Que ideias o chargista apresenta ao desenhar um indígena atrás do balcão, escondendo o rosto

ENEM, 15.08.2019 00:26, fernanda0630

Acomunicação integrada é composta por inúmeras formas de se comunicar com os clientes, além das mais conhecidas, existem aquelas que podem proporcionar o mesmo resultado e desprender de um volume menor de investimento, além de promover a empresa ou uma marca em diferentes segmentos de mercado, mesmo atingindo públicos distintos. coutinho, fernanda gabriela de andrade. comunicação integrada de marketing. maringá: unicesumar, 2016.​ sobre essas outras modalidades de comunicação, leia e analise as afirmações a seguir: i – product placement é a ferramenta que consiste em inserir um produto dentro de filmes ou propagandas de tv e se difere de merchandising. ii – o merchandising é entendido como a comunicação no ponto de venda, desde o conhecimento da ambiência, público e os principais instrumentos para se abordar um consumidor. iii – os flash mobs são ações em aglomerações instantâneas, em local público, de pessoas que, depois de fazerem uma determinada ação combinada, se dispersam tão rapidamente quanto se reuniram. essas imagens podem ser gravadas e veiculadas pela web. iv – o patrocínio de eventos é utilizado para associar uma marca a alguma causa social ou cultural, ou ainda, as empresas promovem seus próprios eventos, buscando lembrança de marca em ambientes diferentes do que as destinadas aos comerciais tradicionais. é correto o que se afirma em: alternativas alternativa 1: i e ii, apenas. alternativa 2: ii e iii, apenas. alternativa 3: i, ii e iv, apenas. alternativa 4: i, iii e iv, apenas. alternativa 5: i, ii, iii e iv, apenas.

Respostas:


140 PLANO DE ESTUDO TUTORADO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SEMANA 1 EIXO TEMÁTICO: Cultura e Política na construção do Estado Nacional Brasileiro. TEMA/TÓPICO: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. HABILIDADE(S): Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): os significados simbólicos da Monarquia; o exercício e legitimação do poder; sua relação com as liturgia políticas ao longo da história brasileira. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Brasil Império ( 1822-1889 ). INTERDISCIPLINARIDADE: Arte e Sociologia. TEMA: Os significados simbólicos da Monarquia - parte I BREVE APRESENTAÇÃO Caro (a) estudante, nesta semana você vai conhecer um pouco sobre os significados simbólicos da Monarquia Brasileira - os rituais, as roupas, as joias, e analisá-los. O objetivo é entender como todo o cerimonial da Monarquia é importante para demonstrar e manter o poder político. COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA ANO DE ESCOLARIDADE: 2º ANO – EM PET VOLUME: 03/2021 NOME DA ESCOLA: ESTUDANTE: TURMA: BIMESTRE: 3º NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: TURNO: TOTAL DE SEMANAS: NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 141 PARA SABER MAIS: O que é Monarquia. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Monarquia e República. Formas de Governo. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Sobre as roupas dos Imperadores do Brasil. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. E disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. As coroas imperiais do Brasil. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. CasadoperíodoimperialemParaty.Disponívelem:. Acesso em: 04 maio 2021. ATIVIDADES 1 - Leia o texto abaixo, de autoria do historiador José Murilo de Carvalho, professor da UFRJ: “A enorme visibilidade do poder era sem dúvida em parte devida à própria monarquia com suas pompas, seus rituais, com o carisma da figura real. Mas era também fruto da centralização política do Estado. Havia quase unanimidade de opinião sobre o poder do Estado como sendo excessivo e opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade individual. Mas (...) este poder era em boa parte ilusório. A burocracia do Estado era macrocefálica: tinha cabeça grande mas braços muito curtos. Agi- gantava-se na corte mas não alcançava as municipalidades e mal atingia as províncias. (...) Daí a obser- vação de que, apesar de suas limitações no que se referia à formulação e implementação de políticas, o governo passava a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsável por todo o bem e todo o mal do Império.” Carvalho, J. Murilo de. TEATRO DE SOMBRAS. Rio de Janeiro, IUPERJ/ Vértice, 1988. De acordo com a análise do texto acima, como o poder monárquico fazia para ter visibilidade no con- texto do Brasil Imperial? 2 - Que importância você avalia que têm as cerimônias para a legitimação do poder político, seja em Monarquias ou em Repúblicas ? 142 3 - (ENEM 2009 cancelado) As imagens reproduzem quadros de D. João VI e de seu filho D. Pedro I nos respectivos papéis de mo- narcas. A arte do retrato foi amplamente utilizada pela nobreza ocidental, com objetivos de representa- ção política e de promoção social. No caso dos reis, essa era uma forma de se fazer presente em várias partes do reino e, sobretudo, de se mostrar em majestade. A comparação das imagens permite concluir que a) as obras apresentam substantivas diferenças no que diz respeito à representação do poder. b) o quadro de D. João VI é mais suntuoso, porque retrata um monarca europeu típico do século XIX. c) os quadros dos monarcas têm baixo impacto promocional, uma vez que não estão usando a coroa, nem ocupam o trono. d) a arte dos retratos, no Brasil do século XIX, era monopólio de pintores franceses, como Debret e) o fato de pai e filho aparecem pintados de forma semelhante sublinha o caráter de continuidade dinástica, aspecto político essencial ao exercício do poder régio. 143 4 -. Compare as imagens abaixo, de D. João VI, rei de Portugal, Brasil e Algarves, com as de seu filho e herdeiro D. Pedro I, Imperador do Brasil, levando em conta o que você reconhece como significados simbólicos da Monarquia. Disponível em: Acesso em: 04 maio 2021. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. 144 SEMANA 2 EIXO TEMÁTICO: Cultura e Política na construção do Estado Nacional Brasileiro. TEMA/TÓPICO: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. HABILIDADE(S): Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): os significados simbólicos da Monarquia; o exercício e legitimação do poder; sua relação com as liturgia políticas ao longo da história brasileira. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Brasil Império ( 1822-1889 ). INTERDISCIPLINARIDADE: Arte e Sociologia. TEMA: Os significados simbólicos da Monarquia - parte II Caro (a) estudante, nesta semana você vai conhecer um pouco sobre os significados simbólicos da Mo- narquia Brasileira e analisá-los. BREVE APRESENTAÇÃO Você já ouviu falar da cerimônia do beija-mão? Sabe por que era feita no Brasil monárquico? Você repa- ra em monumentos históricos e sabe como interpretá-los? Que tal tratarmos disso agora? PARA SABER MAIS: Paço Imperial: Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Quinta da Boa Vista: Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Palácios do Brasil Império: Disponível em: . Aces- so em: 04 maio 2021. O Palácio Imperial de Petrópolis: Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Museu Imperial de Petrópolis: Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. 145 ATIVIDADES A Família Real Portuguesa transferiu-se para o Brasil em Novembro de 1807, fugindo da invasão de Portu- gal por tropas napoleônicas. Essa família pertencia à Casa Real de Bragança ou à Dinastia de Bragança, começada em 1640 e que reinou até 1910, quando foi implantada a república em Portugal. A Família Real de Bragança reviveu um antigo costume de demonstração de poder da Idade Média, a Cerimônia do Beija-mão, que foi muitas vezes repetida no Rio de Janeiro, no século XIX: CERIMÔNIA DO BEIJA-MÃO Função medieval revivida pelos Bragança, a cerimônia de corte do beija-mão era uma antiga represen- tação pública, que punha o monarca em contato direto com o vassalo. Este, por sua vez, lhe apresen- tava as devidas reverências e suplicava por alguma mercê, frequentemente concedida pelo rei. Pleno de significado simbólico, o cerimonial reforçava a autoridade paternal do soberano protetor da nação, bem como o respeito à monarquia, confirmado pela postura altamente reverencial diante dos reis, e pelo fascínio que exercia sobre o povo em geral. Regras prescritas determinavam a seqüência de atos que levava ao ponto mais alto da cerimônia do beija-mão: chegando junto à sua majestade, por meio de uma genuflexão, que consiste em dobrar um pouco ambos os joelhos ficando o corpo inteiro, punha-se um joelho em terra e lhe beijava a mão. Após levantar, tornava-se a fazer outra genuflexão, e voltando- -se para o lado direito retirava-se da sala. Dom João recebia o público para a cerimônia todas as noites, exceto domingos e feriados, no palácio de São Cristóvão, acompanhado por uma banda musical. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. 1-Apósaleituradotextoanterior,analiseosignificadosimbólicodacerimôniadoBeija-mão,destacando as implicações políticas e sociais desse evento histórico. Disponível em : . Acesso em: 01 maio 2021. 146 2-Analiseapinturaacima-ACerimôniadoBeija-mãonaCortedeD.JoãoVI-feitaem1826porumartista e militar inglês conhecido apenas pelas iniciais A.P.D.G. De acordo com a imagem, que significados tinha essa cerimônia ? Justifique sua resposta. Analise a foto abaixo, da Estátua Equestre de D. Pedro I, feita pelo fotógrafo Marc Ferrez (1843-1923), uma imagem que está em domínio público e pertence ao acervo do Instituto Moreira Salles. Em seguida, responda a terceira questão desta semana: Domínio Público. Acervo do Instituto Moreira Salles. Disponível em: . Acesso em: 05 maio 2021. 3 - Que imagem de D. Pedro I o escultor procurou transmitir para quem observa a estátua presente na fotografia ? 4 - Na sua opinião, quais são os objetivos de erguer esse tipo de monumento ? 147 SEMANA 3 EIXO TEMÁTICO: Cultura e Política na construção do Estado Nacional Brasileiro. TEMA/TÓPICO: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. HABILIDADE(S): Analisar fontes ( jornais e revistas da época ) que expressam as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Segundo Reinado ( 1840-1889 ). INTERDISCIPLINARIDADE: Arte, Sociologia, Linguagens. TEMA: O Império em caricaturas - parte I Caro (a) estudante, nesta semana você vai analisar charges que foram publicadas em revistas brasilei- ras durante o Segundo Reinado ( 1840-1889 ) e vai aprender a interpretá-las. BREVE APRESENTAÇÃO Charge é um gênero textual que usa o desenho para fazer críticas a algum acontecimento daquela épo- ca por meio do humor. A palavra vem do Francês charge, que significa carga ou exagero. No caso, os desenhos exageram os traços de alguém ou de algo para torná-los burlescos ( cômicos; que causam riso por serem muito ridículos ). As charges foram criadas no começo do século XIX por desenhistas que queriam se expressar de forma original e inusitada ( fora do comum ). Muito publicadas em jornais e revistas da época, faziam críticas aos políticos e aos hábitos das pessoas. Para entender uma charge é necessário conhecer o contexto histórico em que foi feita; ou seja, o que estava acontecendo naquele momento naquela sociedade específica. No Brasil do século XIX, principalmente durante o Segundo Reinado (1840 -1889), foram publicados mui- tos jornais, e, principalmente, revistas, que usavam a charge como forma de expressão. O primeiro jornal brasileiro que publicou caricaturas como forma de sátira política foi o periódico Cabrião, de São Paulo, fundado em 1866, e que teve curta duração: foi fechado em 1867 devido às suas críticas ao Império. No Rio de Janeiro, nesse período, circularam dezenas de revistas com charges, com destaque para: O Arlequim, A Vida Fluminense, O Mosquito, Semana Illustrada, O Besouro, O Mequetrefe, A Comédia Social, A Galeria, O Contemporâneo, A Revista Illustrada. 148 PARA SABER MAIS: Segundo Reinado. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Vídeo que indica livros sobre a vida de D. Pedro II. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. O que é charge. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Charge, cartum e tirinha. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. História da caricatura no Brasil. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. ATIVIDADES Analise as charges seguintes, criadas durante o governo de D. Pedro II e publicadas em jornais da época: CHARGE “CARROSSEL PARTIDÁRIO” “O rei se diverte”, charge de Faria, publicada no jornal “O Mequetrefe”, 09/01/1878. TRANSCRIÇÃO DA IMAGEM: O caricaturista desenhou Pedro II como o eixo de um carrossel no qual giram os cavalinhos. Na barra do vestido da dama no cavalinho, lê-se “Partido Liberal”. Em oposição, o homem da charge representa o Partido Conservador. Quem gira o carrossel é uma idosa, em cujo vestido está escrito “diplomacia”. Tal como um carrossel, os partidos políticos giravam, isto é, revezavam-se no poder ao redor de D. Pedro II, o eixo central, e de acordo com o ritmo da diplomacia imperial, uma velha conhecida, maliciosa e esper- talhona. A diplomacia se limitava a uma troca de favores e de distribuição de títulos, cargos e pensões. Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues. Disponível em: . Acesso em: 23. abr. 2021. 149 1 - Quem é o homem representado no eixo do carrossel e qual a sua importância no que diz respeito ao equilíbrio político da época? 2 - O que essa charge revela sobre os partidos políticos durante o Segundo Reinado (1840-1889)? 3 - O desenhista representa a diplomacia como quem gira o carrossel. Qual sua função, no contexto do Segundo Reinado ? CHARGE “BALCÃO DE NEGÓCIOS” Pobre país ! A corrupção alimenta a vaidade, para dar vida ao patriotismo !” É a legenda da charge de Ângelo Agostini, publicada em “O Cabrião”, 1867. TRANSCRIÇÃO DA IMAGEM: Carregando sacos de dinheiro, clientes compram medalhas e títulos de nobreza que estão expostas na vitrine atrás do balcão. O vendedor na charge é o primeiro-ministro, observado pelo imperador, atrás dele. Aos pés deste, um indígena, símbolo da nação brasileira, esconde o rosto entre as mãos. A charge possui a seguinte legenda: “Pobre país! A corrupção alimenta a vaidade, para dar vida ao patriotismo !”. A venda de comendas (títulos de nobreza, cargos políticos e pensões para políticos e seus filhos), feita sob anuência do imperador, era uma forma de manipulação política e de aumentar as receitas do gover- 150 no no segundo reinado. Para isso, não se obedeciam a critérios de competência, mas o interesse em se obter vantagens materiais – fato que deixa a nação (representada pelo indígena) prostrada de vergonha. Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues. Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2021. 1 - De acordo com o texto acima, o que eram comendas, no Segundo Reinado ( 1840-1889), e como elas eram adquiridas ? 2 - Que ideias o chargista apresenta ao desenhar um indígena atrás do balcão, escondendo o rosto ? 151 SEMANA 4 EIXO TEMÁTICO: Cultura e Política na Construção do Estado Nacional Brasileiro. TEMA/TÓPICO: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. HABILIDADE(S): Analisar fontes ( jornais e revistas da época ) que expressam as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Segundo Reinado ( 1840-1889 ). INTERDISCIPLINARIDADE: Arte, Sociologia, Linguagens. TEMA: O Império em caricaturas - parte II Caro (a) estudante, nesta semana você vai analisar charges que foram publicadas em revistas brasileiras durante o Segundo Reinado ( 1840-1889 ) vai interpretá-las e contextualizá-las em seu momento histórico. BREVE APRESENTAÇÃO Charge é um gênero textual que usa o desenho para fazer críticas a algum acontecimento daquela épo- ca por meio do humor. No Brasil do século XIX, principalmente durante o Segundo Reinado (1840 -1889), foram publicados mui- tos jornais, e, principalmente, revistas, que usavam a charge como forma de expressão. No Rio de Janeiro, foi fundada a revista Semana Illustrada, que circulou de Dezembro de 1860 a Abril de 1876, período em que o Imperador do Brasil era D. Pedro II. Uma inovação na imprensa da época, jun- tava texto e imagem para fazer críticas políticas e sociais. Foi fundada por aquele que é considerado o criador da imprensa humorística ilustrada no Brasil, o imigrante alemão Henrique Fleiuss, desenhista, caricaturista, pintor de aquarelas e proprietário de tipografia. Um outro nome de destaque é o do desenhista italiano Angelo Agostini (1843-1910), o mais importante artista gráfico do Segundo Reinado (1840-1889). Angelo Agostini fundou, em Janeiro de 1876, a Revista Illustrada, que hojeemdiaéumafontedepesquisahistóricamuitoimportanteparanosrevelaroscostumesda época. PARA SABER MAIS: Sobre a História das caricaturas no Brasil: Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Sobre Angelo Agostini: Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Sobre a Revista Illustrada:Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=_DBGnVb6pIk>. Acesso em: 04 maio 2021. Sobre as primeiras revistas brasileiras: Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. 152 ATIVIDADES Observe a imagem a seguir: O indígena, representando o Império, coroa com louros o monarca. Xilogravura, 1869. O indígena, representando o Império, coroa com louros o monarca. Xilogravura, 1869. Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente, com o cabeção de penas de papo de tucano em volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco, coroado como um César em meio a coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em sinônimo de nacionalidade. SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado). 1 - No Segundo Reinado, a monarquia brasileira recorreu ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de tal estratégia era: a) exaltar o modelo absolutista e despótico. b) valorizar a mestiçagem africana e nativa. c) reduzir a participação democrática e popular. d) mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano. e) obscurecer a origem portuguesa e colonizadora. Blog: Ensinar História – Joelza Esther Domingues. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. 153 2 - Observe a charge a seguir e responda. Charge de AGOSTINI, A. Revista Illustrada, n. 309, 29 jul. 1882 (adaptado). Segundo a charge, os últimos anos da Monarquia foram marcados por a) debates promovidos em espaços públicos, contando com a presença da família real. b) atividades intensas realizadas pelo Conde D’Eu, numa tentativa de salvar o regime monárquico. c) revoltas populares em escolas, com o intuito de destituir o monarca do poder e coroar seu genro. d) críticasoriundasprincipalmentedaimprensa,colocandoemdúvidaacontinuidadedoregimepolítico. e) dúvidas em torno da validade das medidas tomadas pelo imperador, fazendo com que o Conde D’Eu assumisse o governo. Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues. Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Questão 19 A charge da questão anterior, de Angelo Agostini, tem o Conde D’Eu, o marido da Princesa Isabel, como personagem principal. Ao fundo, vemos seu sogro, o Imperador D. Pedro II, em situação semelhante à representada na capa da Revista Illustrada, conforme você pode analisar a seguir. Disponível em : . Acesso em:06 maio 2021. 154 3 - A charge acima é do ano de 1887, quando D. Pedro II tinha 62 anos e faltavam apenas dois anos para a Proclamação da República. Que mensagem essa charge passa do imperador ? 155 SEMANA 5 EIXO TEMÁTICO: Cultura e Política na Construção do Estado Nacional Brasileiro. TEMA/TÓPICO: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. HABILIDADE(S): Analisar manifestações culturais: festas e celebrações religiosas e profanas. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Brasil Império ( 1822-1889 ). INTERDISCIPLINARIDADE: Sociologia. TEMA: Festas e celebrações religiosas no Brasil Império ( 1822-1889 ) parte I Caro (a) estudante, nesta semana você vai conhecer como eram festas e celebrações religiosas no Brasil Império. BREVE APRESENTAÇÃO Os príncipes, no século XIX, ainda não podiam se casar com quem conhecessem pessoalmente. Os casa- mentos eram acordos entre famílias de reis de diferentes países. D. Pedro I, depois de ter ficado viúvo da imperatriz Leopoldina, ainda se casou de novo, com a Princesa Amélia de Leuchtenberg, neta de Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte, e de seu primeiro marido. Um príncipe escolhia uma princesa de acordo com a imagem que visse dela em uma pintura – e nem sem- pre essa imagem correspondia à realidade, como aconteceu com o retrato da Princesa Teresa Cristina das Duas Sicílias, escolhida por D. Pedro II para sua esposa. Ao desembarcar no Rio de Janeiro, ela foi uma decepção para D. Pedro, que, no entanto, teve que se casar assim mesmo. Entre os jovens que não eram nobres os casamentos também eram acordos – sempre entre famílias da mesma classe social. De preferência, o rapaz deveria ser de família de mais posses e prestígio do que a moça. A diferença com relação aos nobres é que os jovens se encontravam pessoalmente várias vezes antes de ficarem noivos. PARA SABER MAIS: Exposição sobre a Princesa Leopoldina: Disponível em: . Acesso em: 04 maio 2021. Disponível em: . Acesso em: 04...