Por que se fala tanto na necessidade de reciclar

Reciclar e preservar é um assunto comum, que surge nos comerciais de TV, redes sociais e em diversos ambientes, como sendo o caminho para um futuro melhor.

Entretanto, como ainda existem diversas dúvidas em relação ao assunto, separamos aqui uma série de informações sobre porque essa é a melhor opção.

Vamos começar?

1. É uma questão de saúde pública

Na maior parte das vezes, quando começamos a falar sobre reciclagem e preservação, logo se pensa na questão das florestas, o que é muito importante.

Entretanto, vale a pena entender que o caminho para o futuro engloba muito mais que isso, sendo também uma questão de saúde pública.

Neste cenário, é preciso entender que os lixões das cidades, são um dos emissores de gases e locais que podem abrigar milhares de pragas indesejadas.

Com o aumento do lixo, novas áreas acabam sendo desmatadas para virar lixões, alguns jogam em qualquer lugar, inclusive nos mares.

Não à toa, muitas cidades já sofrem com o cheiro dos lixões, que vão se aproximando cada vez mais da população.

Como resultado, aumenta a quantidade de ratos e insetos, que acabam vivendo nesses locais, causando uma superpoluição.

Vale lembrar que esses animais podem estar doentes e transmitir isso aos seres humanos.

Além disso, existe o risco de contaminação de lençóis freáticos e vida nativa, sendo um problema ainda maior para as grandes metrópoles e locais sem fiscalização.

Importante

Todos esses resíduos do lixo podem demorar milhares de anos para se decompor, prejudicando aquele solo e tornando a revitalização um grande problema.

Ou seja, é uma área que não poderá ser utilizada tão cedo.

2. Reciclar e preservar é a garantia de recursos naturais a longo prazo

Nos primeiros anos de vida do ser humano na terra, é possível que mal tenha sido notado que os recursos ambientais demorassem anos para serem restaurados.

Ao longo dos anos, e com o avanço tecnológico, começamos a notar que esses recursos são limitados, escassos e cada vez mais, correm  riscos.

Um exemplo clássico é a água, sendo que mesmo a Terra possuindo grandes mares, essa água não pode ser usada para consumo.

Logo, temos uma quantia de água doce limitada, que precisa ser tratada e reutilizada.

Caso contrário, pode ser que algumas gerações futuras acabem na seca.

Entretanto, ainda existem pessoas e empresas que continuam usando esses recursos de maneira incontrolada, sem pensar no amanhã.

Então, para um futuro melhor, todos precisam começar a ter essa percepção de que pode acabar e, se acabar, não há muito o que pode ser feito.

Assim, cresce os benefícios em fazer um curso de práticas de sustentabilidade.

3. Vidas e futuro

Entre os pontos de destaque em relação a importância de reciclar e preservar, está a chance de salvar vidas e garantir um futuro.

Atualmente, o número de animais que estão na lista de extinção, lista essa que vem crescendo nos últimos anos, mostra como o ser humano impactou no mundo.

Seja a poluição que aumenta a temperatura, o tráfico de animais, a poluição dos mares, tudo pode fazer com que vidas desapareçam completamente.

Para um futuro melhor, equilibrado e belo, é preciso começar a reciclar e preservar agora, evitando que novos animais façam parte dessa estatística.

4. Reciclar e preservar para reduzir o lixo e poluição

Um dos pontos mais importantes de começar a pensar agora no caminho para um futuro melhor está a chance de reduzir as milhares de pilhas de lixos que se acumulam sobre a terra.

Em síntese, a reciclagem permite que milhares de itens que demoram milhares de anos para se decompor sejam reaproveitados de alguma maneira.

Com isso, menos lixo chega aos lixões e menor é a necessidade de extrair mais material e danificar novas áreas.

Ao mesmo tempo, isso promove a preservação de muitas áreas e espécies, já que muitos animais morrem devido ao contato com esses produtos do lixo, como lata e cordas.

A reciclagem e preservação reduz a poluição, fazendo com que o ar fique mais limpo, evitando o mal cheiro, pragas, doenças e assim por diante.

Reciclar e preservar: Por que se fala tanto e se faz tão pouco?

Uma dura realidade para o mundo é que a reciclagem e a preservação são assuntos que sempre estão em alta na teoria, não na prática.

Mesmo que a grande maioria da população saiba o que precisa fazer, quais são os riscos, a vida moderna e a comodidade impedem que a ação aconteça.

Afinal, parece tão mais fácil apenas jogar tudo no lixo ao invés de separar cada um dos itens, não é mesmo?

No curso de práticas de sustentabilidade, são ensinadas práticas voltadas para melhorar essa percepção, para fazer com que mesmo diante do hábito e desafios do dia a dia, o mundo seja capaz de mudar.

Portanto, é preciso não apenas ensinar o que fazer, mas o como fazer para lidar com a rotina corrida e com as dificuldades do caminho.

Ao mesmo tempo, é preciso ter em mente que todo o tema envolve grandes empresas e corporações focadas em lucratividade.

Ou seja, para essas empresas, a reciclagem não é interessante pois não traz retorno financeiro, o que também é um grande problema.

De qualquer maneira, o ideal é começar fazendo a sua parte, mesmo que pareça pouco.

Preservando o local onde você vive, reciclando o próprio lixo e ensinando outras pessoas, as coisas já começam a mudar.

Uma dica é começar a conhecer e optar por marcas que focam na preservação, como aquelas que não usam plástico e fazem parte de programas ou ONGs de reciclagem.

Importante

A vida moderna atual prega pela facilidade, rapidez e uso indiscriminado, pouco pensando no amanhã.

Dessa maneira, esse é um dos hábitos que você precisa ter em mente para começar a mudar agora mesmo.

Um passo de cada vez, uma casa de cada vez.

Por fim, você ainda tem alguma dúvida ou gostaria de saber mais?

Comenta aqui embaixo e aproveite para compartilhar as suas dicas com nossos leitores ou mesmo o que gostaria de ver aqui na página.

Grande abraço e até o próximo post!

Por que se fala tanto na necessidade de reciclar

Embora sejam bastante conhecidos, os conceitos de reciclagem e reutilização de resíduos ainda geram muitas dúvidas no que diz respeito à sua diferença: afinal, o que difere o ato de reciclar do ato de reutilizar? Qual das duas alternativas é mais sustentável?

Nesse ponto, vale lembrar que, ainda que diferentes, os dois processos são igualmente importantes em suas contribuições para o meio ambiente e a gestão de resíduos. O objetivo, afinal, é o mesmo: combater o desperdício de materiais e contribuir para a diminuição de passivos nos aterros e da exploração de recursos naturais.

Ao prolongarmos a vida útil dos resíduos, tanto pela reciclagem quanto por sua reutilização, cumprimos o papel essencial de reduzir o consumo de energia e matéria-prima para a produção de novos produtos.

Apesar de pouco disseminada, a diferença entre os dois processos é simples de compreender. Confira os conceitos a seguir e saiba como diferenciá-los!

Quando falamos em reciclar um resíduo, a ideia central é transformá-lo em algo novo. Assim, a meta aqui é “re-ciclar”, ou seja, inserir o material em um novo ciclo de produção. Isso subentende o reprocessamento de um item com o intuito de produzir um outro produto útil. Nesse sentido, pneus antigos podem se tornar composto para asfalto e garrafas PET podem se transformar em fibra de poliéster (o chamado “tecido pet”), por exemplo.

É importante acrescentar que a compostagem, ou o processamento de resíduos degradáveis como bagaços, cascas de frutas e legumes provenientes do processamento de alimentos, lodos de ETE biológicas (inclusive sanitários), materiais filtrantes agroindustriais como terra diatomácea, podas de árvores brutas ou trituradas, produtos alimentícios vencidos ou fora de especificação, restos de alimentos provenientes de restaurantes, supermercados, ceasas, entre outros, também se enquadram no conceito de reciclagem.

Dentre os resíduos recicláveis por outros processos estão também vários tipos de papel, metal, vidro, tecido, plástico e mesmo componentes eletrônicos. Todo o processo de conversão desses materiais elimina o desperdício, contribuindo para a redução do consumo de matérias-primas e energia e a poluição dos recursos naturais, além da emissão de gases de efeito estufa. O processo, assim, é muito mais sustentável — e econômico — do que começar um novo ciclo de produção.

Vale lembrar que a coleta seletiva doméstica desempenha um importante papel nesse cenário: você sabia que quando os resíduos são separados da maneira correta, o índice de aproveitamento supera os 70%? Dados da Agência Brasil, entretanto, apontam que apenas 3,85% dos resíduos são reciclados.

Reutilizar: produto usado não é lixo

A reutilização de um material, por outro lado, dispensa o reprocessamento: aqui, o item não é transformado em um novo produto, mas pode ser reaproveitado em diversas outras possibilidades de uso. Ao reutilizar um produto, você pode aplicá-lo novamente na mesma função ou não, combatendo o desperdício. Desse modo, papéis usados podem se transformar em blocos de rascunho, móveis podem ganhar novas funções, garrafas podem se tornar objetos de decoração, etc.

Apesar de não contribuir diretamente para a questão dos resíduos, como a reciclagem, a reutilização colabora enormemente para a gestão do lixo, reaproveitando uma matéria-prima que seria simplesmente descartada em lixões, aterros ou queimada. O processo contribui, ainda, para reduzir a exploração de recursos naturais empreendida para a produção de novos materiais.

Upcycling: já ouviu falar no conceito?

Agora que você já conhece a diferença entre as definições mais conhecidas de reciclagem e reutilização, há um outro conceito menos disseminado, mas não menos importante: o de upcycling. Nesse processo, produtos que estão no fim de sua vida útil adquirem um novo valor com a melhoria de sua utilidade e qualidade.

Assim, materiais como fitas cassetes, sapatos velhos e embalagens de comida são submetidos a processos físicos e químicos para promover a valorização do material, aproveitando o item em sua totalidade ou o máximo possível dele. Aumentando o valor de produtos aparentemente inúteis, o upcycling, ao contrário da reciclagem, pode reaproveitar todo o material e não utiliza energia para destruí-lo e então transformá-lo em um item novo. Interessante, não?

Logística Reversa: responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos

A logística reversa é um dos instrumentos em prol da sustentabilidade estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por empresas e pelo poder público. Ela é definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.

Em outras palavras, a indústria que lançou o produto é responsável por criar mecanismos para trazer sua embalagem de volta ou o próprio produto como no caso de pneus, por exemplo.

E você, já aposta em alguns dos processos na sua casa ou indústria? Repasse esse conhecimento adiante e desempenhe seu papel para um dia a dia mais sustentável!

Por que se fala tanto na necessidade de reciclar

Tópicos: reciclagem, reaproveitamento, logística reversa, upcycling