A diferença entre Gás GLP e Gás Natural para o uso na Gastronomia? Show Blog Ormimaq – 20/09/2017 Todo mundo conhece o Gás GLP, o famoso gás de cozinha que compramos em botijões de 13 quilos ou em cilindros de 45 quilos para uso nos fogões de nossas residências, correto?
Existe muita dúvida com respeito a diferença entre GN e GLP — siglas para Gás Natural e Gás Liquefeito de Petróleo. Porém, é muito importante entender as peculiaridades de cada um deles, pois podem impactar vários aspectos de nossa vida. Sem o entendimento correto, talvez optemos por equipamentos inadequados, gerando gastos e frustrações desnecessárias. Neste artigo, explicaremos as características e o que diferencia o Gás Natural do Gás Liquefeito de Petróleo. Mostraremos também quais os impactos no dia a dia da família e alguns pontos de atenção. Confira os próximos tópicos! O Gás Natural e suas característicasO Gás Natural é um combustível fóssil extraído das jazidas de petróleo no estado gasoso. Na composição do GN encontramos hidrocarbonetos leves e metano (CH4 — componente principal). Porém, dependendo do local da extração, é possível identificar alguns “traços” de etano, butano, nitrogênio, entre outros. Existem parâmetros mínimos e máximos da composição química do Gás Natural disponibilizado comercialmente, estabelecidos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), e também é adicionado um odorizante para que vazamentos possam ser detectados com facilidade, evitando acidentes. No Brasil, o transporte é realizado por meio de gasodutos e a comercialização feita por distribuidoras concessionárias. Dessa forma, o GN chega as residências por uma rede canalizada. Por ser um combustível muito versátil, é utilizado também nas indústrias petroquímicas, nas usinas termoelétricas e de cogeração de energia, além de veículos motorizados. O Gás Liquefeito de Petróleo e suas característicasO Gás Liquefeito de Petróleo é também conhecido como gás de cozinha, devido a sua ampla comercialização para fins domésticos. Sua composição é basicamente de butano (C4H10) e propano (C3H8), mas também pode conter etano e outros hidrocarbonetos. Embora seja inodoro e incolor, para a segurança do usuário, durante o tratamento é adicionado um composto a base de enxofre. Dessa forma, o GLP é percebido pelo olfato humano em caso de vazamento. Existem duas maneiras de produzir o GLP: em refinarias ou em plantas de processamento de gás. Depois que é finalizado o processo de produção, ele pode ser armazenado em vasos de pressão (esferas de GLP). Quando está na fase de revenda, é acondicionado em forma líquida nos cilindros (conhecidos popularmente como botijões). À medida que o gás é consumido, o estado líquido é convertido em gasoso. Desse modo, o GLP pode ser utilizado em residências, indústrias e comércios. A diferença entre GN e GLPPodemos apontar como principal diferença entre GN e GLP a forma de distribuição. Como dito nos tópicos anteriores, o Gás Natural é disponibilizado por uma rede canalizada e o usuário recebe mensalmente uma conta de consumo. Por outro lado, o Gás Liquefeito de Petróleo é comercializado em cilindros ou através do abastecimento por caminhões de um recipiente fixo no local (chamado de “estacionário”). Sendo assim, o consumidor o repõe conforme a necessidade. Por conta da necessidade de uma estrutura de rede distribuição, não são todas as cidades do Brasil que contam com o Gás Natural para uso residencial. Uma segunda diferença é a densidade, sendo o GN mais leve no ar do que o GLP. Quanto a emissão de poluentes, em um nível bem similar, ambos têm baixo índice de emissão comparado a outros combustíveis como lenha, carvão, querosene, etc. Por ser disponibilizado em cilindros que são constantemente reutilizados, o GLP por vezes pode acumular a chamada oleína, uma impureza que normalmente fica no fundo do cilindro mas que pode vir a ser trazida junto com a vaporização. É por isso que é necessitado o uso de filtros de linha para evitar que esta oleína afete o funcionamento dos aparelhos. Uma dúvida comum entre os consumidores é referente a diferença do GN e do GLP no funcionamento dos aparelhos a gás em sua residência, particularmente do aquecedor a gás. O GN e o GLP são gases com características e composições diferentes, e possuem variações em suas propriedades (poder calorífico, pressão de operação, etc). Por isso, ainda não existem aparelhos aquecedores de água “flex” no mercado – ou o aparelho foi produzido para funcionar com um gás, ou com o outro. Toda a estrutura: bicos injetores, calibração e outras funcionalidades, são apropriadas de acordo com o tipo de gás para o qual o aparelho foi desenvolvido, de forma a que ele possa funcionar de acordo com os parâmetros de sua etiqueta, e com segurança. Sempre deve ser observado o tipo de gás marcado na embalagem e no próprio produto, e utilizado somente este gás. Em caso de necessidade (mudança de imóvel, por exemplo), é possível realizar um processo de conversão de gases no aparelho. No entanto, é um serviço que precisa ser feito por profissionais qualificados e utilizando-se de peças originais do fabricante para substituição. A escolha mais adequada para o consumidorQuando o consumidor pode optar entre o Gás Natural e o Gás Liquefeito de Petróleo, o ideal é, como dito, levar em consideração a característica dos aparelhos que já possui. Desse modo, poderá entender se é vantajoso converter ou substituir o equipamento para se adequar ao gás escolhido. Depois que se chegou à decisão final, é importante que a instalação siga todas as normas técnicas aplicáveis. Uma delas é a NBR 15526 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esta norma é que traz os requisitos para redes de distribuição interna de gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais. Essa NBR engloba os projetos e execução, estabelecendo parâmetros para tubulações, conexões e outros fatores que fazer uma instalação ser segura e eficiente. Caso essa norma oficial não seja seguida, haverá problemas no desempenho e no dimensionamento do fornecimento do gás dos aparelhos. Infelizmente, é comum encontrar instalações que não possuem uma capacidade de fornecimento de gás adequada para todos os equipamentos conectados à rede. Quando essa situação acontece, os aparelhos não obtêm gás suficiente para atingir o desempenho esperado – por exemplo, aquecedores de água a gás que não conseguem atender a demanda necessária. Isto pode ser originado em causas como, por exemplo:
Para ilustrar esse último ponto, é comum, por exemplo, a instalação de um único cilindro de P-45 (1 kg/h) para alimentar um aquecedor a gás com consumo em potência máxima de 2 ou mais kg/h. Essa deficiência será percebida mais contundentemente nos dias mais frios, pois o aparelho não conseguirá combustível suficiente para atender a vazão e/ou as temperaturas exigidas pelos usuários. Sim, é importante conhecer a diferença entre GN e GLP. Mas para que o aquecimento de água do lar seja o mais confortável possível, o melhor caminho é contar com profissionais qualificados. Desse modo, os dias frios não serão um problema e banhos quentes estarão disponíveis para toda a família. O que achou de nosso artigo? Entendeu a diferença entre GN e GLP? Quer ter conforto térmico e segurança no aquecimento de água da sua residência? Então, entre em contato com os especialistas da Rinnai!
Sabia que tem dois tipos de gás pra usar no fogão ou cooktop? Pois é! Muitos desses eletrodomésticos vêm de fábrica prontos pra usar tanto o gás natural, que vem pelo encanamento da rua, como o GLP, que é o gás de botijão. O mais incrível é que isso influencia até no sabor dos alimentos, sabia? Vem comigo que eu vou te falar um pouco mais sobre o gás natural e o GLP!
Gente, esse é o famoso gás de cozinha, que também é chamado de gás liquefeito de petróleo. Ele é o mais comum, pois é mais fácil de armazenar, transportar e ser vendido, e isso deixa ele mais prático e econômico na hora de usar, viu?
Já o gás natural é fornecido a partir de encanamentos e costuma ter em grandes cidades e prédios mais modernos, tá? E se você prefere esse tipo de gás, a dica é dar uma olhadinha pra saber se o fogão ou cooktop que vai comprar recebe o gás natural sem precisar de ajustes. Mas não se preocupe: muitos modelos de fogões e cooktops a gás já vem prontos pra ele também.
Saiba que se o seu fogão ou cooktop veio de fábrica pronto pra usar apenas gás de botijão, dá pra fazer a conversão dele pra gás natural! Algumas empresas até fazem essa adaptação sem cobrar nada se você pedir logo após a compra. Bom, né?
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