Conjuntivite são quantos dias de atestado

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Revisado por Burt Dubow, OD

Conjuntivite são quantos dias de atestado

A conjuntivite causada por vírus ou bactérias pode ser contagiosa por um período que pode variar de dias a semanas desde o aparecimento dos primeiros sintomas (olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira e possivelmente secreção).

Escolas e creches muitas vezes exigem que uma criança diagnosticada com conjuntivite fique em casa até que a doença seja curada. É uma boa ideia, pois a conjuntivite infecciosa pode ser altamente contagiosa em ambientes nos quais as crianças estão em contato próximo.

Mas determinar o período durante o qual a conjuntivite é contagiosa e por quanto tempo você e seu filho devem ficar em casa pode ser um pouco complicado. Em termos gerais, é seguro retornar ao trabalho, ou seu filho retornar à escola ou à creche, se os sintomas da conjuntivite não estiverem mais presentes — normalmente entre três e sete dias.

Isso significa que os olhos, pálpebras e cílios devem estar livres de secreção, vermelhidão ou lacrimejando e as pálpebras não estarem inchadas.

Estou com conjutivite: o que fazer? Confira opções de tratamentos

Conjuntivite são quantos dias de atestado

Pomadas oftálmicas ou colírios a base de antibióticos são eficientes para conjuntivites causadas por bactérias. Nesse caso, é preciso período em torno de 48 horas para que as medicações comecem a fazer efeito.

Se a conjuntivite for causada por vírus, a infecção normalmente segue seu curso. Apesar de não haver tratamento específico para isso, é possível aliviar os sintomas com colírios lubrificantes e compressas frias ou geladas com soro fisiológico ou água limpa (pré-fervida gelada ou filtrada) para aliviar a irritação e o desconforto ocular. Anti inflamatórios também podem ser usados em algumas situações.

Se a conjuntivite for causada por alergias oculares, a doença não é contagiosa. Mas você deve consultar seu oftalmologista para garantir que sabe o de conjuntivite que você ou seu filho tem.

Se os olhos estiverem vermelhos devido a reação alérgica, colírios com anti-histamínicos podem aliviar os sintomas. Compressas frias também podem ajudar.

Exposição à conjuntivite contagiosa

É difícil determinar exatamente por quanto tempo a conjuntivite é contagiosa se não se sabe a sua causa.

Por exemplo, o vírus da rubéola ou do sarampo, quando causam conjuntivite associado, são extremamente contagiosos, por até duas semanas.

Você também pode correr o risco de contrair conjuntivite contagiosa por exposição a determinados adenovírus encontrados em fontes hídricas, como água de piscina não tratada. Esse é um bom motivo para usar óculos de natação ou uma máscara de mergulho com vedação que impeça que seus olhos sejam expostos à água.

Você ou seu filho também podem ser infectados com exposição a bactérias e vírus encontrados no ambiente, como toalhas ou bancadas contaminadas.

O risco de exposição ambiental pode durar semanas, a menos que os itens contaminados sejam limpos e desinfetados. Por isso é uma boa ideia descartar itens como pincéis de rímel e outras maquiagens para os olhos se você contrair conjuntivite infecciosa, mesmo que seus olhos estejam curados.

Se você está sendo tratado, mas não notou nenhuma melhora dos sintomas de conjuntivite após cerca de 7 dias, entre em contato com seu oftalmologista.

O que é?

Conjuntivite é o nome dado à inflamação da conjuntiva (tecido transparente que reveste o olho e as pálpebras internamente).

Como é feita a transmissão?

  • De pessoas para pessoa, quando há contato das mãos nos olhos e contaminação de objetos.
  • Por contato com objetos contaminados de uso pessoal (maquiagens, toalhas e outros).
  • Em alguns casos, por via respiratória quando o contato é próximo.

Como sei se peguei conjuntivite?

Existem alguns sinais e sintomas que indicam a conjuntivite, mas podem ocorrer de formas variadas de paciente para paciente. São eles:

  • Coceira
  • Inchaço das pálpebras
  • Pálpebras grudadas ao amanhecer
  • Lacrimejamento
  • Sensação de areia nos olhos
  • Muita sensibilidade a luz
  • Olhos vermelhos
  • Dor nos olhos
  • Embaçamento da visão
  • Gânglios dolorosos na região do pescoço

O que acontece após a transmissão?

  • De 3 a 5 dias: período de incubação após o contato inicial com o vírus. (sem sintomas aparentes)
  • De 7 a 14 dias: período da infecção e transmissão do vírus. (doença propriamente dita)
  • Até 30 dias: período da inflamação associada à infecção. (a hiperemia residual pode permanecer)

Peguei conjuntivite. E agora?

 Sentiu qualquer sintoma que incomode seus olhos? Então você deve procurar um oftalmologista imediatamente. Caso seja diagnosticada a conjuntivite, o médico irá orientá-lo sobre o que você deve fazer, mas, basicamente, deve seguir as indicações abaixo:

  • Se afastar as atividades escolares e/ou profissionais durante o período de transmissão do vírus.
  • O uso de antibióticos ou anti-inflamatórios é determinado de acordo com cada caso, então, cuidado com receitas caseiras ou indicações de terceiros.
  • É indicado o uso de lubrificantes para melhorar os sintomas do paciente.
  • Evitar exposição ao sol é fundamental.
  • É muito importante lavar as mãos várias vezes ao dia. O uso de álcool gel pode ser feito para a higiene das mãos.
  • Lavar o rosto com água corrente e sabonete neutro cerca de quatro vezes ao dia.
  • Compressas geladas com gaze ou algodão e água filtrada deverão ser realizadas entre quatro e seis vezes ao longo do dia.
  • Substâncias que contenham sal, como o soro fisiológico, deverão ser evitadas, pois geram quadro de ressecamento e irritação da pele das pálpebras.
  • Substâncias como água boricada não trazem nenhum benefício ao quadro, por isso, não devem ser utilizadas.
  • Os retornos deverão ocorrer de acordo com a orientação médica.
  • Atestados são fornecidos de acordo com orientação médica.

Como se trata de um agente altamente infeccioso, a higiene é fundamental no controle da disseminação e tratamento da conjuntivite, por isso, é muito importante lavar as mãos várias vezes ao dia!

Como prevenir?

  • Lave as mãos frequentemente com água e sabão.
  • Evite tocar os olhos sem higienizar as mãos.
  • Evite usar maquiagem de outras pessoas nos olhos.
  • Nunca use lentes de contato de outras pessoas.
  • Nunca use colírios utilizados anteriormente por pessoa com conjuntivite.
  • Não leve seu filho com conjuntivite para o berçário ou à escola até que o quadro tenha se resolvido.
  • Utilize apenas produtos descartáveis para limpeza e realização de compressas na área afetada pela conjuntivite (algodão, gaze ou lenço de papel), desprezando-os imediatamente após o uso.
  • Lave, regularmente, lençóis, fronhas e toalhas.

FONTE: Site H.Olhos

Não é enfermidade que careça de especialista.Se sua empresa não fornece plano de saude vc não é obrigado a aceitar atestado de médico particular.Infecção urinária infelizmente é algo comum pois lastimavelmente muitas são as pessoas, principalmente mulheres, que não aprenderam bons hábitos de higiene, e tmb ha casos de enfermidades DST que se confundem, ou mesmo causam, infecção urinária. Posto isto, a sua funcionário pode estar dizendo a verdade, não ser mera enrolação. Sugiro que se poupe de mais surpresas e a encaminhe a médico do trabalho para que ele levante a questão (da conjuntivite, da infecção urinária) pois a pessoa pode tmb estar com as defesas baixas e expostas a qualquer coisinha. Vc pode tmb exibir circular em local de grande circulação de funcionarios informando que não serão aceitos atestados médicos de médicos particulares, e que qualquer atestado poderá ser objeto de verificação de emissão, e se constatado irregularidades, o beneficiado por ele se sujeitará a dispensa por justa causa com tmb a responder sob os rigores da Lei, civel e penalmente.

E avise que declarações de comparecimento ao médico ou exames somente serão capazes de abonar as gestantes em comparecimento as consultas e exames de pré natal, devendo o ente de saude que a atender emitir a devida declaração, como manda a Lei.

Doenças extremamente contagiosas, como a conjuntivite, justificam falta em audiência mesmo que o atestado médico não cite expressamente a impossibilidade de locomoção. Com esse entendimento, a 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho declarou nula decisão de primeiro grau que havia declarado confissão ficta contra um gerente de relacionamento de um banco.

A 40ª Vara do Trabalho de São Paulo (SP) rejeitou o atestado médico apresentado pelo gerente, porque o documento foi emitido por médica especializada em dermatologia para atestar doença oftalmológica. Por isso, aplicou a pena de confissão, em que se presumem verdadeiros os fatos alegados pela parte contrária.

Apesar da comprovação em juízo da veracidade do atestado, que orientava o afastamento do trabalhador por cinco dias, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região manteve a sentença. Para os desembargadores, o problema foi que o documento não citou qualquer impossibilidade de locomoção, como estabelece a Súmula 122 do TST. "É notório que tal doença não causa, via de regra, a referida impossibilidade”, registrou o TRT-2.

Doença infectocontagiosa
O gerente recorreu, sustentando que ficou demonstrada a doença extremamente contagiosa que inviabilizou a ida à audiência. Para o ministro Alexandre Luiz Ramos, é justificável a ausência mesmo que o atestado não registrasse a impossibilidade de locomoção, por se tratar de questão de saúde pública.

“Não me afigura razoável exigir o comparecimento à audiência de pessoa acometida de doença passível de contágio, mormente porque no atestado se recomendou o afastamento por cinco dias das atividades laborais, o que inclui o dia da audiência”, completou.

O relator do recurso, ministro Caputo Bastos, ficou vencido. No seu entendimento, o atestado médico utilizado com o objetivo de justificar a ausência em audiência deve conter todos os elementos essenciais, "inclusive a impossibilidade de locomoção, para ter validade”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST. 

Processo RR-758-52.2015.5.02.0040