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A origem desse império se deve ao imperador romano no ocidente Constantino, que teve a ideia de construir a cidade de Constantinopla na região da atual Turquia, por ser um lugar estratégico e de boa posição geográfica. Por que o Império Romano do Oriente recebeu a denominação de Império Bizantino?O Império Romano do Oriente: os bizantinos A parte oriental do Império Romano passou a ser também denominada Império Bizantino, pois sua capital era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio. No século IV, sob o governo do imperador romano Constantino, a cidade foi reformada e recebeu o nome de Constantinopla.
Qual o nome que recebeu a igreja do Império Bizantino?Em 1054, a Igreja Bizantina separou-se da Igreja Católica Romana e passou a ser conhecida como Igreja Ortodoxa. Qual a relação entre a queda do Império Romano e o surgimento do Império Romano do Oriente ou Império Bizantino?A cidade serviria como uma capital oriental para o Império Romano. O desenvolvimento do Império Bizantino ocorreu a partir da queda de Roma em 478 d.C. Com a porção ocidental do Império Romano enfraquecida após as invasões bárbaras, restou a Constantinopla seguir com o legado daquela civilização. Como foi o Império Romano dividido entre Oriente e Ocidente?
Quais foram os períodos de reconquista pelo Império Romano do Oriente?
Como surgiu o Império Romano?
Por que a parte oriental do Império Romano passou a ser chamada de bizantino?
Arte do Império Bizantino (Foto: Wikimedia Commons) O Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente, durou de 330 a 1453 d.C. A cidade de Constantinopla, localizada no atual território da Turquia, era a capital administrativa e emergiu como uma "nova Roma" após as conquistas dos povos germânicos que dissolveram o poderio do Império Romano do Ocidente. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Esse foi o único império a oeste da China a sobreviver da Antiguidade até o início da era Moderna. Situado exatamente entre a Europa e a Ásia, o Império Bizantino foi palco de conflitos entre o cristianismo e o islamismo, e teve o seu fim nas mãos de tropas muçulmanas, em 1453. Origem Desenvolvimento Auge CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Foi também sob Justiniano I que o Império Bizantino deixou legados vivos até hoje. Físicos, como a Basílica de Santa Sofia, em Constantinopla (atual Istambul); e imateriais: foi o imperador quem reformou e recodificou o Direito Romano, código de leis que ajudou a fundamentar muitos estados modernos. Detalhe da basílica de Santa Sofia, que posteriormente tonou-se uma mesquita islâmica (Foto: Flickr)Cristianismo x Islamismo Foi no Império Bizantino que também se originaram as Cruzadas, série de guerras entre cristãos e muçulmanos ocorridas entre 1095 e 1291. A primeira delas foi resultado de uma convocação do imperador bizantino Aleixo I aos reinos da Europa Ocidental para conter o avanço dos turcos seljúcidas, que haviam conquistado territórios na Ásia Central e rumavam em direção à Constantinopla. Franceses, italianos e alemães atenderam ao chamado e ajudaram a expulsar os turcos, reconquistando territórios para o Império Bizantino. Pintura retrata a queda de Constantinopla (Foto: Wikimedia Commons)Queda CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE O sucesso das campanhas contra os turcos gerou atrito entre o Império Bizantino e a Europa Ocidental. As animosidades chegaram a tal ponto que os cruzados decidirem mudar o foco da Quarta Cruzada, que ocorreu entre 1199 e 1204 d.C.. Em vez de tentar retomar Jerusalém, as tropas decidiram conquistar e saquear Constantinopla, obrigando os bizantinos a se exilarem em Nicéia, importante cidade reconquistada dos turcos. A retomada da capital só ocorreu em 1261. E isso teve um custo econômico enorme. Também permitiu que os turcos voltassem a conquistar influência na região. A partir do Século 14, o Império Bizantino murchava ao mesmo tempo que o Império Otomano crescia e ganhava força. O final da história aconteceu em 29 de maio de 1453, quando, após um cerco de 53 dias, o sultão Mohammed II, o Conquistador, invadiu Constantinopla e eliminou Constantino XI, o último imperador bizantino.
ILUSTRAS Eduardo Medeiros ASSENTAMENTO DAS BASES O maior império da história começou por volta do século 8 a.C., na região do rio Tibre, a partir de pequenos assentamentos latinos que, sob influência de povos vizinhos, se tornaram cidades, dando início a um regime monárquico. A história e a lenda – de que uma loba amamentou os gêmeos Rômulo e Remo – se unem quando, em 753 a.C., Rômulo (um personagem real), considerado o primeiro soberano romano, fundou a cidade de Roma. CRIAÇÃO DA REPÚBLICA Amparado na insatisfação popular, em virtude do rigor excessivo das leis e da alta carga de impostos, o Senado – à época, um corpo de conselheiros – iniciou um movimento rebelde contra a monarquia. Após manobras políticas, em 509 a.C. os senadores destronaram o rei Tarquínio, o Soberbo, que tencionava diminuir o poder do conselho. Começa a república, sob a direção do primeiro cônsul de Roma, Lúcio Bruto. COMEÇA A EXPANSÃO O gigantesco cerco à cidade fenícia de Cartago, maior inimiga de Roma à época, encerrou de forma arrasadora o movimento de resistência da única civilização que fez frente ao apetite expansionista dos romanos. A partir da queda de sua maior rival, em 146 a.C., a voracidade romana por territórios não encontraria obstáculos à altura de seu descomunal poderio militar. 1. Sob o comando de Cipião Emiliano, em 149 a.C. legiões romanas cercam Cartago e iniciam um bloqueio por terra e mar 2. Na primavera de 146 a.C., enfraquecida, Cartago cai com a investida final dos romanos CRISE NA REPÚBLICA Com a anexação de províncias, a riqueza de Roma cresceu e, com ela, as desigualdades sociais. Um dos fatores para o enfraquecimento da república foi a crise provocada pelo assassinato do tribuno Tibério Graco, em 133 a.C., pelos senadores romanos – Graco era o encarregado de defender os interesses do povo no Senado. Uma revolta de mais de 100 mil escravos, liderados pelo gladiador Spartacus, também desestabilizou o regime. JÚLIO CÉSAR CHEGA AO PODER No ano 60 a.C., César fez uma aliança (chamada de Triunvirato) com os generais Marco Crasso e Pompeu Magno – dois homens de grande riqueza e influência política – para juntos controlarem a república. Nomeado cônsul, César fez uma campanha arrasadora contra os celtas e os germânicos das províncias da Gália (atual França), aumentando seu poder. Após a morte de Crasso, César venceu a disputa com Pompeu e, em 44 a.C., declarou-se ditador. Continua após a publicidade 1. A conquista da Gália começa em 58 a.C. com a derrota dos helvéticos, tribo celta, e de uma tribo germânica 2. Nos anos 55-54 a.C., César invade a Bretanha e domina os territórios germânicos 3. O desfecho se dá em 52 a.C., com o cerco à cidadela de Alésia. César derrota Vercingétorix, líder dos gauleses O ÁPICE DO IMPÉRIO Em 31 a.C., César Augusto, filho adotivo de César (morto por conspiradores ainda em 44 a.C.), foi nomeado o primeiro imperador de Roma. O ápice do império, contudo, ainda estava por vir. Como diz o próprio cognome, o governo de Trajano, o Conquistador, foi marcado por diversas e bem-sucedidas campanhas militares. No ano 117, suas vitórias levaram Roma a sua maior extensão territorial, com quase 50 milhões de pessoas vivendo em terras sob seu comando. GIGANTE REPARTIDO Numa tentativa de resolver problemas administrativos e militares do imenso império, no ano 286 o soberano Diocleciano o repartiu em dois. Mantendo o posto de imperador soberano, Diocleciano ficou no comando do lado oriental, deixando o general Maximiliano como líder do reino ocidental. Mais tarde, em 330, após uma série de guerras civis, Constantino I transferiu a sede do império para a cidade de Constantinopla (onde hoje fica Istambul, na Turquia). DECLÍNIO E QUEDA Os povos bárbaros, sobretudo os visigodos, foram os protagonistas da queda do Império Romano do Ocidente: gradualmente, eles ocuparam os territórios romanos, culminando com a deposição do último imperador, Rômulo Augusto, no ano 476. Após a ruína ocidental, restou o reino oriental, sediado em Constantinopla. O Império Romano do Oriente – mais tarde conhecido como Império Bizantino – caiu em 1453, com a tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos. ImI 1. Em 376, após cruzar o rio Danúbio, os visigodos invadem territórios romanos 2. Em 410 os bárbaros avançam pela Itália e saqueiam a cidade de Roma 3. Em 476, o Império Romano do Ocidente cai com a deposição do último imperador, Rômulo Augusto E COMO O IMPÉRIO QUASE NEM EXISTIU Estrategista brilhante, o general Aníbal Barca conduziu uma operação que quase deu cabo dos romanos, então uma república. Incapaz de vencer pelo mar, Aníbal bolou uma tática genial: dar a volta pelos Pireneus e pelos Alpes e pegar os rivais por trás. Venceu várias batalhas e, por pouco, não atingiu seu objetivo – foi vencido em 202 a.C., ao voltar para proteger Cartago de um ataque. Veja os destaques da campanha de Aníbal. Triunfo esmagador – Na batalha de Canas (216 a.C.), maior vitória de Aníbal, seu exército simula um recuo e cerca as legiões romanas, que são dizimadas PERGUNTA DO LEITOR Raphael Maldi Mendes, São Paulo, SP |