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O ARGUMENTO DO SONHO DE DEsCartes Introdução: A proposta deste trabalho será relacionar os pensamentos do filósofo Descartes com o filme Matrix (1999), mais especificamente no que concerne ao argumento do sonho e a proposta da filosofia cartesiana de duvidar da realidade, ideia que se pode observar claramente no tema do filme, que trata, entre outras coisas, de um despertar do mundo das ilusões, representado no filme pela Matrix, que seria uma realidade simulada à qual os seres humanos estariam presos, para o mundo real. Descartes e a Teoria do Cogito: René Descartes, considerados por muitos como o pai da filosofia moderna, viveu no começo do século XVII, em um período conhecido como Revolução Científica, quando foi introduzido, por Francis Bacon, o chamado é todo científico que possibilitou o início de uma época em que o estudo da realidade se dava a partir da sua observação e da utilização da lógica. O espírito da época influenciou a filosofia de Descartes, que procurou, a partir de posições mais relutantes em aceitar qualquer argumento, estabelecer a possibilidade do conhecimento verdadeiro, um conhecimento estável e resistente, utilizando-se da dúvida metódica como ferramenta filosófica. Descartes procurou encontrar verdades que não são passíveis de dúvida e, para isso, elaborou um método que foi por ele apresentado no livro “Discurso do Método”, em 1637. Tal mecanismo proposto se apresentava como uma série de preceitos que visavam guiar a interpretação da realidade pelo caminho da razão absoluta, excluindo assim, não só aquilo que se pode provar como falso, mas também o que não pode ser provado como verdadeiro. O primeiro princípio é o de “jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal”. O segundo, o de “dividir cada uma das dificuldades examinadas em tantas parcelas quantas possíveis e quantas fossem necessárias para melhor resolvê-las”. O terceiro é o de conduzir os pensamentos
O argumento do sonho cartesiano não foi originalmente criado por Descartes. O argumento do sonho é a postulação de que o ato de sonhar providencia evidência preliminar de que os sentidos através dos quais confiamos para distinguir realidade de ilusão não devem ser plenamente confiáveis, e como tal, qualquer estado que dependa dos sentidos devem ser, no mínimo, cuidadosamente examinados e testados com rigor para determinar se algo é de fato "real". Enquanto as pessoas sonham, normalmente são se apercebem que o estão a fazer (se se apercebem, é chamado de sonho lúcido). Este fato levou filósofos a supor se não estaremos num estado de sonho constante em vez de numa realidade acordada. Na filosofia ocidental esta questão foi referida por Platão, na sua obra Teeteto, e também na Metafísica de Aristóteles. Tendo recebido um grande atenção por parte de René Descartes, na sua obra Meditationes de prima philosophia, o argumento do sonho tornou-se uma das hipóteses do ceticismo mais proeminentes. ! , ! , ! , ! , , , ! , , ! , , ! , , ! , , ! , , , ? . , , , ! , , ! , , , ! , , , ! , ., !O argumento do sonho cartesiano não foi originalmente criado por Descartes. O argumento do sonho é a postulação de que o ato de sonhar providencia evidência preliminar de que os sentidos através dos quais confiamos para distinguir realidade de ilusão não devem ser plenamente confiáveis, e como tal, qualquer estado que dependa dos sentidos devem ser, no mínimo, cuidadosamente examinados e testados com rigor para determinar se algo é de fato "real". Enquanto as pessoas sonham, normalmente são se apercebem que o estão a fazer (se se apercebem, é chamado de sonho lúcido). Este fato levou filósofos a supor se não estaremos num estado de sonho constante em vez de numa realidade acordada. Na filosofia ocidental esta questão foi referida por Platão, na sua obra Teeteto, e também na Metafísica de Aristóteles. Tendo recebido um grande atenção por
O argumento do sonho é a postulação de que o acto de sonhar providencia evidência preliminar de que os sentidos através dos quais confiamos para distinguir realidade de ilusão não devem ser plenamente confiáveis, e como tal, qualquer estado que dependa dos sentidos devem ser, no mínimo, cuidadosamente examinados e ... O que é o argumento do erro dos sentidos?O argumento da ilusão é um argumento que defende a existência de dados dos sentidos, aquilo que percepcionamos não são as próprias coisas em si. Os objectos externos são dados aos sentidos, pelo que se designam às vezes por dados sensíveis. ...
Qual a questão determinante para o argumento de Descartes?
Como influenciou a filosofia de Descartes?
Será que as pessoas sonham?
O Argumento do Sonho é parte fundamental da obra Meditações, de Descartes. Esse nos leva a dúvidas do estado em que estamos no “agora”, de onde inicia o nosso sonhar e o nosso momento de vigília, e qual deles seria um estado real de consciência. A dúvida cartesiana é justificada por três argumentos. Primeiramente, a ilusão dos sentidos, ou seja, não poderíamos confiar nos nossos sentidos, os quais são limitados e enganosos. Em segundo lugar, não sabemos distinguir o mundo externo daquilo que é produto de nossa mente (argumento dos sonhos). Os sonhos são experiências ancestrais vivenciadas pelo homem desde a mais remota antiguidade. Para o psicólogo Carl Gustav Jung, ex-discípulo de Freud, os sonhos vão além da realização dos desejos humanos reprimidos no inconsciente. ... Mais precisamente, o princípio da dúvida hiperbólica, embora formulado no início das Meditações (“tomar as coisas duvidosas como falsas”), desempenharia um papel crucial na inferência contida nesse argumento, que o leitor comum que Descartes teria em mente tende a desconsiderar. Resposta: Ele não os achava útil em sua teoria de dúvida hiperbólica, pois ele acreditava no racionalismo, e não na experimentação, assim os sonhos e a imaginação eram apenas uma parte do cérebro funcionando, e não um método filosófico. O argumento da ilusão é um argumento que defende a existência de dados dos sentidos, aquilo que percepcionamos não são as próprias coisas em si. Ao invés, são meramente dados que nos são apresentados na nossa experiência sensorial, os dados sensíveis. Quanto à presença de argumentos céticos na dúvida cartesiana, pode-se aferir isso pelo fato de que o filósofo duvida dos sentidos, da realidade tal qual ela se apresenta e, ainda, do mundo exterior. ... Essa tese, que é contrária à de Popkin, há a defesa de que o ceticismo acadêmico é a marca o pensamento de Descartes. Resumo: Trata-se de uma leitura de textos de Descartes, a partir da questão da dúvida, voltada a apreender a pretensão do Filósofo em firmar um método coerente e rígido para assentar a ciência moderna. A) Qual é, para Descartes, a relação existente entre o gênio maligno e a coisa pensante (Res cogitans)? ... Descartes afirma a existência do mundo a partir da noção de que existe um Deus per- feito que, tendo criado as coisas que exis- tem, me leva a crer que este mundo existe. O génio maligno foi uma metáfora usada pelo filósofo francês René Descartes para evidenciar que nenhum pensamento por si mesmo traz garantias de corresponder a algo do mundo. Anuncia o génio maligno como um ente que coloca na cabeça dele, Descartes, pensamentos bastante evidentes, contudo, falsos. Resposta: Ele não os achava útil em sua teoria de dúvida hiperbólica, pois ele acreditava no racionalismo, e não na experimentação, assim os sonhos e a imaginação eram apenas uma parte do cérebro funcionando, e não um método filosófico. O pensamento do francês René Descartes destaca-se na Modernidade. O primeiro racionalista moderno defendeu que o conhecimento era inato ao ser humano e propôs um método dedutivo como ponto inicial de qualquer conhecimento que se pretenda verdadeiro, claro e distinto. Descartes (16), pensador e articulador da modernidade vai buscar a valorização da razão, do indivíduo e a supremacia da vontade tal como os humanistas. ... Formula a “Dúvida Metódica”, que consiste num argumento contra a ilusão dos sentidos-certeza da existência do pensamento. O argumento da ilusão é um argumento que defende a existência de dados dos sentidos, aquilo que percepcionamos não são as próprias coisas em si. Os objectos externos são dados aos sentidos, pelo que se designam às vezes por dados sensíveis. ... A expressão “pessoa cartesiana” é usada para caracterizar uma pessoa inflexível, que pensa e age sempre da mesma forma. Os primeiros têm que a suspensão se dá por meio da constatação da equipolência, que leva à ataraxia. Já a segunda doutrina sustenta que a suspensão do juízo é fruto da incompreensibilidade das coisas, tendo como propósito de evitar o erro (Cf. Trata-se do “Método Cartesiano”, que consiste num ceticismo metodológico, ou seja, o ato de duvidar de tudo aquilo que pode ser colocado em dúvida, mas tendo como objetivo encontrar a verdade, não se tratando, portanto, de uma dúvida radical e sem finalidade, mas sim de uma etapa para busca de um conhecimento absoluto ... O que é correto afirmar sobre o método cartesiano? (A) O método cartesiano considera os problemas de fácil resolução a partir do. momento que é examinado através de todas as etapas do método. ... no seu todo para uma resolução mais adequada, do ponto de vista metodológico. |