Como surgiu o imperio romano do oriente

Como surgiu o imperio romano do oriente

A origem desse império se deve ao imperador romano no ocidente Constantino, que teve a ideia de construir a cidade de Constantinopla na região da atual Turquia, por ser um lugar estratégico e de boa posição geográfica.

Por que o Império Romano do Oriente recebeu a denominação de Império Bizantino?

O Império Romano do Oriente: os bizantinos A parte oriental do Império Romano passou a ser também denominada Império Bizantino, pois sua capital era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio. No século IV, sob o governo do imperador romano Constantino, a cidade foi reformada e recebeu o nome de Constantinopla.

Qual o nome que recebeu a igreja do Império Bizantino?

Em 1054, a Igreja Bizantina separou-se da Igreja Católica Romana e passou a ser conhecida como Igreja Ortodoxa.

Qual a relação entre a queda do Império Romano e o surgimento do Império Romano do Oriente ou Império Bizantino?

A cidade serviria como uma capital oriental para o Império Romano. O desenvolvimento do Império Bizantino ocorreu a partir da queda de Roma em 478 d.C. Com a porção ocidental do Império Romano enfraquecida após as invasões bárbaras, restou a Constantinopla seguir com o legado daquela civilização.

Como foi o Império Romano dividido entre Oriente e Ocidente?

  • Vários imperadores fortes iriam reunir o império em um único comando, mas com a morte de Constantino, Império Romano foi sucessivamente dividido entre o Oriente e o Ocidente.

Quais foram os períodos de reconquista pelo Império Romano do Oriente?

  • Apesar de breves períodos de reconquista pelo Império Romano do Oriente, o Império do Ocidente não conseguiu restabelecer o território e influências que os bárbaros germânicos tinham adquirido ao aproveitarem-se da desunião e enfraquecimento do império.

Como surgiu o Império Romano?

  • Como surgiu o Império Romano? O maior império da história começou por volta do século 8 a.C., na região do rio Tibre, a partir de pequenos assentamentos latinos que, sob influência de povos vizinhos, se tornaram cidades, dando início a um regime monárquico.

Por que a parte oriental do Império Romano passou a ser chamada de bizantino?

  • A parte oriental do Império Romano passou a ser também denominada Império Bizantino, porque sua capital era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio. No século IV, sob o governo do imperador romano Constantino, a cidade foi reformada e recebeu o nome de Constantinopla. Atualmente pertence ao território da Turquia e é chamado de Istambul.

Como surgiu o imperio romano do oriente
Arte do Império Bizantino (Foto: Wikimedia Commons)

O Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente, durou de 330 a 1453 d.C. A cidade de Constantinopla, localizada no atual território da Turquia, era a capital administrativa e emergiu como uma "nova Roma" após as conquistas dos povos germânicos que dissolveram o poderio do Império Romano do Ocidente. 

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Esse foi o único império a oeste da China a sobreviver da Antiguidade até o início da era Moderna. Situado exatamente entre a Europa e a Ásia, o Império Bizantino foi palco de conflitos entre o cristianismo e o islamismo, e teve o seu fim nas mãos de tropas muçulmanas, em 1453.

Origem
O termo Bizantino refere-se a Bizâncio, uma colônia grega fundada em 658 a.C. às margens do Bósforo, estreito que liga o Mediterrâneo ao Mar Negro. A origem oficial do império, porém, só ocorreu séculos mais tarde, em 330 d.C., quando o imperador romano Constantino fundou no local a cidade de Constantinopla. A cidade serviria como uma capital oriental para o Império Romano. 

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Busto do imperador Constantino (Foto: Wikimedia Commons)

Desenvolvimento
O desenvolvimento do Império Bizantino ocorreu a partir da queda de Roma em 478 d.C. Com a porção ocidental do Império Romano enfraquecida após as invasões bárbaras, restou a Constantinopla seguir com o legado daquela civilização. Em uma posição estrategicamente privilegiada, tanto no sentido militar (o estreito do Bósforo impedia invasões marítimas, enquanto as fronteiras menores facilitavam as defesas terrestres), quanto no econômico (estabilidade em comparação ao caos da Europa ocidental), a capital do Império Romano do Oriente manteve-se íntegra por 11 séculos.

Auge
O florescimento do Império Bizantino se deu com o imperador Justiniano I a partir de 527 d.C.. Foi em seu governo que ocorreu a restauração da grandeza romana: ele conseguiu recuperar grandes extensões de territórios perdidos por Roma como a península da Itália, o sul da península Ibérica e o norte da África.

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Foi também sob Justiniano I que o Império Bizantino deixou legados vivos até hoje. Físicos, como a Basílica de Santa Sofia, em Constantinopla (atual Istambul); e imateriais: foi o imperador quem reformou e recodificou o Direito Romano, código de leis que ajudou a fundamentar muitos estados modernos.

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Detalhe da basílica de Santa Sofia, que posteriormente tonou-se uma mesquita islâmica (Foto: Flickr)

Cristianismo x Islamismo
Com a capital situada exatamente entre a Europa e a Ásia, o Império Bizantino foi palco do embate entre o Cristianismo e o Islamismo. As primeiras invasões de tropas muçulmanas começaram em 634, 12 anos depois da fundação da religião pelo profeta Mohammed. Ao final do século 7, o Império Bizantino já havia perdido a Síria, Jerusalém, o Egito e o norte da África para as tropas islâmicas

Foi no Império Bizantino que também se originaram as Cruzadas, série de guerras entre cristãos e muçulmanos ocorridas entre 1095 e 1291. A primeira delas foi resultado de uma convocação do imperador bizantino Aleixo I aos reinos da Europa Ocidental para conter o avanço dos turcos seljúcidas, que haviam conquistado territórios na Ásia Central e rumavam em direção à Constantinopla. Franceses, italianos e alemães atenderam ao chamado e ajudaram a expulsar os turcos, reconquistando territórios para o Império Bizantino.

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Pintura retrata a queda de Constantinopla (Foto: Wikimedia Commons)

Queda
O fim do Império Bizantino aconteceu em 1453, com a derrubada de Constantinopla pelos turco-otomanos. Marcou também o encerramento da Idade Média e o início da Era Moderna.

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O sucesso das campanhas contra os turcos gerou atrito entre o Império Bizantino e a Europa Ocidental. As animosidades chegaram a tal ponto que os cruzados decidirem mudar o foco da Quarta Cruzada, que ocorreu entre 1199 e 1204 d.C.. Em vez de tentar retomar Jerusalém, as tropas decidiram conquistar e saquear Constantinopla, obrigando os bizantinos a se exilarem em Nicéia, importante cidade reconquistada dos turcos.

A retomada da capital só ocorreu em 1261. E isso teve um custo econômico enorme. Também permitiu que os turcos voltassem a conquistar influência na região. A partir do Século 14, o Império Bizantino murchava ao mesmo tempo que o Império Otomano crescia e ganhava força. O final da história aconteceu em 29 de maio de 1453, quando, após um cerco de 53 dias, o sultão Mohammed II, o Conquistador, invadiu Constantinopla e eliminou Constantino XI, o último imperador bizantino.

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ILUSTRAS Eduardo Medeiros

ASSENTAMENTO DAS BASES

O maior império da história começou por volta do século 8 a.C., na região do rio Tibre, a partir de pequenos assentamentos latinos que, sob influência de povos vizinhos, se tornaram cidades, dando início a um regime monárquico. A história e a lenda – de que uma loba amamentou os gêmeos Rômulo e Remo – se unem quando, em 753 a.C., Rômulo (um personagem real), considerado o primeiro soberano romano, fundou a cidade de Roma.

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CRIAÇÃO DA REPÚBLICA

Amparado na insatisfação popular, em virtude do rigor excessivo das leis e da alta carga de impostos, o Senado – à época, um corpo de conselheiros – iniciou um movimento rebelde contra a monarquia. Após manobras políticas, em 509 a.C. os senadores destronaram o rei Tarquínio, o Soberbo, que tencionava diminuir o poder do conselho. Começa a república, sob a direção do primeiro cônsul de Roma, Lúcio Bruto.

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COMEÇA A EXPANSÃO

O gigantesco cerco à cidade fenícia de Cartago, maior inimiga de Roma à época, encerrou de forma arrasadora o movimento de resistência da única civilização que fez frente ao apetite expansionista dos romanos. A partir da queda de sua maior rival, em 146 a.C., a voracidade romana por territórios não encontraria obstáculos à altura de seu descomunal poderio militar.

1. Sob o comando de Cipião Emiliano, em 149 a.C. legiões romanas cercam Cartago e iniciam um bloqueio por terra e mar

2. Na primavera de 146 a.C., enfraquecida, Cartago cai com a investida final dos romanos

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CRISE NA REPÚBLICA

Com a anexação de províncias, a riqueza de Roma cresceu e, com ela, as desigualdades sociais. Um dos fatores para o enfraquecimento da república foi a crise provocada pelo assassinato do tribuno Tibério Graco, em 133 a.C., pelos senadores romanos – Graco era o encarregado de defender os interesses do povo no Senado. Uma revolta de mais de 100 mil escravos, liderados pelo gladiador Spartacus, também desestabilizou o regime.

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JÚLIO CÉSAR CHEGA AO PODER

No ano 60 a.C., César fez uma aliança (chamada de Triunvirato) com os generais Marco Crasso e Pompeu Magno – dois homens de grande riqueza e influência política – para juntos controlarem a república. Nomeado cônsul, César fez uma campanha arrasadora contra os celtas e os germânicos das províncias da Gália (atual França), aumentando seu poder. Após a morte de Crasso, César venceu a disputa com Pompeu e, em 44 a.C., declarou-se ditador.

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1. A conquista da Gália começa em 58 a.C. com a derrota dos helvéticos, tribo celta, e de uma tribo germânica

2. Nos anos 55-54 a.C., César invade a Bretanha e domina os territórios germânicos

3. O desfecho se dá em 52 a.C., com o cerco à cidadela de Alésia. César derrota Vercingétorix, líder dos gauleses

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O ÁPICE DO IMPÉRIO

Em 31 a.C., César Augusto, filho adotivo de César (morto por conspiradores ainda em 44 a.C.), foi nomeado o primeiro imperador de Roma. O ápice do império, contudo, ainda estava por vir. Como diz o próprio cognome, o governo de Trajano, o Conquistador, foi marcado por diversas e bem-sucedidas campanhas militares. No ano 117, suas vitórias levaram Roma a sua maior extensão territorial, com quase 50 milhões de pessoas vivendo em terras sob seu comando.

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GIGANTE REPARTIDO

Numa tentativa de resolver problemas administrativos e militares do imenso império, no ano 286 o soberano Diocleciano o repartiu em dois. Mantendo o posto de imperador soberano, Diocleciano ficou no comando do lado oriental, deixando o general Maximiliano como líder do reino ocidental. Mais tarde, em 330, após uma série de guerras civis, Constantino I transferiu a sede do império para a cidade de Constantinopla (onde hoje fica Istambul, na Turquia).

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DECLÍNIO E QUEDA

Os povos bárbaros, sobretudo os visigodos, foram os protagonistas da queda do Império Romano do Ocidente: gradualmente, eles ocuparam os territórios romanos, culminando com a deposição do último imperador, Rômulo Augusto, no ano 476. Após a ruína ocidental, restou o reino oriental, sediado em Constantinopla. O Império Romano do Oriente – mais tarde conhecido como Império Bizantino – caiu em 1453, com a tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos. ImI

1. Em 376, após cruzar o rio Danúbio, os visigodos invadem territórios romanos

2. Em 410 os bárbaros avançam pela Itália e saqueiam a cidade de Roma

3. Em 476, o Império Romano do Ocidente cai com a deposição do último imperador, Rômulo Augusto

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E COMO O IMPÉRIO QUASE NEM EXISTIU
Por pouco, o cartaginês Aníbal não aniquilou o ainda embrionário Império Romano

Estrategista brilhante, o general Aníbal Barca conduziu uma operação que quase deu cabo dos romanos, então uma república. Incapaz de vencer pelo mar, Aníbal bolou uma tática genial: dar a volta pelos Pireneus e pelos Alpes e pegar os rivais por trás. Venceu várias batalhas e, por pouco, não atingiu seu objetivo – foi vencido em 202 a.C., ao voltar para proteger Cartago de um ataque. Veja os destaques da campanha de Aníbal.

Triunfo esmagador – Na batalha de Canas (216 a.C.), maior vitória de Aníbal, seu exército simula um recuo e cerca as legiões romanas, que são dizimadas
Dose de elefante – Com a ajuda de elefantes, Aníbal supera as montanhas dos Pireneus e dos Alpes e pega os rivais de surpresa, por trás
Ataque fantasma – Em 217 a.C., Aníbal bola uma emboscada junto ao lago Trasimero: camufla sua tropa em vales encobertos pela névoa e arrasa o inimigo

PERGUNTA DO LEITOR Raphael Maldi Mendes, São Paulo, SP