Quando a cornea pode ser comparada a uma bola achatada

O Ceratocone é uma doença dos olhos que atinge diretamente a córnea. Com isso, essa estrutura fica curvada para fora do olho, semelhante a um “cone”. A principal causa é o hábito de coçar os olhos e os sintomas variam de acordo com o grau da doença.

Para saber mais sobre o ceratocone e entender como funciona o diagnóstico da doença, continue lendo este artigo!

O que é o Ceratocone?

O ceratocone é uma doença ocular que deixa a córnea do olho curvada para a frente, ficando semelhante a um cone — daí a terminologia da doença.

A córnea é uma estrutura transparente localizada na parte anterior do olho, que pode ser comparada ao “vidro de um relógio”. Ela é responsável por proteger o restante do olho contra poeira e substâncias nocivas, além de regular a entrada da luz que é projetada na retina.

O ceratocone ocorre com mais frequência na adolescência, podendo se estabilizar com o tempo ou prolongar-se aproximadamente até os 35 anos de idade. Sua progressão geralmente é lenta, e os seus sintomas — como visão desfocada e sensibilidade à luz — podem ser facilmente confundidos com outras doenças, em especial, o astigmatismo.

Nesse sentido, consultar-se regularmente com o oftalmologista permite identificar o quanto antes o ceratocone, bem como descartar a possibilidade de outras doenças.

Causas e Fatores de Risco do Ceratocone

Ainda não é possível determinar a causa exata da ceratocone. Estudos sugerem que ela ocorre devido a inúmeros fatores, tanto hereditários quanto ambientais. Contudo, existem alguns fatores de risco que podem contribuir ou acelerar o desenvolvimento da doença. São eles:

  • Histórico familiar de ceratocone;
  • Coçar ou esfregar o olho com frequência;
  • Possuir algumas condições alérgicas que instiguem a coçar o olho, como rinite alérgica, asma ou dermatite (alergia de pele);
  • Ser portador da Síndrome de Down ou da Síndrome de Ehlers-Danlos.

Por que coçar os olhos pode contribuir para o ceratocone?

Esfregar os olhos com frequência favorece o surgimento e agravamento do ceratocone porque o trauma contínuo sofrido pelo olho, vai, gradativamente, fragilizando e rompendo as fibras que mantêm a córnea estável.

Nesse sentido, é muito importante evitar ou eliminar os fatores que levam a sentir vontade de coçar os olhos, como evitar alergênicos, como poeira e pólen, ou tratar crises alérgicas decorrentes de tais substâncias.

Sintomas do Ceratocone

Existem casos específicos em que o ceratocone não apresenta sintomas. No entanto, quando eles aparecem, podem variar de acordo com o grau do ceratocone.

A seguir, conheça os principais sintomas que podem ocorrer:

Para quem já trata algum erro refrativo, o ceratocone pode aumentar o grau ocular, sendo necessário adequar os óculos e as lentes de contato, ou reaver o tratamento.

Além dos sintomas citados acima, o ceratocone pode evoluir e gerar complicações mais graves.

É o caso, por exemplo, do chamado Sinal de Munson — que é quando a pálpebra inferior do olho recua quando a pessoa olha para baixo —  e a hidropsia corneana — que gera uma perda aguda da visão.

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Diagnóstico

Para que o diagnóstico da doença seja realizado, o oftalmologista irá avaliar o seu histórico médico e familiar, e realizar alguns exames oculares para avaliar o estado do seu olho e da sua córnea.

Entre os exames mais comuns, estão a ceratometria (que serve para medir a curvatura da córnea), a paquimetria corneana (que mede a espessura da córnea na área central), a tomografia de córnea (Pentacam) e, ainda, a topografia da córnea (ceratoscopia corneana), que oferece um exame mais detalhado da curvatura e forma da córnea.

É o médico quem irá avaliar a necessidade de cada exame, ou indicar a realização de demais exames complementares.

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É possível prevenir?

Como o ceratocone ainda possui uma causa exata desconhecida, não existe uma maneira comprovada de prevenir a doença. Contudo, sabe-se que o seu desenvolvimento está associado ao hábito contínuo de coçar os olhos. Por isso, é altamente recomendado que você evite essa prática ao máximo. 

Com o acompanhamento do oftalmologista, é possível, também, usar colírios específicos para diminuir a coceira, ajudando, assim, a evitar o desenvolvimento do ceratocone.

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Quando a cornea pode ser comparada a uma bola achatada

A Córnea (Segmento Posterior) tem papel fundamental no sentido da visão: é a camada mais externa do globo ocular e responsável por boa parte da convergência da imagem sobre a retina. A córnea, que se situa na frente da íris (parte colorida do olho), em conjunto com o humor aquoso, o cristalino e o vítreo levam a luz até o área focal da mácula e desse ponto a imagem segue para o cérebro, através do nervo ocular.

Para uma boa visão é necessário que os meios oculares estejam perfeitamente transparentes. A córnea sadia pode ser comparada ao vidro de uma vitrine e é a lente mais importante do sistema visual. As doenças que atingem a córnea geram opacidade. No início, a pessoa percebe as imagens meio enfumaçadas e sem brilho. Na medida em que o problema se torna mais grave, a visão fica cada vez mais turva e a pessoa tem dificuldade de identificar a forma dos objetos.

Sintomas e Causas

A transparência da córnea pode ser afetada por alterações genéticas, envelhecimento natural, fatores ambientais, maus hábitos (coçar ou esfregar os olhos constantemente), alergias, síndrome do olho seco, pressão alta, diabetes, medicamentos, exposição excessiva à luz ultravioleta, sequelas causadas por uso inadequado de lentes de contato, complicações cirúrgicas, traumas oculares, inflamações (ceratites) e infecções, como as causadas pelo herpes simples ou herpes zoster. Os problemas corneanos normalmente apresentam dor, excesso de lacrimejamento, sensibilidade à luz, olhos cheios de sangue (congestos) e visão borrada.

As principais características das doenças corneanas:

1) Ceratites: classificam-se em superficiais e ulcerativas. A ceratite superficial caracteriza-se pela morte das células superficiais da córnea, causadas por infecções virais e bacterianas, olhos secos, excesso de luz ultravioleta (luz solar, bronzeamento artificial ou solda), irritação ou alergia causada por lentes de contato e colírios e reação medicamentosa. A ceratite ulcerativa é uma inflamação e ulceração da córnea que surge em portadores de doenças do tecido conjuntivo, como a artrite reumatóide. O distúrbio compromete a visão, gera fotofobia e sensação de corpo estranho no olho. É um sintoma de uma reação autoimune e muito séria. Cerca de 40% das pessoas que manifestam artrite reumatóide e ceratite ulcerativa morrem em dez anos. O tratamento, que suprime o sistema imune, reduz a taxa de mortalidade para 8%.

2) Ceratomalacia (ceratite xerótica ou xeroftalmia): a córnea fica seca e opaca por deficiência nutricional – falta de vitamina A ou de proteínas. Pode ocorrer cegueira noturna, isto é, a pessoa não enxerga direito no escuro. As células da superfície da córnea morrem, podem surgir infecções e úlceras. As glândulas lacrimais e a conjuntiva também são afetadas. As manchas de Bitot, em formato oval, triangular ou irregular, causadas por concentração de queratina na córnea, é um sinais que identifica facilmente a patologia.

3) A úlcera de córnea ou úlcera corneana ocorre quando existe destruição de tecido corneano, uma lesão ou “ferida aberta”, provocando uma área na córnea sem epitélio (camada externa da córnea). A úlcera pode ser superficial ou, então, afetar as camadas mais profundas da córnea. Na maioria dos casos, as causas para a úlcera de córnea são de origem infeciosa, podendo esta ser provocada por bactérias, vírus, fungos, etc. Algumas infeções como a ceratite e a conjuntivite podem evoluir para úlceras de córnea se não forem tratadas a tempo e corretamente. A úlcera de córnea tem cura, desde que seja diagnosticada e tratada de forma adequada e atempada.o.

4) Infecção por herpes: tanto o herpes simples quanto o herpes-zoster podem prejudicar muito a córnea. O vírus do herpes simples normalmente não se aprofunda na córnea e a desaparece espontaneamente, mas tende a ser recorrente, o que pode causar ulceração, cicatrizes permanentes e perda de sensibilidade do olho. Antivirais e associações medicamentosas são utilizadas no tratamento. Normalmente o herpes-zoster cresce nos nervos e na pele. Se atinge o nervo trigêmeo, acaba chegando ao olho. A córnea infectada pode edemaciar, ficar seriamente lesada e surgir cicatrizes. As estruturas atrás da córnea podem inflamar (uveíte), gerando aumento da pressão intraocular e até glaucoma permanente.

5) Distrofia: é uma síndrome hereditária que altera a transparência da córnea. A Distrofia Endotelial de Fuchs tem evolução lenta e se manifesta através de depósitos – córnea guttata – na camada interna da córnea, o endotélio. O primeiro sintoma é um embaçamento visual pela manhã. Com o avanço da doença, o embaçamento demora cada vez mais a passar. É mais comum nas mulheres, atinge os dois olhos (bilateral) e normalmente está associado ao glaucoma de ângulo aberto. O início do tratamento é realizado com colírios. Em casos mais graves, é preciso realizar o transplante de córnea ou do endotélio.

6) Ceratopatia bolhosa: é uma tumefação (aumento de volume, inchaço) corneana. Forma-se um edema e bolsas cheias de líquido na superfície da córnea. Ocorre com maior frequência em idosos ou depois de cirurgia ocular. As bolhas podem romper, causando dor e prejudicando a visão.

7) Tecidos cicatriciais: a formação de tecidos fibrosos e opacos decorrentes de uma série de problemas e doenças, como traumas, inflamações e infecções, pode afetar seriamente a córnea.

8) Ceratocone: é uma doença ocular não inflamatória, bilateral e progressiva do olho, que afeta o formato e a espessura corneana, distorcendo e embaçando a visão. A origem do nome vem do grego cerato (córnea) e konus (cone). Literalmente a córnea fica meia pontuda, no formato de um cone. Normalmente a doença surge na puberdade e vai avançando até os 40 anos. O principal sintoma do ceratocone é a visão borrada e distorcida para longe e para perto – o astigmatismo galopante, que aumenta de grau com muita frequência. Coceira e atopia (rinites, urticária e alergias em geral) estão presentes em 20% dos casos. Relata-se ainda diplopia (visão dupla) ou poliopia (muitas imagens de um mesmo objeto), necessidade de apertar os olhos, halos em torno das luzes e fotofobia. As causas do ceratocone ainda não foram totalmente determinadas, mas se acredita que a doença está ligada a fatores genéticos, alergias, coçar e esfregar os olhos de forma constante. Em linhas gerais, quanto mais cedo aparece, pior o prognóstico. Óculos não resolvem mais o problema. O paciente tem dificuldade de se adaptar às lentes de contato. A visão vai se deteriorando de tal forma que a única solução possível é o transplante de córnea. Atualmente é a principal responsável por transplante corneano no Brasil.

Diagnóstico e Tratamento das Doenças Corneanas

A prevenção das doenças corneanas é a melhor alternativa. Boa alimentação, rotina de exercícios, usar equipamentos de proteção ocular no trabalho e óculos escuros, manter diabetes e pressão sob controle, além de higiene adequada (lavar as mãos, evitar coçar e esfregar os olhos, limpar corretamente as lentes de contato e usar os colírios no pós-operatórios) são atitudes que devem ser sempre respeitadas. Infelizmente uma grande parte dos problemas que atingem a córnea são hereditários e consequência de acidentes inevitáveis.

1) A maioria dos pacientes com ceratite superficial consegue a cura total. Quando a ceratite é causada por um remédio, basta suspender o medicamento para que a córnea se recupere. Se a origem for a luz ultravioleta ou lentes de contato, o problema se resolve rapidamente. Colírio, pomada e curativo ocular são prescritos para aliviar os sintomas. Um linfonodo dolorose surge na frente da orelha caso a patologia seja produzida por um vírus. Nesse quadro, a cura é natural e acontece em até três semanas. Na infecção bacteriana, o oftalmologista receita antibióticos. A ceratite gerada por olhos secos é tratada com pomadas e lágrimas artificiais. A versão infecciosa pode ser detetada com exame clínico e lente de aumento. A cultura de raspagem da córnea pode ser necessária para identificar o micróbio e prescrever o medicamento certo. No caso da ceratite ulcerativa ligada à artrite reumatóide, é preciso um exame laboratorial específico para determinar o tratamento adequado.

2) Se a ceratomalacia ainda não serviu de porta de entrada para infecções oportunistas, basta corrigir os déficits nutricionais, com alimentação correta ou suplemento vitamínico, para reverter o quadro. Em alguns casos, a lágrima artificial é utilizada como coadjuvante no tratamento.

3) A úlcera de córnea até pode se curar naturalmente, mas vai deixar cicatrizes que afetam negativamente a córnea. De uma forma geral, é uma doença muito séria e pede atuação médica emergencial. A cultura de raspagem da córnea é essencial para descobrir o patógeno causador. Com um exame simples, realizado pelo biomicroscópio oftalmológico é possível identificar as úlceras. Para facilitar a identificação oftalmologista pode pingar um corante fluoresceína. Os casos mais graves podem levar ao transplante de córnea. De uma forma geral, o tratamento associa colírios, antibióticos e corticóides (em situações muito específicas).

4) O primeiro indício da infecção por herpes simples ou herpes-zoster na córnea é ter outras partes do corpo, normalmente a pele, boca e mucosas, atingida pelo vírus. O biomicroscópio permite a identificação da tipagem do vírus. O tratamento do herpes simples é feito com antivirais e associações medicamentosas. Já no caso do herpes-zoster o tratamento precoce com antivirais reduz o risco de complicações. Também utilizam-se medicamentos para minimizar a dor que ocorre por até duas semanas após a cura das lesões herpéticas.

5) Quando a Distrofia de Fuchs está em fases avançadas é possível perceber as alterações da em um exame simples, verificando a existência de córnea guttata – depósitos na córnea. Nas fases iniciais, a microscopia especular da córnea avalia apenas as células do endotélio, evidenciando as alterações distróficas. Para acompanhar a progressão da doença, mede-se a quantidade de células e a presença de excrescência no endotélio. Uma das complicações é o aparecimento da ceratopia bolhosa. Os tratamentos recomendado da distrofia são o transplante de córnea ou transplante de membrana amniótica.

6) A identificação da ceratopia bolhosa é possível com a biomicroscopia. O tratamento é realizado a partir de agentes hipotensores e desidratanntes, visando a redução da pressão ocular e do líquido na córnea com soluções salinas hipertônicas e lentes terapêuticas gelatinosas.

7) Os tecidos cicatriciais alteram significativamente a transparência da córnea e são consequências de traumas, inflamações, infecções, queimadura química e complicações de cirurgias oftalmológicas. Em casos graves, é preciso realizar o transplante de córnea ou transplante de membrana amniótica.

8) No caso do ceratocone, quanto mais cedo a doença aparece, pior o prognóstico. Na fase incipiente, a doença somente pode ser constatada com uma topografia da córnea. É a etapa do astigmatismo irregular e assimétrico e a correção é realizada com óculos. Na fase moderada, o ceratocone já pode ser verificado facilmente com um exame simples de refração, ceratometria ou de biomicroscopia. É o momento de usar as lentes de contato tóricas ou RGP (Rígidas Gás Permeáveis). Na sequência, começa a tentativa de deter o avanço da doença. O crosslinking de colágeno, que serve para reforçar a resistência, é uma boa alternativa para interromper a deformação da córnea. Passa-se ao estágio do uso das lentes de contato esclerais, que são apoiadas na parte branca do olho. Quando o paciente não consegue mais usar lentes de contato, utiliza-se o implante do anel de ferrara para preservar a curvatura da córnea. Se o ceratocone continua se desenvolvendo, a córnea fica cada vez mais fina, irregular e extremamente protusa. A visão vai se deteriorando de tal forma que a única solução possível é o transplante de córnea. Atualmente o ceratocone é o principal responsável por transplante corneano no Brasil.

A Ocularis Oftalmologia Avançada tem todos os equipamentos para o diagnóstico e o acompanhamento adequado da doença cornenas em todas fases. O corpo clínico está plenamente habilitado para a realização de cirurgias de crosslinking de colágeno, implante de anel intracorneano(ferrara) e de transplantes de membrana amniótica e de córnea.

Riscos das Doenças da Córnea

Quando as doenças atingem a córnea sempre existe o risco da perda parcial ou total da visão. O transplante de córnea é o último recurso para recuperar a capacidade visual. As técnicas de transplante avançam a cada ano e estão cada vez menos invasivas.

Cicatrizes corneanas

Ceratocone
Significa uma córnea em forma de cone (com consequente afinamento central), anormalidade esta que pode causar séria distorção da visão. É uma doença com tendência hereditária, porém fatores externos como alergias e coçar os olhos aumentam o risco de seu aparecimento. Casos leves são corrigidos com sucesso pelo uso de óculos ou lentes de contato especialmente desenhadas. É feita a correção óptica, porém a doença permanece e pode evoluir diferentemente em cada pessoa. O tratamento através de crosslinking está indicado nos casos que apresentam evolução do cone. Em alguns casos de pacientes intolerantes a lentes de contato, é realizado o implante do anel corneano, adiando ou mesmo dispensando a necessidade do transplante de córnea. Entretanto, quando a visão não é mais satisfatória com esses métodos, ou a córnea começa a diminuir sua espessura, poderá ser indicada a cirurgia de transplante.

Doenças do endotélio
Agumas doenças oculares comuns em pessoas idosas podem levar à perda do endotélio (camada interna da córnea) e sua consequente opacificação (ceratopia bolhosa), tornando necessário o transplante de córnea para restabelecimento visual do paciente. A manipulação cirúrgica durante procedimentos intra-oculares é também um dos fatores de agressão ao endotélio.

Outras causas de doenças na córnea

O que é o Transplante de córnea
É a cirurgia de reposição da cobertura transparente do olho (córnea) danificada e com perda da transparência. O transplante de córnea é realizado com o paciente em estado consciente e livre de dores (anestesia local). Remove-se a córnea danificada e sutura-se um enxerto corneano no local. As doações de tecidos para o transplante de córnea são feitas por pacientes em estado próximo à morte e mantidas em um “banco de olhos”. Ainda que, na maioria dos casos, os tecidos transplantados corram o risco de ser rejeitados pelo organismo por serem considerados “material estranho”, o suprimento de sangue da córnea, por ser muito limitado, reduz em muito este risco, fazendo com que a maior parte dos transplantes apresente ótimos resultados durante muitos anos.

Indicações do transplante de córnea Recomenda-se o transplante de córnea em caso de: – infecção, lesão, dano ou marcas por cicatriz graves da córnea;

– córneas que não mais possibilitem a passagem da luz (opacas).