Por que os seios doem antes da menstruação

Você já sentiu os seus seios doloridos? Apesar de acontecer com grande frequência durante o ciclo menstrual, a mastalgia, como também é conhecida, pode ser um sintoma de diferentes doenças ou até gravidez.

Pensando nisso, separamos algumas causas comuns para a dor nos seios e o que fazer ao perceber essa condição. Vamos juntinhas nesse caminho de autoconhecimento e saúde? <3

5 causas para dor nos seios

Cá entre nós, essa sensação dolorida não é nada legal, não é mesmo? Por isso, é muito comum pesquisar: seios doloridos: o que pode ser? Para te ajudar nisso, selecionamos cinco causas comuns, confira.

TPM ou menstruação

Ficar com os seios doloridos durante o ciclo menstrual, seja no período pré menstrual ou nos dias de sangramento, é algo muito normal. Inclusive, essa condição chama-se mastalgia cíclica. O incômodo costuma surgir até três dias antes da menstruação e desaparece quando o período menstrual chega ao fim.

mastite

A dor nos seios faz parte dos sintomas da mastite — uma inflamação do tecido mamário, em geral acompanhada por infecção. É comumente associada ao período de amamentação, acometendo 10% dessas mulheres, mas também pode ocorrer na mulher não lactante, estando associada ao tabagismo.

gravidez

Ao procurar o que causa dor nos seios, é possível encontrar como resposta a possibilidade de um sintoma de gravidez. Isso é bastante comum no início e durante toda a gestação, porque as glândulas mamárias tendem a crescer para produzir o leite materno.

fibrocística benigna

As alterações fibrocísticas benignas caracterizam-se por alterações nos seios, como dor, inchaço, espessamento e nódulos que, geralmente, aumentam no período pré-menstrual devido aos hormônios femininos.

relação da dor com o câncer de mama

Se você pesquisar “o que pode ser seios doloridos?”, provavelmente, encontrará o câncer entre as respostas. No entanto, vale ressaltar que a dor nos seios raramente é um sintoma do câncer de mama. Ele está pouco associado à mastalgia (0,8 a 2% dos casos) e geralmente aparece como uma dor acíclica focal e persistente em determinado ponto da mama.

Por isso, os exames ginecológicos são tão importantes! A mamografia, por exemplo, é indicada a partir dos 40 anos, sendo fundamental para o diagnóstico precoce da doença. Além dos exames feitos em laboratório, vale lembrar a relevância do autoexame: um ato de carinho e autocuidado com o seu corpo e a sua saúde.

maneiras de lidar com os seios doloridos

Se você está sentindo os seios inchados e doloridos, o primeiro passo é analisar se há alguma relação com o seu ciclo. Isso acontece com frequência? Você está de TPM ou em dias de sangramento? Essa dor desaparece ou é persistente?

Ao responder essas perguntas, você conseguirá entender melhor a sua dor e relatá-la a um profissional qualificado, como uma ginecologista ou uma mastologista.

Além dessa observação, verifique se há presença de outros sintomas. Listamos alguns exemplos a seguir:

  • nódulo ou caroço;
  • irregularidades na mama;
  • secreção;
  • vermelhidão;
  • febre,
  • inchaço fora do período menstrual.

Se você perceber algum destes sintomas aliados à dor nos seios, marque uma consulta com a sua médica. Ela poderá indicar exames, fazer o diagnóstico correto do seu caso e indicar um tratamento adequado.

dicas práticas para aliviar a dor nos seios

Amiga, vamos ser sinceras? A dor nos seios é realmente algo incômodo e, alguns dias, eles ficam ainda mais sensíveis. Isso pode, sim, afetar a qualidade de vida, por isso é importante saber algumas dicas práticas de como aliviar dor nos seios.

Atividade física, plano alimentar com nutricionista e perda de peso (se acima dele) são ótimas alternativas. Além disso, é possível aplicar compressas mornas sobre as mamas. Outra boa ideia é optar por sutiãs mais confortáveis, evitando modelos muito estruturados e com bojo.

Dependendo do seu nível de dor e do diagnóstico, sua ginecologista pode indicar uma pomada ou um medicamento para amenizar o desconforto Por isso, seja sincera com ela em relação a esse assunto e evite sofrimentos desnecessários. <3


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Por que os seios doem antes da menstruação

Que a maternidade é um tema extremamente romantizado na cultura ocidental todos nós sabemos. E é claro que esse fenômeno não surgiu nos dias de hoje com novelas, revistas, séries, filmes ou livros. 

Esse assunto ainda precisa ser muito debatido e foi pensando nisso que hoje levantamos aqui uma lista de 5 livros de ficção que ajudam a iniciar a reflexão desse tema. 

Suíte Tóquio - Giovana Madalosso 

Em "Suíte Tóquio" conhecemos a história de duas mulheres que atravessam a jornada da maternidade de forma completamente diferentes entre si. De um lado, temos Fernanda, uma mulher bem sucedida, que trabalha com o mercado audiovisual, e é mãe da Cora. De outro, temos a segunda narradora da trama, Maju, a babá que trabalha para ela. 

Enquanto Fernanda lida com suas questões profissionais, pessoais e amorosas, Maju rapta Cora. E é com esse pontapé inicial do livro que vemos duas mulheres prestes a enfrentar duas jornadas muito distintas. Fernanda se culpa pela falta de conexão com a filha, seu casamento e o quanto sua carreira atravessou isso. Já Maju lida com o desejo de maternar e o quanto ela estava disposta a sacrificar por isso. Essa leitura promete muitas reflexões.

Garota, mulher, outras - Bernardine Evaristo 

Uma narrativa com 12 personagens, onde cada uma ganha um capítulo do livro. Dentre as doze, onze se identificam com o gênero feminino e uma se identifica com o gênero neutro. A mais nova tem menos de 20 anos e a mais velha tem mais de 90 anos. Todas vivem na Inglaterra mas são imigrantes ou descendentes de imigrantes de países da África ou da região caribenha. 

No decorrer do texto essas histórias vão se entrelaçando e o leitor vai entendendo que essas 12 figuras tem muita coisa em comum. Este livro traz um recorte de identidade, raça e sexualidade, mostrando como as relações geracionais entre mães, filhas, avós e netas são complicadas e extremamente poderosas. 

Meu nome é Lucy Barton - Elizabeth Strout 

Lucy está há três semanas em um hospital em Nova Iorque se recuperando de uma operação. Sofrendo com saudades das filhas e do marido, ela recebe uma visita inusitada de sua mãe, com quem ela não falava havia anos. 

Nas cinco noites que as duas passam juntas não acontecem momentos de brigas ou descontentamento. Em "Meu nome é Lucy Barton" acompanhamos uma história de perdão e entendimento entre mãe e filha. Essa trama mostra como um relacionamento maternal não está nos grandes gestos e diálogos, mas sim, na simplicidade e no respeito. 

O Impulso - Ashley Audrain

Blythe, protagonista deste livro, está determinada a ser uma mãe perfeita, calorosa e acolhedora que ela nunca teve. Até que nasce a sua primeira filha e ela percebe que a sua idealização da maternidade estava longe de condizer com a realidade.

Esse é um livro que fala dos danos da glamourização da maternidade, depressão pós-parto, abandono, sobre os momentos naturais de não amar e desejar os filhos a todo instante e muito mais. "O impulso" é uma leitura eletrizante!

A Filha Perdida - Elena Ferrante

Para quem acompanhou a última temporada de premiações de Hollywood, esse título não deve ser estranho. "A Filha Perdida" ganhou uma adaptação para as telas do cinema no final de 2021 e rendeu muitos elogios. E isso não poderia ser diferente, afinal, o livro é espetacular!

Na trama, vemos a história de Leda, uma professora que decide tirar férias na Itália, em uma fase onde suas filhas já estão praticamente adultas e morando com o pai. Durante as férias, Leda conhece uma família com uma criança, o que a faz repensar e reviver muitos momentos pessoais. Esse é um livro que fala sobre a ambivalência da maternidade, o medo do abandono e muito mais. 

*Esse texto foi escrito por Renata Moriz

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Desde borbulhas, à oleosidade da pele, dores musculares, oscilações de humor, mais vontade de comer certos alimentos e para muitas mulheres, dores e inchaço na região das mamas – sintoma esse que por vezes surge acompanhado por uma leve e constante dor nas costas.

É claro que algumas mulheres não apresentam qualquer sintoma, assim como algumas só sentem um ou outro. Contudo, o mal estar frequente generalizado resume-se aos níveis hormonais, especialmente ao estrogénio e à progesterona, que são produzidos em maior quantidade para preparar o revestimento do útero. Essa produção hormonal em grande escala acaba por sua vez por estimular os tecidos da região mamária, que ficam inchados e doloridos.

Segundo a publicação especializada Medical Daily, de modo a amenizar o incómodo pode praticar atividades físicas leves, como uma boa caminhada – o ideal, nesses dias, é vestir um top ou soutien próprios para treinar, uma peça que ao mesmo tempo seja confortável e dê sustentação. 

Relativamente à alimentação, a mulher deve reduzir a quantidade do consumo de sal, afinal o sódio retém líquido e promove o inchaço. Também é ideal diminuir a ingestão de alimentos como o café, refrigerantes e chocolate. 

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