Por que o autor considera bilontra quem não levava a sério a politica

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa coloq Indivíduo que faz trapaça(s); caloteiro, escroque, trapaceiro. ETIMOLOGIA esp argamandel.

O que significa a palavra bilontra?

Significado de Bilontra [Brasil] Diz-se de, ou indivíduo metido a conquistador.

Porque o autor considera bilontra quem não levava a sério a política?

Resposta: o autor considera as pessoas que não confiava na politica como bilontra ,porque ao não confiarem agiam com esperteza e inteligencia.

O que é ser um magnata?

substantivo masculino e feminino Pessoa importante da indústria, das finanças etc.

Qual é o feminino de Magnata?

Dicionário de divisão silábica

PalavraDivisão silábica
magnata (nome feminino)mag·na·ta
magnate (nome masculino)mag·na·te
magnate (nome feminino)mag·na·te
magnatismo (nome masculino)mag·na·tis·mo

O que é preciso para ser magnata?

Se você pretende ser um bilionário, é preciso agir como um. Rodeie-se de pessoas ricas e aculturadas e busque o aconselhamento e o conhecimento dos mais experientes. Cultive interesses em arte, culinária e viagens. Considere comprar um iate ou qualquer outro dos itens que os super ricos têm em comum.

Como se tornar um magnata?

Abra o Menu de Interação e acesse a SecuroServ, onde lhe será dada a opção de se registrar como Magnata. Escolha esta opção para se tornar um Magnata e dê um nome para a sua Organização. Quando voltar para o Menu de Interação com o seu novo status, você encontrará a opção Magnata da SecuroServ agora disponível.

Como se tornar chefe no GTA 5?

Em modo livre, carregue na tecla M para introduzir o menu interacção. Seleccione o SecuroServ para se registar como chefe. Indique o nome da futura organização e confirme a retirada de fundos da conta bancária.

Como se registrar como presidente de MC?

Os jogadores afim de iniciar um MC (Moto Clube), terão que comprar uma sede para seu grupo no website Maze Bank Foreclosures. Depois de comprar a sede, o jogador pode agora tornar-se o presidente de seu MC a qualquer momento usando o menu de Interação.

Como acessar o menu de interação GTA 5?

Descrição. O menu é acessado no jogo pressionando o botão SELECT do PS3, o botão BACK do Xbox 360, o touchpad do PS4, o botão VISÃO do Xbox One ou M no PC. O menu aparece no canto superior esquerdo da tela.

Como apontar o dedo no gta5?

As ações são executadas pressionando L3 e R3(Playstation ) e LS e Rs (Xbox ) simultaneamente.

Como mentalizar no GTA RP?

a tecla responsavel pelo tal do mentaliza é a letra “T” quando alguem falar mentaliza /alguma coisa quer dizer que é pra vc apertar a letra T vai aparecer um Balão onde vc deve escrever o que a pessoa mandar, por exemplo para chamar mecanico em alguns servidor você mentalizar /call mec ou seja apertar a letra “T” e ...

Como dançar no GTA?

Dançando no multiplayer Se você está jogando GTA 5 no PC, faça o seguinte: Ir a uma boate; Introduza a pista de dança; Utilize as teclas no canto superior esquerdo para dançar.

Como faz para beijar no GTA 5?

Ao contrário de GTA IV, a única maneira de conseguir uma “namorada” em GTA V é interagindo com uma das strippers no Vanilla Unicorn, um strip club perto da Olympic Freeway em Starwberry, Los Santos.

Como fazer ações no GTA 5?

Passo 1: Conecte-se no GTA Online normalmente. Passo 2: Aperte Start para dar pause, vá até a aba Online no menu do topo e então selecione Options. Passo 3: Dentro do submenu Options vá até a opção Quickplay Action (On Foot). Passo 4: Pressione para a esquerda ou direita para escolher uma ação.

Como deitar no GTA 5?

Aperte o botão de cobertura. Ele varia de acordo com a plataforma em que você está jogando GTA V: No computador: aperte Q . No Xbox: aperte RB. No PlayStation: aperte R1.

Como dar uma cambalhota no GTA 5?

Qual das seguintes teclas, quando pressionada, pode fazer seu personagem dar uma cambalhota?

  1. Tecla F12.
  2. Tecla X.
  3. Tecla Ç

Como salvar o jogo do GTA 5?

Após iniciar o GTAV para PC pela primeira vez, um menu aparecerá para os jogadores, permitindo o uso de Salvar na Nuvem. A tela inicial só aparecerá uma vez, mas poderá alterar as definições através das configurações da interface do Social Club.

Como mudar a configuração do controle do GTA 5?

Risposta: per visualizzare e regolare i comandi del veicolo, sali a bordo di un veicolo e poi accedi alle impostazioni del menu di pausa. La schermata di configurazione del controller mostrerà i comandi dei veicoli quando ne stai guidando uno.

Tem como mudar o controle do GTA V?

Você pode ajustar o controle e as configurações de exibição durante o jogo. Pressione o botão PS no controle sem fio durante o jogo e, depois, selecione [Configurações do controle] ou [Outras configurações] na tela exibida.

Como configurar o tamanho da tela do GTA 5?

Para definir a área de exibição da tela do jogo para corresponder à tela da TV, selecione (Configurações) > [Som e tela] > [Configurações de área de exibição].

Como mudar de cara no GTA 5?

No computador:

  1. Mantenha a tecla Alt pressionada;
  2. Um círculo com os personagens (os três da história e seu online, se tiver) irá surgir no canto inferior direito;
  3. Com o mouse, escolha o personagem que deseja controlar;
  4. Solte a tecla Alt e o carregamento do novo personagem iniciará;

Como mudar de personagem no Genshin impact?

Para mudar os membros do grupo em Genshin Impact e equipar novos personagens, a primeira coisa que você precisa fazer é abrir o menu do jogo. A partir daí, selecione a opção Party Setup. Esse é o segundo da esquerda na linha superior. Na próxima tela, selecione o personagem que deseja alterar.

Tem como ir para outra cidade no GTA 5?

Coloquem o jogo em pausa e aceitem o convite. Quando saltarem para a sessão online, procurem um helicóptero e dirijam-se ao canto inferior direito do mapa. Se tudo bater certo, devem visualizar umas montanhas a flutuar no ar. Voem até aí e vão encontrar a área de North Yankton, que poderão explorar livremente.

Resenha de CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Kellen Araújo Sousa¹

O livro Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi, de José Murilo de Carvalho, é um clássico da historiografia brasileira no que se refere ao estudo da prática de cidadania entre o povo brasileiro no início da República. Utilizando-se de inúmeras fontes, que vão desde revistas e jornais da época a documentos oficiais, desde artigos e teses a livros conceituados, o autor constrói seu trabalho de maneira singular. O trabalho é dividido em cinco capítulos, além da conclusão, notas, caderno de fotos e bibliografia no final. São ao todo 196 páginas muito bem utilizadas, e que vale a pena serem lidas.

Por que o autor considera bilontra quem não levava a sério a politica

Na introdução da obra o autor, como bom historiador que é, nos informa o recorte espaço-temporal de seu estudo: a cidade do Rio de Janeiro no período de transição do Império para a República até o governo de Rodrigues Alves. É também na introdução que ele lança o questionamento que buscará responder no decorrer do livro: por que o povo era considerado bestializado? Qual a razão de sua apatia política? Num primeiro momento, ao ler-se o título da obra, pensa-se até que o autor tratará da passividade do povo brasileiro, de sua inércia política. Mas seu objetivo é outro: é “tentar entender que povo era este, qual seu imaginário político e qual era sua prática política”.

O primeiro capítulo – O Rio de Janeiro e a República – traz uma descrição das mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais por que passou o Rio de Janeiro na transição entre os regimes monárquico e republicano, e as consequências delas advindas para a população. Também enfatiza o impacto do novo regime no que se refere à expectativa de maior participação política do povo. Mas tais esperanças foram logo traídas. O governo tratou de calar a população. Era preciso estabilidade política, a qual não seria possível se o negro, o pobre, o estrangeiro, o operário tivessem voz. A grande maioria da população foi excluída do processo eleitoral, mas o povo encontrou outros meios de inserção no sistema e participação política, embora não fossem nada formais. Este ponto será mais bem tratado nos capítulos seguintes.

No capítulo II – República e cidadanias – o autor trata das diversas concepções de cidadania nascidas no início da República. Vários setores da população foram despertados pela expectativa de expansão dos direitos políticos, como abordou Carvalho no capítulo anterior. Por sua vez, as diferentes ideologias e as próprias condições sociais dessa população diversificada, influenciaram a formação de múltiplos conceitos de cidadania.

Dentre essas concepções, Carvalho cita a dos conservadores ou o “setor vitorioso da elite civil”, que apoiavam o conceito liberal de cidadania (liberdade de pensamento, de reunião, de profissão, de propriedade etc.), mas ao mesmo tempo impedia a democratização com as inúmeras barreiras ao direito ao voto pela grande maioria da população. O autor destaca que houve até um retrocesso nos direitos políticos e sociais. A noção positivista de cidadania apoiava a ampliação dos direitos civis e sociais, mas não incluía os direitos políticos. O anarquismo repudiava qualquer tipo de autoridade e tinha aversão aos partidos políticos e eleições. A luta deveria ser direta, através de greves, boicotagem, manifestações públicas. Já os socialistas acreditavam na organização partidária, porém seus partidos não duraram muito.

Porém, como essas concepções eram muitas vezes abafadas pela elite governante, a reação dos excluídos foi a “estadania, ou seja, a participação, não através da organização dos interesses, mas a partir da máquina governamental, ou em contato direto com ela” (p. 65).

O terceiro capítulo – Cidadãos inativos: a abstenção eleitoral – é dividido em três momentos. Primeiramente, o autor apresenta testemunhos da época sobre o comportamento político brasileiro, que era visto por estrangeiros e até por propagandistas da República como apático e sem expressão. Entretanto Carvalho nos adverte a examinar tais testemunhos com cuidado e não tomá-los como retratos da realidade, pois como vimos no capítulo anterior, eram várias as concepções de cidadania. O autor critica as afirmações acima, considerando-as exageradas, uma vez que havia intensa participação popular desde a Independência, e com a República, as manifestações, as greves, as passeatas, os quebra-quebras se tornaram cada vez mais frequentes. Os testemunhos dos contemporâneos eram baseados em percepção europeizada do cidadão: bem-educado, militante organizado. Não encontraram este tipo no Rio, ou melhor, o cidadão carioca não se enquadrava nos conceitos que os observadores tinham em vista.

Na segunda parte do mesmo capítulo, o autor utiliza como referências censos da época para analisar a população fluminense, cuja composição, segundo seus estudos, é em grande parte de trabalhadores informais e de imigrantes. Carvalho aponta que tais características dificultavam a cidadania política no Rio. No primeiro caso, porque era difícil para esse setor popular (trabalhadores mal qualificados) compreenderem os mecanismos que regiam a sociedade.

No segundo caso, porque a grande presença de estrangeiros também reduzia o envolvimento organizado na vida política da cidade.

Carvalho, no terceiro momento deste capítulo, busca compreender a participação do povo através dos canais oficiais, como o voto. O autor nos mostra que o eleitorado era bastante limitado. Apenas 20% da população do Rio podiam votar, e, dentre estes, poucos exerciam esse direito. O autor esclarece, que além da exclusão legal do processo eleitoral havia a auto-exclusão, cuja decisão era tomada por boa parte dos votantes, por saberem das fraudes eleitorais e do perigo de votar. Podemos entender isso como um meio de resistência a esse sistema corrupto.

Como a participação eleitoral era uma farsa e não lhe valia muita coisa, o povo buscou outras maneiras de se fazer ouvir. O capítulo IV – Cidadãos ativos: a Revolta da Vacina – aborda exatamente essa questão. Primeiramente, o autor nos apresenta o contexto social do Rio antes da Revolta, tratando das obras públicas de reforma urbana e saneamento na cidade, como também da luta pela implantação da vacina obrigatória contra a varíola, liderada por Oswaldo Cruz. Vários setores da sociedade iniciam então a Revolta da Vacina, que é descrita pelo autor dia após dia. Tal revolta foi fragmentada, reflexo da sociedade também fragmentada da época, que não tinha a tradição de organização e luta como havia entre o operariado europeu, consequência também das características dos trabalhadores do Rio.

Porém, quando o povo entendia que o governo havia passado dos limites, seja no campo material (criação ou aumento dos impostos) ou no campo da moral (invasão de privacidade, desrespeito à honra da família, valores ameaçados), o povo reagia. A Revolta da Vacina foi um exemplo claro disso, “um movimento popular de êxito baseado na defesa do direito dos cidadãos de não serem arbitrariamente tratados pelo governo” (p. 139).

No capítulo V – Bestializados ou bilontras? – o autor procura explicar o comportamento político do Rio de Janeiro. De um lado, percebia-se um comportamento participativo na religião, na assistência mútua e nas grandes festas, em que a população parecia reconhecer-se como comunidade. Porém, de outro, havia a indiferença pela participação na política e ausência de visão do governo como responsabilidade coletiva.

Uma forte razão para isso, segundo o autor, era o peso das tradições escravista e colonial que viciaram a relação dos cidadãos e o governo. “O Estado aparece como algo a que se recorre, como algo necessário e útil, mas que permanece fora do controle, externo ao cidadão” (p. 146). Até porque a elite utilizou de vários mecanismos para alienar esse povo, para este permanecer quieto e passivo.

Porém, o autor nos mostra que essa atitude da população era também uma forma de resistência. A população logo descobriu que o novo regime não havia trazido avanços a liberdade e a participação. Então, “perante tal Estado, a cidade reagia seja pela oposição, seja pela apatia, seja pela composição” (p. 155).

Os casos de apatia e oposição foram abordados nos capítulos III e IV. Os de composição referiam-se  a exatamente a estadania, a aproximação do Estado, para reclamarem e conseguirem direitos que acreditavam serem da alçada do governo, como segurança, limpeza pública, transporte, arruamento. Todas eram maneiras de o povo atuar, reivindicar, reclamar, já que sabiam que não havia outros caminhos oficiais de participação. A República não era para valer. O discurso bonito do Estado não condizia com a realidade. Quem percebia isso não era bestializado. “Bestializado era quem levasse a política a sério, era o que se prestasse a manipulação (...) Quem apenas assistia, como fazia o povo o Rio por ocasião das grandes transformações realizadas a sua revelia, estava longe de ser bestializado. Era bilontra [gozador, espertalhão].” (p. 160).

Em sua conclusão o autor explica que como não aconteceu uma República real, ou seja, o governo nunca foi uma coisa pública, a cidade não teve cidadãos, nesse sentido. Estes se relacionavam com o Estado da maneira que conseguiam. Como a cidade foi impedida de ser República, foram formadas várias repúblicas, onde os cidadãos foram construindo a sua identidade coletiva.

Por tudo isso apresentado até aqui, vemos o trabalho excepcional do historiador José Murilo de Carvalho, sobre o povo brasileiro e sua prática política. No decorrer da leitura nos surpreendemos com a sua análise, que se mostra muito bem estruturada. A maneira pela qual ele constrói seus argumentos, não nos deixa perdidos na leitura. Os capítulos são sempre construídos de forma a darem suporte ao seguinte, de modo que o leitor consegue acompanhar sua linha de raciocínio. Ao final do livro, o autor conclui retomando todas as ideias anteriores, e solidifica ainda mais a nossa compreensão.

José Murilo de Carvalho não se mostra apenas como um bom escritor, mas também como um exímio pesquisador. As dez páginas de citação de fontes e referências bibliográficas ao final do livro, já nos dá uma boa impressão do trabalho. Jornais, revistas, almanaques, documentos oficiais, livros científicos e literários, artigos e teses foram utilizados pelo autor para construir esse trabalho. Porém, não só pela quantidade, mas também pela qualidade e inteligência que ele apresenta no uso dessas fontes, podemos perceber a confiabilidade de sua obra.


¹ Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em História, pela Universidade Federal de Roraima.


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