Erva de santa luzia nome popular

Neste artigo irei falar desta planta medicinal e popular, conhecida como erva de santa luzia. Mas irei também ensinar um guia completo do seu cultivo!

O nome científico desta planta é Euphorbia hirta. Mas essa suculenta pertence a família das Euphorbiaceae e ao gênero das Euphorbia. E essa planta é conhecida de forma popular como erva de santa luzia e erva-andorinha!

Um detalhe interessante desta planta é a sua altura. Ou seja, pode chegar a uma altura de até 60 centímetros. Mas suas folhas são peludinhas e a mesma tem um látex com toxicidade. E é nativa da Índia!

Qual o Melhor Clima Para a Suculenta Erva de Santa Luzia?

Erva de santa luzia nome popular
Erva de Santa Luzia: Um Guia Completo / Créditos da Imagem: Link

Essa suculenta gosta de clima quente, bastante sol e ótima ventilação. Mas aceita o cultivo em meia sombra e sol pleno. Eu recomendo o cultivo desta suculenta em sol pleno. Isso ajuda no seu crescimento!

Mas se quiser pode cultivar em meia sombra, mas neste caso deve ter muita luminosidade. E é importante manter em um local bem arejado. Mas para melhores resultados, exponha ao sol ameno da manhã por alguns dias!

A temperatura ideal para o cultivo da suculenta erva de santa luzia é entre 11°C e 32°C. Mas tolera bem climas quentes e frios. Eu apenas recomendo que você não exponha a geadas intensas e temperaturas negativas.

Qual o Melhor Substrato Para a Suculenta Erva de Santa Luzia?

Essa planta gosta de substrato com matéria orgânica e fértil. Mas é importante que o substrato tenha uma boa drenagem de água. Isso ajuda muito a evitar o apodrecimento da sua raiz.

Mas o substrato que eu indico para essa planta é matéria orgânica, terra vegetal e areia grossa. E se quiser pode usar apenas terra de canteiro!

E a suculenta erva de santa luzia pode ser cultivada no solo diretamente. Mas certifique-se do solo ser fértil e que não acumule água.

O vaso para essa planta deve ser de tamanho médio. Mas é importante ser um vaso com furos no fundo e de barro. Ou seja, o vaso de barro ajuda na nutrição da plantinha.

Como Regar Essa Suculenta?

A planta erva de santa luzia necessita de pouca água. Ou seja, apenas o suficiente para crescer e florescer de forma saudável. Mas é importante sempre evitar de encharcar o substrato!

Eu recomendo que você regue o substrato desta suculenta apenas quando o mesmo secar completamente. Mas para isso basta colocar o dedo o substrato ou um palito. Se sair úmido, não regue!

Mas no verão as regas no vaso são diárias ou a cada 2 dias. E no inverno as regas no vaso são no máximo 3 vezes na semana. Agora se o cultivo é no solo, no verão as regas são a cada 3 dias. E no inverno a chuva irriga a planta!

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Erva de santa luzia nome popular

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A erva-de-santa-luzia, uma planta competidora comum em todo o país, principalmente em lavouras anuais, vem se tornando cada vez mais uma preocupação. Atualmente, essa espécie de planta daninha vem apresentando tolerância ao herbicida glifosato, enquadrando-se entre as espécies de difícil controle.

Esse cenário desafiador motivou a criação deste material, que serve de ferramenta para a identificação dessa planta daninha no campo. A cada página, uma nova descoberta.


Origem

A erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta), pertencente à família Euphorbiacea, é uma espécie nativa da América Tropical, amplamente distribuída no mundo.

Abrangência nacional

No Brasil, a erva-de-santa-luzia ocorre em quase todo o território, sendo uma espécie daninha em expansão e hospedeira de nematoides.


Você sabe reconhecer a erva-de-santa-luzia?

Planta anual, com ciclo que pode durar até um ano, com reprodução por sementes que se formam em quantidades que podem superar 3.000 por planta.

Seu hábito de crescimento é herbáceo, prostrado ou semiereto, chegando a 50 cm de altura. Forma um látex branco que escorre de ferimentos. Com folhas em pares, opostas, de limbo um pouco assimétrico na base. As plantas são verdes, geralmente, com manchas violáceas.

A planta tolera solos relativamente pobres e com boa umidade. É muito frequente em viveiros de mudas. Sua substância leitosa é nociva a diversas espécies de animais.


Curiosidades

  • A planta tolera solos relativamente pobres e com boa umidade.
  • Sua substância leitosa é nociva a diversas espécies de animais.
  • É muito frequente em viveiros de mudas.


Resistência aos herbicidas

No Brasil, não existem casos de resistência para essa planta. Porém, é uma espécie tolerante, de difícil controle com o herbicida glifosato. 

Erva de santa luzia nome popular

Família: Euphorbiaceae

Nomes populares: Erva-de-santa-luzia, erva de sangue, erva de cobre. Sinônimo: Chamaesyce hirta

Erva de santa luzia nome popular

A Erva-de-Santa-Luzia é considerada uma planta daninha, é de porte herbáceo. Liberam uma substância leitosa ao serem feridas. Planta anual, capaz de se reproduzir através de sementes. Geralmente ocorre em locais com boa umidade e pouca vegetação.

É muito comum e pode ser encontrada em praticamente todo território brasileiro.

Culturas Afetadas: Abacaxi, Algodão, Algodão - OGM, Algodão S.P.D., Ameixa, Arroz, Arroz irrigado, Arroz irrigado S.P.D., Arroz S.P.D., Aveia preta, Azevém, Banana, Cacau, Café, Cana-de-açúcar, Cana-de-açúcar (em Pós-emergencia), Cana-de-açúcar (Plantio), Cana-de-açúcar (Soca), Cana-de-açúcar S.P.D., Citros, Coco, Eucalipto, Eucalipto (Florestas implantadas), Feijão, Feijão S.P.D., Fumo, Maçã, Mamão, Milho, Milho - Geneticamente Modificado, Milho S.P.D., Nectarina, Pastagens, Pera, Pêssego, Pinus (Florestas implantadas), Seringueira (Floresta implantada), Soja, Soja - Geneticamente Modificada, Soja CV - Geneticamente modificada, Soja S.P.D., Trigo, Trigo S.P.D., Uva

Sinônimos: Euphorbia hirta, Euphorbia opthalmica, Euphorbia pilulifera, Euphorbia procumbens, Euphorbia gemella, Euphorbia capitata, Euphorbia globulifera, Euphorbia nodiflora, Euphorbia obliterata e Euphorbia verticillata

Planta invasora da família Euphorbiaceae, tem pouca infestação em lavouras anuais, maior incidência em terrenos baldios e beira de estradas.

A erva-de-santa-luzia é mais uma prova de que o conceito de planta daninha é relativo! Fitoterápica, utilizada nos tratamentos de distúrbios respiratórios e como antiespasmódica, tem emergido como planta daninha em cultivos de verão. Conheça a espécie e saiba como manejá-la eficientemente. Ou, se preferir, também faça um chá!

A espécie Euphorbia hirta (EPHHI), já classificada como Chamaesyce hirta, também é conhecida popularmente como erva-andorinha, eufórbia, folha-de-leite ou leiteira. Os dois últimos nomes, fazem referência à liberação de látex, característica da família Euphorbiaceae, a qual o gênero pertence.

Como reconhecer

Planta herbácea de ciclo anual, a erva-de-santa-luzia tem hábito de prostrado a ascendente, podendo alcançar entorno 50 cm de altura. 

O caule é semi-ereto, variando de verde a avermelhado ou arroxeado, com pilosidade clara, branca ou até amarela. Uma característica marcante é a liberação látex pelo caule, quando lesionado.

Erva de santa luzia nome popular
Figura 1 – Detalhes do caule, folhas e inflorescência da erva-de-santa-luzia. Autor: Régis Stacke.

As folhas são simples, podendo alcançar 1,5 cm de largura por 4,0 cm de comprimento, oblongo-lanceoladas, pontiagudas e com margem finamente dentada. A inserção das folhas no caule é oposta e os pecíolos muito curtos. As folhas são verdes, no entanto, ocorre pigmentação avermelhada nas extremidades, na superfície superior. Há pilosidade na face inferior da folha. Convém ressaltar que o ambiente influencia na expressão dessas características, ocorrendo variações no tamanho e cor.

A inflorescência, inserida nas axilas das folhas, é do tipo ciátio. Ou seja, formada por uma flor feminina pedicelada, rodeada por várias flores masculinas, sendo o conjunto, envolto pelas brácteas. Os vários ciátios são agrupados em fascículos de 0,5 a 1 cm de diâmetro. As pequenas flores variam de esverdeadas a rosadas, com pedúnculo curto marrom-avermelhado e sem pétalas. Assim, as estruturas femininas (gineceu) e masculinas (estames) são evidentes (Figura 1).

O fruto é do tipo cápsula, com três lóbulos, com dimensões da ordem de 1,5 mm. Há relatos da produção de aproximadamente 3 mil sementes por planta, as quais são muito pequenas (0,5 a 0,7 mm de comprimento). A coloração é marrom-avermelhada.

A espécie é muito parecida com Euphorbia hyssopifolia, a qual também é conhecida por erva-andorinha. No entanto, as folhas desta última são bem menos pontiagudas e o pedúnculo das inflorescência é mais longo que em E. hirta.

Onde encontrar

Uma das Euporbiaceae mais comuns, a erva-de-santa-luzia é nativa da América tropical, distribuindo-se em baixas altitudes, pelos trópicos e subtrópicos. É encontrada em todo o país, preferindo condições de sol e boa drenagem do solo. É uma colonizadora, após episódios de perturbação, o que a torna planta daninha comum em cultivos anuais e perenes, pastagens, beiras de estradas, jardins, gramados, terrenos baldios, etc (Figura 2).

Erva de santa luzia nome popular
Figura 2 – A erva-de-santa-luzia forma densas infestações. Autor: Régis Stacke.

Biologia e ecologia

Duas informações são muito relevantes para o manejo da espécie, na condição de planta daninha: a erva-de-santa-luzia se propaga apenas por sementes. Mas, por outro lado, as culturas estarão competindo com uma planta C4.

As sementes, que requerem luz, germinam bem em temperaturas entre 15 e 40ºC. A temperatura mínima relatada para germinação é de 10ºC. A germinação é influenciada pela umidade do solo, sendo reduzida em solos secos. Além disso, tem sido relatado que a pigmentação arroxeada é mais intensa em condições de estresse hídrico.

Erva-de-santa-luzia, versão planta daninha

Frequentemente associada aos cultivos de cana-de-açúcar e café. E. hirta é planta daninha de importância secundária em cultivos anuais de verão. No entanto, sua frequência e abundância vem aumentado, principalmente em cenários de soja e milho sob semeadura direta, onde há disponibilidade de luz para a germinação. Além disso, devido ao tamanho diminuto das sementes, as mesmas não possuem reservas expressivas para que as plântulas superem grandes profundidades de solo.

Ainda, a espécie tem sido relatada como hospedeira dos nematoides Meloidogyne incognita, M. graminicola e M. javanica, dentre outros. Além disso, também hospeda mosca-branca (Bemisia tabaci), que é vetor de diversos vírus de culturas como tomate, mandioca, tabaco e feijão. 

Manejo

Como resultado do fotoblastismo positivo, a cobertura do solo com uma robusta palhada reduz a porcentagem de germinação das sementes, uma vez que interfere na disponibilidade de luz. Também, efeitos alelopáticos são relatados. Na olericultura, a solarização do solo sob lona de polietileno, por 30 a 45 dias provém até 100% de controle.

O revolvimento do solo e enterrio das sementes também é relatado por afetar o estabelecimento da espécie.

Herbicidas registrados para o controle de erva-de-santa-luzia

Se você estiver lendo em um smartphone, disponha a tela na horizontal, para visualizar a tabela na íntegra.

HerbicidaGrupo químicoMecanismo de ação
Ametrina + trifloxissulfurom-sódicoTriazina + Sulfoniluréia  Inibidor do FSII + Inibidor de ALS
Carfentrazona-etílica + glifosato Triazolona + glicina substituída  Inibido de PROTOX + Inibidor de EPSPS
Diclosulam Sulfonanilida triazolopirimidina Inibidor de ALS
Diurom  Uréia Inibidor de FSII
Glifosato  Glicina substituída  Inibidor de EPSPS
Glifosato + 2,4-DGlicina substituída  + Ácido ariloxialcanóicoInibidor de EPSPS + Auxina sintética
Imazapique + imazapir  Imidazolinona + Imidazolinona  Inibidor de ALS + Inibidor de ALS
ImazapirImidazolinonaInibidor de ALS
Imazetapir + saflufenacil Imidazolinona + pirimidinadiona Inibidor de ALS + Inibidor de PROTOX
Metsulfurom-metílicoSulfoniluréia  Inibidor de ALS
Prometrina  TriazinaInibidor de FSII
SaflufenacilPirimidinadiona  Inibidor de PROTOX
Trifloxissulfurom-sódicoSulfoniluréiaInibidor de ALS
Trifluralina Dinitroanilina  Inibidor da formação de microtúbulos
Fonte: Agrofit/MAPA. Consulta realizada em 08/08/2020.

Para a estratégia de manejo mais adequada para a realidade da sua lavoura, consulte sempre um(a) engenheiro(a) agrônomo(a)!

Bibliografia consultada

Burch D. Two new species of Chamaesyce (Euphorbiaceae), new combinations and key to the Caribbean members of the genus. Annals of the Missouri Botanical Garden, v. 53, p. 375-376, 1966.

Ferreira, D. T. R. G. Control of three Euphorbia species through herbicides applied during pre-emergence on sugarcane straw. Revista Brasileira de Herbicidas, v.15, p.323-331, 2016.

Holm, L. G., et al. The World’s Worst Weeds. Distribution and Biology. Honolulu, Hawaii, USA: University Press of Hawaii., 1977.

Saha, D., et al. Emergence of garden spurge (Euphorbia hirta) and large crabgrass (Digitaria sanguinalis) in response to different physical properties and depths of common mulch materials. Weed Technology v. 34, p. 172–179, 2020.

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