindo com a implantação da rede de telégrafo de Mato Grosso ao Amazonas.

b) Antônio Paes de Barros, que desencadeou ferrenha perseguição a Generoso Ponce. Foi importante na divulgação de Mato Grosso, levando para a Exposição Internacional de Saint Louis os principais produtos agrícolas do Estado.

c) Júlio Strubing Muller, que, durante o seu governo, realizou muitas obras, como a modernização urbana de Cuiabá, a residência dos governadores, o Cine Teatro Cuiabá, o clube feminino e o Grande Hotel.

d) Pedro Celestino Corrêa da Costa, que foi responsável pela construção do Palácio da Instrução, prédio de arquitetura monumental construído para demonstrar o pensamento republicano para com a educação.

e) D. Francisco de Aquino Corrêa, bispo de Cuiabá, que foi escolhido para o governo, pois era considerado como uma personalidade neutra, que seria capaz de instaurar a paz e diminuir as rivalidades e violência entre os grupos políticos oponentes.

2. UNB 2013

No Brasil, o Estado Novo, implantado por Getúlio Vargas em 1937, não passou de um arremedo do regime fascista italiano, adaptado à mentalidade coronelística dos setores dominantes. Antiliberal e antidemocrático, o governo manteve os partidos políticos afastados do centro das decisões políticas. 

Os sindicatos e as organizações de trabalhadores ficaram atrelados ao Estado, cujo condutor-chefe era o próprio Getúlio Vargas, o “pai dos pobres”. Ele chegou ao poder nesse contexto de afirmação e conflitos de Estados-nação com ideologias nacionalistas radicais, sobretudo Estados-nação de origem recente, como a Itália e a Alemanha, unificados somente na segunda metade do século XIX. 

Em tal contexto, redefiniam-se o próprio capitalismo e as democracias liberais, e o “socialismo real” se enraizava na União Soviética. O desfecho tornara-se inevitável: como a opção varguista, estribada no regime ditatorial, voltara-se para as potências do Eixo, as oposições liberal-democratas e de esquerda uniram-se e, em 1945, puseram fim ao Estado Novo.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac, 2008. p. 651.

Com relação ao desfecho do Estado Novo e aos argumentos apontados no texto, assinale a opção correta.

a) internamente, o regime ditatorial de Vargas apoiava-se, entre outros expedientes, em forte esquema de censura e de propaganda de apologia do regime vigente.

b) foram impostas sanções internacionais ao Brasil, devido a seu alinhamento às potências do Eixo — Alemanha, Itália e Japão — até o final da Segunda Guerra.

c) impossibilitadas de formar partidos políticos, a oposição liberal-democrata e a de esquerda organizaram-se clandestinamente em um bloco coeso e derrubaram o ditador Vargas em outubro de 1945.

d. na tentativa de angariar a simpatia popular, Getúlio Vargas lançou, após sua deposição, a campanha queremista, cujo lema era “Queremos Getúlio”.

3- ENEM PPL 2013

Discurso de posse de Getúlio Vargas como chefe do governo provisório, pronunciado em 03 de novembro de 1930.

O trabalho de recomposição que nos espera não admite medidas contemporizadoras. Implica o reajustamento social e econômico de todos os rumos até aqui seguidos. Comecemos por desmontar a máquina do favoritismo parasitário, com toda sua descendência espúria.

FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documento. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).

Em seu discurso de posse, como forma de legitimar o regime político implantado em 1930, Getúlio Vargas estabelece uma crítica ao

  • a. funcionamento regular dos partidos políticos.
  • b. controle político exercido pelas oligarquias estaduais.
  • c. centralismo presente na Constituição então em vigor.
  • d. mecanismo jurídico que impedia as fraudes eleitorais.
  • e. imobilismo popular nos processos político-eleitorais.

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RESPOSTAS

  • Questão 1: C
  • Questão 2: A
  • Questão 3: B

Porque é importante estudar a Era Vargas?

O tema Era Vargas é um dos mais recorrentes em questões sobre a História do Brasil no Enem. Isso também é válido para outros vestibulares, como a Fuvest e a Vunesp. Ou seja: é um assunto que não pode ser deixado de fora do seu cronograma de estudos para que você saiba como resolver as questões abordadas!

A sua relevância está não só relacionada à extensão do governo, mas também à sua interdisciplinaridade. É possível relacionar a Era Vargas com assuntos como:

  • socialismo;
  • Segunda Guerra Mundial;
  • industrialização;
  • populismo;
  • totalitarismo;
  • intolerância política e muito mais.

Por isso, esse é um bom tema também para a sua redação, já que é possível estabelecer uma relação entre ele e assuntos que fazem parte do nosso dia a dia atualmente. É uma citação e tanto para enriquecer o seu texto!

Como estudar a Era Vargas?

Veja, agora, dicas para arrasar nos estudos sobre a Era Vargas para os vestibulares:

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