O retorno da natureza como fonte inspiradora da arte é uma das características do Romantismo

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O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII pela Revolução Industrial, que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa, que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se mais complexa.

Um dos primeiros movimentos artísticos que surge em reação ao Neoclassicismo do século XVIII é o Romantismo e historicamente situa-se entre 1820 e 1850. Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista.

O termo romântico foi empregue pela primeira vez na Inglaterra para definir o tema das novelas pastoris e de cavalaria que existiam nessa época. Romântico significava pitoresco: expressão de uma emoção que é definida e que foi provocada pela visão de uma paisagem.

O termo romântico passou depois a ser adotado no movimento artístico-filosófico Romantismo, que seguiu as ideias políticas e filosóficas do século das luzes (liberdade de expressão e afirmação dos direitos dos indivíduos) e também as ideias de um movimento alemão chamado – Strürm und Drang (que tinha como principais elementos o sentimento e a natureza).

Características:

  • Cultivo da emoção, da fantasia, do sonho, da originalidade, evasão para mundos exóticos onde se podia fantasiar e imaginar;
  • Exaltação da natureza;
  • Gosto pela Idade Média (porque tinha sido o tempo de formação das nações);
  • Defesa dos ideais nacionalistas (liberdade individual, liberdade do povo);
  • Panteísmo (doutrina segundo a qual Deus não é um ser pessoal distinto do mundo, Deus e o mundo seriam uma só substância);
  • Individualismo, visão de mundo centrada nos sentimentos do indivíduo.
  • Subjetivismo, o artista idealiza temas, exagerando em algumas das suas características (por exemplo, a mulher é vista como uma virgem frágil; a noção de pátria também é idealizada).

É na Alemanha que se manifesta pela primeira vez a estética da interioridade, que considera a arte como um instrumento para se atingir o cerne da criação, para se entrar em contato com a natureza infinita, através do sentimento sublime.

É o início da pintura moderna de paisagem, capaz de exprimir, melhor do que outro, certos aspectos da sensibilidade do homem oitocentista.

No século XIX aparece um movimento de reação que procura os fundamentos da arte nas antigas realidades nacionais. O gosto pela arqueologia torna-se extensivo à Idade Média e redescobre-se o românico e o gótico, que os artistas tentam fazer reviver em suas obras. Dedicam-se à redescoberta das técnicas construtivas desses dois estilos, chegando à conclusão que as soluções técnicas da Idade Média eram tão racionais como as clássicas greco-romanas.

O romantismo procura elementos rústicos e entrega-se às realizações espontâneas, o que dá origem à incorporação, na nossa cultura, de vários conhecimentos acumulados pelos povos primitivos ou que se desenvolveram longe da Europa civilizada. Isto leva ao estudo das artes chinesa, japonesa, indiana e a africana.

Com o regresso à Idade Média, o romantismo recusa as regras impostas pelas academias neoclássicas, pois estas eram inspiradas nos valores clássicos (ordem, proporção, simetria e harmonia).

Os arquitetos românticos preferem:

  • Irregularidades nas estruturas espaciais e volumétricas;
  • Preferência pelas geometrias mais complexas e pelas formas curvas;
  • Efeitos de luz;
  • Movimentos dos planos;
  • Pitoresco de decoração (tudo o quer pode ser pintado ou representado em imagem).

Com a recuperação das formas artísticas medievais (românico e o gótico) acompanhada do gosto pelo exótico contido nas culturais orientais (bizantina, chinesa e árabe) evidenciando as características de revivalismo, ecletismo, historicismo e exotismo.

Exemplos de arquitetura romântica

Construções Neogóticas

O novo edifício do parlamento inglês, que tomou lugar do antigo Palácio de Westminster, destruído por um incêndio em 1834, é um testemunho de revivalismo gótico e do entusiasmo dos ingleses por este estilo.

O incêndio destruiu grande parte da construção, apenas o Westminster Hall, a Torre das Joias, a cripta da Capela de Santo Estevão e os claustros sobreviveram. Foi nomeada uma Comissão Real para estudar a reconstrução do palácio e decidir se este deveria ser reedificado no mesmo local, bem como o estilo que deveria seguir. Foi decidido que deveria evitar-se um traço neoclássico, semelhante ao da Casa Branca ou do Capitólio, ambos nos Estados Unidos, devido às suas conotações com a revolução e o republicanismo. O estilo gótico incorporava valores conservadores. Em 1836, depois de estudar 97 propostas rivais, a Comissão Real escolheu o projeto de Charles Barry para um palácio em estilo gótico. A Primeira Pedra foi colocada em 1840; a Câmara dos Lordes ficou completa em 1847 e a Câmara dos Comuns em 1852. Apesar de a maior parte do trabalho estar pronta em 1860, a construção só foi finalizada uma década depois.

Em Paris temos a Igreja de Santa Clotilde que na sua construção foram utilizados materiais modernos, exemplo disso é a abóboda central construída com vigas de ferro e aço. A restauração da igreja de Notre-Dame de Paris, por Viollet-le-Duc, também utilizou elementos de construção modernos.

O Castelo de Neuschwanstein, na Baviera, foi inspirado na obra do grande amigo e protegido de Luís II da Baviera, o compositor Richard Wagner. Foi desenhado por desenhista de cenários teatrais e não por um arquiteto. Possui 6 mil metros quadrados, 4 andares e 80 metros e altura. Recorreu às estruturas moderna como por exemplo: engenhos a vapor elétricos, ventilação moderna e canalizações de aquecimento. A decoração de algumas salas é inspirada nas obras de Wagner, uma delas reproduz uma gruta com muitas estalagmites e, no reinado de Luís II, tinha uma cascata.

Nos Estados Unidos destacamos a Catedral de Saint Patrick com características neogóticas como as altas torres pontiagudas e a decoração de vitrais e esculturas. Foi construída entre 1858 e 1878 e projetdada pelo arquiteto James Renwick, Jr.

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Construções Neorromânicas

Um bom exemplo de construção Neorromânica são as muralhas da cidadela de Carcassone, que teve a ocupação dos Celtas, Galo-romanos e Visigodos. No final do século XIX, foi redescoberta por turistas ingleses, já em ruínas, foi, então, encomendado o restauro do arquiteto Viollet-le-Duc.

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Construções Neobarrocas

A Ópera de Paris tem seu edifício sobrecarregado e de uma vulgaridade luxuosa. Reflete o gosto da classe criada pela Revolução Industrial, novos ricos que se viam a si próprios como herdeiros da velha aristocracia e assim achavam os estilos pré-revolucionários mais atraentes que o Clássico ou o Gótico.

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Construções Neomedievais

O Castelo de Pierrefonds é original do século XII, no século XVII foi sitiado e invadido pelas tropas de Richelieu e chegou ao século XIX em ruínas. Em 1810, foi comprado por Napoleão Bonaparte por 3 mil francos. Em virtude da redescoberta da arquitetura da Idade Média, em 1857, o Imperador Napoleão III contrata o arquiteto Eugéne Viollet-le-Duc para a restauração do edifício. Era para ser uma simples recuperação no estado das partes habitáveis, devendo permanecer as ruínas como decoração, mas em 1861, o projeto ganha amplitude e se faz dele uma residência imperial. Em 1885 os trabalhos foram paralisados e a decoração das salas permaneceu inacabadas. O arquiteto não se baseou na história do edifício, mas inventou e recriou, utilizando vários estilos (ecletismo), exemplo disso são as galerias renascentistas e as pinturas policromas medievais.

O homem desta época desenvolveu o gosto pelas viagens, dando asas ao seu espírito romântico, irrequieto, sonhador e sempre insatisfeito. Utilizou a música e a literatura para visualizar terras e ambientes desconhecidos. Havia o hábito de colecionar estampas japonesas e coisas vindas do Oriente, através do comércio intercontinental que começava a chegar ao Ocidente.

A sociedade desta época alimentou o gosto pelo exótico e raro, pois a alta burguesia apoiava-se no seu dinheiro para cultivar a sua excentricidade, demonstrada pelas viagens e pelo consumo da arte. Esta nova tendência utiliza a arquitetura para recriar ambientes e cenários de outras culturas.

Assimetrias deliberadas e composições pitorescas permitiram aos arquitetos a introdução de novos efeitos visuais, a demonstrar diferentes relações com a natureza e originar sensações aprazíveis. Os arquitetos depararam-se com uma diversidade formal que lhes permitia construir estruturas mais elaboradas e com efeitos visuais completamente novos que originam uma nova tendência: o Exotismo.

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Construções Neoárabes

O Pavilhão Real, em Brighton na Inglaterra, apresenta cúpulas em forma de cebola, derivam da arquitetura mongol, é uma metáfora exótica que representa o Império Britânico. Chaminés disfarçadas de minaretes e grades trabalhadas em formato de ferradura.

Outras construções neoárabes na Inglaterra são: a Casa Sezincote, em Gloucestershiree o Pagode Chinês dos Jardins de Kew.

Em Portugal a arquitetura romântica chegou por um estrangeiro casado com a Rainha de Portugal, D. Maria II, Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, um príncipe alemão amigo do Barão de Eschwege, um arquiteto que trabalhava há muito para a família real e que o ajudou na primeira grande obra desse estilo: o Palácio da Pena.

O Palácio do Buçaco é um revivalismo de duas construções portuguesas que simbolizam o Manuelino: a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos. O corpo central é uma réplica da Torre de Belém e a arcada do claustro é uma réplica do Mosteiro dos Jerónimos. No decurso do palácio existem ainda várias alusões decorativas ao Convento de Cristo em Tomar.

Estação do Rossio, em Lisboa também representa o estilo neomanuelino. Já o Palácio da Regaleira é considerada uma construção eclética, pois utiliza revivalismos góticos, manuelinos, renascentistas e românicos. Assim como o Santuário de Santa Luzia que revive os estilos românico, bizantino e gótico.

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PINTURA

Enquadramos a pintura dentro período de 1820-1850 que traz influências da pintura pré-romântica de finais do século XVIII, do Grupo Os Nazarenos, que era um grupo de pintores alemães do tempo do neoclassicismo que formaram em Roma uma comunidade para estudar e pintar a partir da arte italiana do Renascimento e dos pré-rafaelitas, que era um grupo de pintores que surgiu na Inglaterra cerca de 1848 e que procurava inspiração nos pintores italianos anteriores à Rafael. Foi este grupo que trabalhou no período tardo-romântico e fez a transição para o Realismo e para o Simbolismo.

As principais características da pintura romântica são:

  • Corte com o academicismo neoclássico;
  • O artista emancipa-se da encomenda e faz a sua obra baseado nos impulsos da sua alma e na sua própria inspiração;
  • A pintura é bastante individualizada e diversificada no que diz respeito ao próprio estilo e aos temas;
  • Pretende integrar o observador, tal como no barroco, mas agora ela já não se serve dos desconcertantes efeitos trompe l’oeil, que diluem fronteira entre a aparência e a realidade. Aqui o observador, assim como os personagens representados principalmente de costas, contempla as paisagens distantes que se desdobram à sua frente;
  • Uma pintura romântica pretende ser contemplada e o observador terá que dar um significado à pintura consoante às suas emoções;
  • O pintor lança um olhar subjetivo sobre o mundo objetivo e apresenta-nos uma imagem filtrada pelas suas emoções. O artista torna-se o intérprete do mundo.

Os temas da pintura romântica são divididos em três grupos. O primeiro, não são temas novos, mas são tratados com a mentalidade romântica e seus novos conceitos artísticos: históricos, literários, mitológicos, retratos e autorretratos. O segundo, são temas que representam a alma romântica, emocional e apaixonada, idealista e simples, como:

  • Retirados da atualidade político-social da época (naufrágios, revoltas sociais, lutas nacionalistas e seus heróis, lutas pela libertação de minorias);
  • Inspirados no mundo dos sonhos e do fantástico (mundo interior do artista)
  • Costumes populares (feiras e romarias)
  • Tradições, hábitos e raças exóticas (civilizações não europeias, como a China, Japão, Índia e Norte da África)
  • Vida animal (animais selvagens e indomados)
  • Paisagens (retratadas com simplicidade e nostalgia, de uma forma dramática e emocional, projetando o estado de espírito do próprio artista).

E o terceiro grupo, retrata a pintura de paisagem revelando-se o gênero predileto desse período. São composições solitárias e indefesas perante as forças da natureza, olhando nostalgicamente para o horizonte ou composições com árvore mortas e ruínas cobertas por vegetação, que mostram a passagem do tempo e o ciclo da evolução.

Das características do estilo, destacamos:

  • A cor prevalece sobre o desenho linear e são utilizadas cores variadas explorando contrastes fortes e não harmoniosos;
  • Os intensos efeitos de claro-escuro dão um lado mais artificial e dramático à luz. A luz focaliza-se sobre o ponto que se quer evidenciar na composição, acentuando a expressividade e o sentimentalismo das cenas;
  • Utilização do óleo e da aquarela;
  • A composição utiliza estruturas agitadas, movimentadas, orientadas por linhas oblíquas, diagonais e sinuosas que reforçam o sentido trágico, dramático e heroico dos temas.

Caspar David Friedrich (1774-1840) pintor alemão, observou e desenhou a natureza, para depois pintar seus quadros no ateliê, porém não se limitou a representa-las, ele dá-lhe um significado suplementar, expresso através de símbolos, como a figura de costas, as nuvens, a neblina, o horizonte. O homem de costas é como se fosse um emblema da experiência romântica da natureza: sozinho nas alturas, olha para um ponto inatingível e o que vê é, ao mesmo tempo, algo de exterior e a projeção do seu Eu.

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Francisco José de Goya y Lucientes (1746-1828) foi pintor e gravador espanhol. Conhecido simplesmente como Francisco de Goya, sua arte retratava uma mitologia povoada por sonhos e pesadelos, seres deformados, tons opressivos. Senhor absoluto da caricatura do seu tempo. Trabalhou temas diversos: retratos de personalidades da corte espanhola e de pessoas do povo, os horrores da guerra, a ação incompreensível de monstros, cenas históricas e as lutas pela liberdade.

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Joseph Mallord William Turner (1775-1851) foi pintor inglês, considerado por alguns um dos precursores da modernidade na pintura, em função dos seus estudos sobre cor e luz. Turner representou grandes movimentos da natureza, mas por meio do estudo da luz que a natureza reflete, procurou descrever uma certa atmosfera da paisagem. Uma das primeiras vezes que a arte registra a presença da máquina, uma locomotiva, foi na sua pintura Chuva, Vapor e Velocidade. Parece ser a tomada de consciência do artista de que a máquina invadiu o espaço natural e começou a fazer parte do universo da pintura.

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John Constable (1776-1837) ao contrário de Turner, a natureza retratada por esse pintor inglês é serena e profundamente ligada aos lugares onde o artista nasceu, cresceu e trabalhou ao lado do pai. Muitos elementos de suas paisagens, moinhos de vento, barbaças carregadas de cereais, faziam parte da vida cotidiana do artista quando jovem. Através de uma gama de cores conseguida por meio da observação e do contato direto com a natureza, o artista obteve efeitos de admirável vivacidade.

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William Blake (1757-1827) inglês que viveu num período significativo da história, marcado pelo iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra. Poeta, pintor e gravador, ilustra os seus próprios livros e trena traduzir em imagens a grande força visionária da sua inspiração poética e linguística, contribuindo para a renovação da sensibilidade que é típica do romantismo.

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Eugène Delacroix (1798-1863) é considerado o mais importante representante do romantismo francês. Suas obras apresentam forte comprometimento político e o valor da pintura é assegurada pelo uso das cores, das luzes e das sombras, dando-nos a sensação de grande movimentação. Representava assuntos abstratos personificando-os (alegorias). Culto, dono de uma língua ferina, rico e namorador. Amigo do compositor Frèderic Chopin, inimigo do romancista Honoré de Balzac, admirado pelo poeta Charles Baudelaire e indiferente às demais celebridades de seu tempo, Delacroix tinha noção da própria grandeza. “A principal qualidade de um quadro é ser uma festa para os olhos”, escreveu na derradeira nota de seus famosos diários, em 1963, menos de dois meses antes de morrer. Nascido num momento crucial da História da França, aquele em que a burguesia revolucionária colhia os frutos de seu triunfo sobre a monarquia dos reis Capeto, o pintor viveu a maior parte da vida jovem e adulta num mundo que voltava aos poucos à antiga ordem natural das coisas. Assistiu à ascensão e queda de Napoleão Bonaparte, a restauração da dinastia dos Bourbon e, finalmente, a entronização do rei Luís Felipe, em 1830. Seu quadro mais conhecido A Liberdade Guiando o Povo, muitas vezes tomado como um símbolo das lutas populares e republicanas, foi feito por inspiração do movimento que levou Luís Felipe ao trono da França.

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Jean-Louis André Théodore Géricault (1791- 1824) pintor francês que nos seus primeiros quadros demonstrou grande admiração pelos cânones neoclássicos. Depois de prestar o serviço militar, Géricault viajou para Itália, onde estudou profundamente as obras de Rafael e Michelangelo. Na colta, e, 1817, iniciou o que seria sua obra-prima, A Balsa da Medusa. Embora o tema do naufrágio seja coerente com o desespero romântico, o quadro faz uma crítica à culpa do governo pelo acidente. Sua obsessão chegou a leva-lo a falar com sobreviventes nos hospitais e inclusive a fazer esboços dos mortos no necrotério. A doença, a loucura e o desespero são uma constante nos seus quadros. Morreu, vítima de um acidente.

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O Romantismo no Brasil teve raízes nas primeiras décadas do século XIX, com o aparecimento de vários naturalistas estrangeiros que vinham em busca de terras ainda por explorar. Além da motivação puramente científica dessas expedições, entre eles havia diversos pintores e ilustradores impulsionados pela tendência romântica de valorização da natureza e pelo fascínio para com o exótico.

ESCULTURA

A escultura teve que encontrar meios técnicos de expressividade para representar o espírito romântico exaltando sentimentos e emoções. Expressa reação ao Neoclassicismo, evitando as composições estáticas e as superfícies lisas e polidas. Há a exaltação da expressividade através de composições movimentadas e de sentido dramático.

A temática em geral era natureza, animais e plantas, temas heroicos e cenas de fantasia e da imaginação.

Destacamos alguns escultores românticos:

Antoine-Louis Barye (1796-1875) francês nascido em Paris, começou sua carreira como ourives e estudou na École des Beaux Arts, em 1818, mas foi só em 1823 que descobriu sua vocação, ao iniciar seus estudos em desenho e modelagem de esculturas em escala reduzida. É considerado um dos principais artistas em representação de animais da escola francesa.

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François Rude (1784-1855) nasceu em Dijon, na França, extremamente patriótico e devoto de Napoleão, ele foi um dos escultores que participou artisticamente na construção do monumento Arco do Triunfo, em Paris, com sua obra em alto relevo A Partida dos Voluntários.

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Jean-Baptiste Carpeaux (1827-1875), nasceu em Valenciennes, na França. Em 1842, foi para Paris e trabalhou em diversos lugares para pagar alguns e completar sua formação.

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A palavra romantismo designa uma maneira de se comportar, de agir, de interpretar a realidade. O comportamento romântico caracteriza-se pelo sonho, por uma atitude emotiva diante das coisas e esse comportamento pode ocorrer em qualquer tempo da história.

O ballet nasceu em 1489, em Itália, quando se realizou um espetáculo por ocasião do casamento do duque de Milão. Nessa altura, só havia bailarinos masculinos, já que as mulheres não estavam autorizadas a dançar e as roupas eram pesadas, o que limitava a variedade de passos; a presença das mulheres apenas começou a ser aceita em finais do século XVII. O ballet surgiu na sequência dos espetáculos que os nobres ofereciam aos visitantes, onde havia poesia, música, mímica e dança. Leonardo Da Vinci chegou a desenhar cenários para estes espetáculos.

O balé romântico buscava através da técnica a expressão, a fluidez do corpo e do movimento. Temos como característica dele a idealização do amor, a elevação do espírito, a divisão entre Vivos X Espíritos. No balé romântico encontramos a mulher idealizada, etérea, inacessível, inalcançável. A dança na ponta de pés, uma imagem de marca do ballet, apareceu no século XIX, usavam a sapatilha de ponta como instrumento técnico que deixava a mulher mais leve e mais expressiva. Tinha cenários sombrios e camponeses idealizados. A grande parte dos balés românticos era composta por dois atos, um em um mundo real e o outro no mundo espiritual que se chamava ato branco.