Por que alguns cientistas consideram os virus como seres vivos

Muitos pesquisadores afirmam que os vírus devem ser, sim, considerados seres vivos. Devido às seguintes características: Presença de material genético: RNA e/ou DNA.

Por que alguns cientistas consideram os vírus como seres vivos?

Alguns cientistas não consideram os vírus seres vivos pois eles não possuem células, não apresentam um potencial que possibilita a produção de energia metabólica e só conseguem se reproduzir no interior de outra célula.

Qual é a finalidade da reprodução para os seres vivos?

A reprodução, para os seres vivos, é importante para perpetuar a especie ao longo do tempo, disseminando o seu material genético e obtendo sucesso no povoamento dos ecossistemas. A reprodução pode ser sexuada ou assexuada, sendo a sexuada a mais eficiente para o processo evolutivo das especies.

Por que alguns autores não consideram os vírus como seres vivos?

Alguns autores não consideram os vírus como seres vivos pois eles são microrganismos parasitas intracelulares obrigatórios, eles só conseguem se manter vivos por um período mais longo de tempo se parasitarem um tipo especifico de célula hospedeira com que tenham mais afinidade, para poder se nutrir e continuar o seu ...

Por que os vírus não podem ser incluídos em nenhum reino dos seres vivos?

Os vírus não são incluídos em nenhum reino dos seres vivos porque são acelulares. Existe uma grande polêmica sobre a classificação dos vírus como seres vivos ou não. Isso se dá porque os vírus possuem características que os aproximam de um ser vivo ao mesmo tempo que o distanciam.

Qual a diferença entre o Reino Monera e os demais reinos?

O reino monera é o reino mais simples de todos, é formado por seres vivos procariontes como as bactérias e as cianobactérias. Esses seres vivos são muito diferente dos seres vivos dos demais reinos, tendo em mente que eles não possuem organelas, nem núcleo, nem organização celular e nem parede celular.

Quais as formas das bactérias quanto as colônias?

De acordo com a morfologia, as bactérias podem ser classificadas como cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. Os cocos podem se agrupar e formarem colônias, nas quais dois cocos formam um diplococo. Quando enfileirados, formam um estreptococos e, em cachos, um estafilococo.

Causadores de inúmeras doenças, os vírus são muito temidos por todos. Acelulares, medem cerca de 200 nm e só podem ser vistos com microscópio eletrônico. Alguns cientistas não os consideram seres vivos, pois eles não têm a capacidade de se reproduzir sozinhos, dependendo de alguma célula viva de animais, de plantas ou de bactérias. Em seu interior, encontramos uma cápsula proteica denominada de capsídeo. No interior do capsídeo, há ácido nucleico, que pode ser DNA (ácido desoxirribonucleico) ou RNA (ácido ribonucleico) ou, então, os dois tipos.

Príons e viroides

Quando estudamos os vírus, não podemos nos esquecer de citar dois agentes infecciosos que são bem mais simples do que eles: os príons e os viroides. Os príons são partículas proteicas infecciosas que, uma vez na corrente sanguínea, acumulam-se nas células nervosas, causando a morte delas. Causam encefalopatias como a doença da vaca louca. Os viroides são formados por RNA e afetam somente vegetais.

Ciclo reprodutivo dos vírus

Os vírus só infectam células que tenham certa especificidade entre a membrana plasmática lipoproteica da célula e as proteínas do capsídeo do vírus. Os vírus possuem dois tipos de ciclos reprodutivos: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.

No ciclo lítico, a célula é infectada e os vírus comandam todo o processo reprodutivo em seu interior, deixando a célula totalmente inativa. O vírus assume o metabolismo da célula e pode produzir até 200 vírus, provocando lise celular. Os vírus que foram produzidos atacam outras células e recomeçam o ciclo.

No ciclo lisogênico, o ácido nucleico do vírus entra no núcleo da célula e incorpora-se ao ácido nucleico celular. O vírus, então, começa a participar das divisões celulares. À medida que a célula sofre mitoses, a carga viral é repassada às células-filhas, infectando todo o organismo.

Infecções virais

Os vírus mais estudados e conhecidos por atacarem somente bactérias são chamados de bacteriófagos. Esses vírus possuem somente DNA viral em seu interior.

Existem vírus que atacam plantas e causam prejuízos à agricultura. Outros vírus atacam animais e são responsáveis por várias mortes e epidemias em todo o mundo. Algumas doenças que são causadas por vírus são: gripe ou resfriado, poliomielite, raiva, hepatite A, B, C, D e E, herpes, dengue, febre amarela, sarampo, rubéola, catapora, caxumba e Aids.

Quando o vírus entra no interior do organismo, este começa a produzir anticorpos para combatê-lo. O organismo passa a “reconhecer” (memória imunológica) esse vírus e, se a pessoa entrar em contato com ele novamente, o corpo automaticamente o combate.

Para algumas doenças que são causadas por vírus, é possível produzir vacinas. A vacina nada mais é do que vírus mortos ou atenuados que, em contato com o organismo, induzem a produção de anticorpos. Se o organismo entrar em contato com aquele tipo de vírus, ele já terá anticorpos específicos para combatê-los e o organismo não será prejudicado.

Por Paula Louredo

Graduada em Biologia

 Com certeza, você já ouviu falar que vírus não são seres vivos, não é mesmo? Esse é, inclusive, um dos motivos pelos quais alguns autores justificam o fato de esses organismos não estarem classificados em nenhum dos famosos cinco reinos de Whittaker.

Apesar disso, os vírus apresentam algumas características de seres vivos. Alguns pesquisadores, porém, dizem que esses organismos têm uma “vida emprestada” ou, ainda, que são uma prova de como um ser não vivo se tornou vivo. Então, afinal, os vírus são ou não são vivos?

→ Vivos ou sem vida?

Uma das características mais marcantes dos vírus é o fato de esses organismos não possuírem células. A presença dessa estrutura é fundamental para classificar um ser como vivo de acordo com a Teoria Celular. É por essa razão que muitos autores afirmam que os vírus não são seres vivos.

Além disso, uma outra característica peculiar, que faz com que muitos considerem os vírus como seres sem vida, é a ausência de um metabolismo. Diante desse fato, os vírus somente conseguem se reproduzir dentro de uma célula, sendo considerados parasitas intracelulares obrigatórios. Vale salientar que os mimivírus apresentam capacidade de produzir certas proteínas, produtos que anteriormente eram considerados uma característica dos genomas celulares.

Os vírus possuem ainda algumas características comuns a seres vivos, como a presença de material genético e a capacidade de evoluir. O material genético possui informações importantes que determinam as características de um organismo.

A capacidade de evoluir, por sua vez, diz respeito às mudanças que os vírus sofrem ao longo do tempo. Isso pode ser claramente observado quando falamos dos vírus da gripe, por exemplo, que frequentemente sofrem mudanças, mostrando-nos, assim, sua capacidade de modificação.

Assim sendo, existem características que podem sustentar a ideia de que os vírus sejam organismos sem vida e também evidências que sugerem que são vivos. É por esse motivo que, provavelmente, você encontrará fontes afirmando que os vírus são seres vivos e outras dizendo o contrário. Fato é que os vírus estão entre nós, sendo vivos ou não, e apresentam-se bem-adaptados a viver no nosso planeta.

Por muito tempo os vírus têm causado um nó na cabeça dos cientistas. Há quem diga que eles são seres vivos, há quem diga que não. Na escola, você provavelmente aprendeu assim: vírus não são seres vivos porque não se reproduzem sozinhos – precisam de um hospedeiro para isso – e não têm metabolismo próprio. Na prática, isso significa que os vírus até podem sobreviver sem uma célula hospedeira, mas não conseguem produzir proteínas a partir de seu material genético. E isso impossibilita a reprodução independente para eles.

Em 2003, a descoberta dos mimivírus reacendeu a pergunta: os vírus realmente não são vivos? Confundidos com bactérias por quase 10 anos, os mimivírus são vírus gigantes, que até podem produzir algumas proteínas. E agora um novo estudo da Universidade de Illinois, que traçou a história evolutiva dos vírus, mostra evidências de que sim, eles são seres vivos.

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Para fazer isso, foram analisadas “dobras” de mais de 5 mil organismos, entre eles, 3,5 mil vírus. Essas dobras são estruturas de proteína que ficam inscritas no genoma de células quaisquer e dos próprios vírus. Resultado: 442 dobras são comuns entre vírus e células, e apenas 66 são exclusivas dos vírus.

Isso quer dizer que, evolutivamente, os vírus compartilhavam material genético com as céluas, mas em algum momento se tornaram entidades diferentes. Em entrevista, o líder da pesquisa, Caetano-Anollés, disse: “O simples fato de existir uma biologia universal unificando vírus e células, agora justifica a construção de uma árvore da vida que englobe vírus do lado das células”. Será que os livros de biologia serão reescritos?

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