A respeito da crosta terrestre é da sua composição e correto o que é afirmado em

A crosta terrestre é a camada mais externa ou crosta do planeta Terra. É a parte superior da litosfera, com uma espessura variável de 5 a 70 km. A crosta é constituída principalmente por basalto e granito e fisicamente é menos rígida e mais fria do que o manto e o núcleo da Terra.

A respeito da crosta terrestre é da sua composição e correto o que é afirmado em

Províncias geológicas da Terra (USGS)

  Escudos

  Plataformas (escudos com cobertura sedimentar)

  Cadeias orogénicas

  Bacias tecto-sedimentares

  Grandes províncias ígneas

  Crusta adelgaçada

Crusta oceânica:

  0–20 Ma

  20–65 Ma

  >65 Ma

A crosta terrestre é subdividida em crosta oceânica ou marítima, de constituição máfica, composta por minerais ricos em ferro e magnésio, e crosta continental, de constituição félsica, rica em silício, alumínio e potássio.

A crosta oceânica, com espessura de 7 a 10 km, é constituída essencialmente por basalto, enquanto que a crosta continental, com espessura de 20 a 70 km, é constituída majoritariamente por granito. A crosta oceânica é mais densa do que a crosta continental, por conter mais ferro em sua composição.

Estudos mostraram que abaixo da crosta a velocidade das ondas P aumenta bruscamente para 8 km/s, indicando a existência de uma descontinuidade composicional a esta profundidade. Esta fronteira denomina-se descontinuidade de Mohorovičić, e separa a crosta do manto.

Este aumento brusco da velocidade das ondas sísmicas sugere que o manto é mais rígido e denso do que a crosta; o que é consistente com diversos dados petrológicos.

O mecanismo que permite que a crosta menos densa flutue sobre o manto, tal como um iceberg flutua no oceano, é descrito pelo princípio da isostasia.

De fato, o conceito de mobilidade é relativo: uma rocha pode ser considerada dura e sólida para um observador humano, mas possuir um comportamento de fluido no longo prazo (centenas a milhares de anos). No manto, logo abaixo da litosfera, há uma zona de baixa velocidade das ondas sísmicas (entre 100 e 200 km de profundidade), situada no topo da astenosfera. Nesta zona as rochas encontram-se parcialmente fundidas (menos de 1%), uma vez que o aumento da temperatura nessa zona ultrapassa a curva de fusão de alguns minerais das rochas mantálicas.

Esta fusão parcial das rochas da astenosfera superior, ainda que muito pequena, provoca uma diminuição da rigidez dessas rochas, que apresentam um comportamento fluido à escala geológica. Isto resulta no estabelecimento de correntes de convecção, que permitem o deslizar das placas litosféricas num fenômeno designado por deriva continental que está na origem da teoria da tectônica de placas.

O deslocamento das placas tectônicas provocado por deriva continental é quase insignificante à escala humana: poucos centímetros por ano.

F. W. Clarke calculou que 47% da crosta é constituída por oxigênio. A sua composição é majoritariamente de óxidos combinados, sendo os principais o silício, o alumínio, o ferro, o cálcio, magnésio, potássio e óxidos de sódio. A sílica é o principal componente da crosta, e está presente sob a forma de minerais de sílica nas rochas ígneas e metamórficas. Através do cálculo de 1672 análises feitas em diferentes rochas, F. W. Clarke elaborou a seguinte tabela em que as massas estão expressas em média percentual:

Óxidos Porcentagem
SiO2 59,71
Al2O3 15,41
CaO 4,90
MgO 4,36
Na2O 3,55
FeO 3,52
K2O 2,80
Fe2O3 2,63
H2O 1,52
TiO2 0,60
P2O5 0,22
Total 99,22
  • Onda sísmica
  • Convecção
  • Manto
  • Astenosfera
  • Litosfera

Press, Frank; et al. (2003). Understanding Earth Fourth ed. New York: W.H. Freeman and Company. pp. 486–489. ISBN 0-7167-9617-1 

  • «Fundamentos de Geofísica - Sismologia» (PDF) 
  • «Apresentação em Powerpoint: O que é Geologia» 
  • «Sismologia no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP» 

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A crosta terrestre é uma das três principais camadas da Terra e compõe quase que a totalidade da composição sólida do planeta, ou seja, é porção da Terra onde se encontram as rochas. Abaixo dela, localiza-se o manto, composto basicamente por magma.

Essa camada é a mais fina da Terra, tendo um aspecto semelhante ao de uma “casca” do planeta. A espessura da crosta terrestre varia entre 5 e 70 quilômetros, o que parece muito para o ser humano, porém quase nada diante dos 6.380 quilômetros que compõem a distância entre a superfície e o centro do nosso planeta. Até hoje, o ser humano só conseguiu perfurar até uma profundidade de 12 quilômetros.

Em termos de localização, a crosta terrestre pode ser dividida em duas partes: a crosta oceânica e a crosta continental. A oceânica é a mais fina, com uma profundidade que varia entre 5 e 10 quilômetros, enquanto a continental é mais grossa, variando entre 30 e 70 quilômetros.

A parte mais externa da crosta é chamada de relevo, que é responsável por nos mostrar as transformações terrestres em sua superfície. Ele está sempre se transformando, seja pelos agentes internos ou endógenos (vulcanismo e tectonismo) ou pelos agentes externos ou exógenos (ação das águas, dos ventos e dos seres vivos).

É importante não esquecermos que a crosta terrestre não é totalmente contínua sobre o planeta, ou seja, ela apresenta algumas “rachaduras” que a dividem em vários pedaços mais ou menos encaixados, como em um quebra-cabeça. Esses pedaços são chamados de placas tectônicas e estão sempre se movimentando por estarem flutuando sobre o magma do interior da Terra.

Por causa dessa movimentação, o relevo sofre transformações, como a formação das montanhas e das fossas oceânicas, além da manifestação de terremotos e atividades vulcânicas. Por esse motivo, podemos dizer que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, a crosta terrestre não é um meio estático, parado, mas um espaço que está em constante movimento e transformação.

Por Rodolfo Alves Pena

Graduado em Geografia


Aproveite para conferir nossa videoaula sobre o assunto:

A Crosta Terrestre é a camada superficial da Terra, aquela que se manifesta externamente e que é composta por rochas e minerais. Outra definição possível também para a crosta terrestre é considerá-la como a camada sólida do planeta, apesar de muitos geólogos acreditarem que a porção do núcleo interno também esteja solidificada.

Existem duas formas distintas de classificação da crosta terrestre, uma considera as variações no plano vertical e outra valoriza as diferenças no plano horizontal.

A primeira classificação divide-a em duas subcamadas: a Sima e a Sial, que recebem essas denominações em função das suas composições mineralógicas. A camada sima é composta, em sua maior parte, por Silício e Magnésio, sendo constituída por rochas predominantemente basálticas e compõe a porção inferior da crosta. Já a camada sial é composta, principalmente, por Silício e Alumínio, constituída majoritariamente por rochas graníticas, basálticas e sedimentares.

A segunda classificação divide a crosta em continental, com espessura que oscila entre 20 km e 70 km, e oceânica, com espessura entre 5 km e 15 km. Os continentes diferenciam-se dos oceanos pela constituição, os primeiros possuem uma composição félsica, e os segundos, uma composição máfica.

A crosta terrestre é composta, como já frisamos, por rochas e minerais. O que diferencia esses dois termos é que as rochas são compostas por minerais ou agregados destes. Assim, enquanto os minerais são formados por um único composto químico e apresentam, geralmente, uma aparência mais homogênea, as rochas demonstram uma pluralidade maior, com uma aparência geralmente mais heterogênea.

Além disso, é importante ressaltar que a crosta terrestre não se estende de forma contínua, ou seja, sem interrupções ao longo do planeta. Ela é fragmentada em diferentes partes, que estão sempre se movimentando, chocando-se e interagindo entre si, são as chamadas Placas Tectônicas, que são responsáveis pelo deslocamento dos continentes, pela formação de montanhas e falhas, além de ser um dos elementos responsáveis por terremotos, tsunamis e vulcanismos.


Por Me. Rodolfo Alves Pena