Qual o assunto tratado na fonte 2 como Antonil retrata o senhor de engenho

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ama-seca) Mônica. Cartão de visita de João Ferreira Vilela. Recife, c. 1860. Acervo da Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais. Fonte: Wikimedia. https://upload. wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7e/ Jo%C3%A3o_Ferreira_Villela_com_a_Ama- de-Leite_M%C3%B4nica%2C_1860. jpg Acesso em: 12 mai. 2021. Ama-de-Leite com Fernando Simões Barbosa - Pernambuco, 1860. Carte de visite, 10 x 6 cm. Produzido pelo estúdio Photographia Artística de Eugênio & Maurício. Acervo do Museu do Homem do Nordeste - Recife, PE, Brasil. 1860. Fonte: Wikimedia. Disponível em: https:// upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/be/ Ama_de_Leite%2C_1860.jpg Acesso em: 12 mai. 2021. PERGUNTA 1 – A que obra da historiografia brasileira a fonte 1 está fazendo alusão? Qual o assunto tratado pelo texto? Que tipo de sociedade está sendo apresentada? Explique a ideia de patriarcalismo e o que isso representava para a população negra no Brasil. PERGUNTA 2 – Qual o assunto tratado na fonte 2? Como Antonil retrata o Senhor de Engenho? Em sua interpretação é possível afirmar que constrói um ideal de patriarca, explique por quê. PERGUNTA 3 – O que está sendo representado na fonte 3? Há relação entre a imagem e a formação econômica, social, política e cultural de nosso país? Releia a fonte 2 se necessário e dê exemplos. Quais relações podem ser estabelecidas entre a sociedade patriarcal e a imagem de Frans Post? PERGUNTA 4 – O que pode ser inferido nas fontes 4, 5 e 6 sobre a sociedade brasileira a partir das imagens de Jean-Baptiste Debret e da fotografia do século XIX? Em que medida, as imagens represen- tam, nas relações familiares e dos escravizados domésticos, traços do patriarcalismo? As relações foram mais “harmônicas” entre brancos e negros no trabalho doméstico, ou as violências permane- ciam? Dê exemplos. PERGUNTA 5 – As amas-de-leite ou amas-secas, raramente cuidavam de seus próprios filhos. Essa prática não era autorizada pelo senhor, pois a criança branca não poderia ser amamentada no mesmo seio que o filho natural. Essas crianças eram separadas da mãe, vendidas, abandonadas nas rodas de asilos (enjeitados). A maternidade era negada à mulher negra, ama-de-leite. Observe as fotografias das fontes 6 e 7. Descreva as mulheres, as crianças, vestimentas. O que você consegue inferir sobre a cena? Parecem mulheres escravizadas, parecem ter tratamento diferenciado ou esse era o intuito da fotografia? Qual imagem é construída em relação a essas mulheres que cuidavam dos filhos dos bran- cos? Há permanências da sociedade patriarcal na contemporaneidade, em relação à condição femini- na, e, principalmente, entre as mulheres negras no Brasil? HISTÓRIA 179 2a Serie EM Aluno MIOLO.indb 1792a Serie EM Aluno MIOLO.indb 179 29/12/2021 14:5229/12/2021 14:52 INDICAÇÃO DE FILME: A que horas ela volta? Direção: Anna Muylaert. Brasil, 2015 (Distribuidora Pandora/Copro- dução Globo Filmes; Gullane; África Filmes). Classificação indicativa 16 anos. Trailer Oficial. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Dffs46VCJ_g Acesso em: 20 mai. 2021. DESAFIO INTERDISCIPLINAR No 3º Momento de Sociologia há dois excertos de textos dos sociólogos Florestan Fernandes9 e Gilberto Freyre. Retome as análises realizadas pela sala nos debates, e a partir de suas produções, de seus colegas e de seus estudos sobre a questão da democracia racial, elabore um Mapa Mental apresentando as distintas reflexões trazidas pelos autores. 4º MOMENTO 4.1. Com as orientações de seu professor, leia o texto do historiador Sérgio Buarque de Holanda10 e assista ao vídeo sugerido da música O herói de Caetano Veloso. FONTE 1 – O homem cordial [...] O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição. […] Só pela transgressão da ordem doméstica e familiar é que nasce o Estado. [...] Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade11 - daremos ao mundo o ''homem cordial". A lhaneza12 no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro [...] dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar, “boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo [...]. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. [...] Armado dessa máscara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença contínua e soberana do indivíduo. 9 Florestan Fernandes foi professor catedrático de Sociologia I da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Durante a Ditadura militar foi exilado no Canadá, sendo professor titular da Universidade de Toronto. Produziu trabalhos de extrema relevância cerca da realidade social de nosso país. 10 Sérgio Buarque de Holanda (1902 - 1982) foi um dos mais importantes historiadores de nosso país. Dentre suas principais obras estão Raízes do Brasil (1936), Caminhos e Fronteiras (1957), Visão do Paraíso (1959), dentre outras. 11 Cordialidade: Qualidade de cordial, do que é afetuoso, amável; afabilidade. Ato de expressar carinho, afeto e amizade; familiaridade: trataram-na com excesso de cordialidade. Disponível em: https://www.dicio.com.br/cordialidade/ Acesso em: 03 mai. 2021. 12 lhaneza: Característica do que é lhano; que apresenta afabilidade; candura, singeleza. Qualidade de quem é sincero; sinceridade. Afabilidade: Carac- terística ou ação de quem é afável; qualidade da pessoa que é cortês ou demonstra cortesia: a afabilidade de suas ações comoveu os participantes. Aptidão ou tendência para tratar alguém com benevolência. https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=ilhaneza; https://www.dicio.com.br/ afabilidade/ Acesso em: 07 mai. 2021. CADERNO DO ESTUDANTE180 2a Serie EM Aluno MIOLO.indb 1802a Serie EM Aluno MIOLO.indb 180 29/12/2021 14:5229/12/2021 14:52 [...] É possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares que encontram seu ambiente próprio em círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação impessoal. Dentre esses círculos, foi sem dúvida o da família aquele que se exprimiu com mais força e desenvoltura em nossa sociedade. Fonte: HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia da Letras, 1995. p. 141-146-147. a) Por que, segundo o autor, a contribuição brasileira à “civilização” é a cordialidade? O que isso significa? Esse seria um traço de polidez, de civilidade ou o contrário? b) Segundo Sérgio Buarque de Holanda, no convívio social, o brasileiro é “emotivo”, pauta-se no “afeto”, na “família”, suas afinidades nascem na intimidade. Qual a relação dessa caraterística com uma sociedade oriunda do patriarcalismo e patrimonialismo13 ? c) Na obra Raízes do Brasil, o Estado racional não seria uma “ampliação” do círculo familiar, que exprime vontades particulares, ao contrário, é uma oposição. Em que sentido o homem cordial subverte essa caraterística e “confunde” o público com o privado? Dê exemplos do cotidiano. 5º MOMENTO 5.1. Observe o infográfico e elabore argumentos a partir dos questionamentos indicados. Após suas reflexões, leia os textos motivadores e elabore uma redação, seguindo as orientações do ENEM. INFOGRÁFICO Fonte: Elaborado por Clarissa B. Barradas, especialmente para este Material14 13 Patrimonialismo: Tipo de organização política em que não há distinção entre bens públicos e privados, entre o que pertence à inciativa privada (particular) e o que é propriedade do Estado. Disponível

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by Hélita Igrez

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO Disciplina – História do Brasil I Profª Drª Maria Augusta de Castilho DO CABEDAL QUE HÁ DE TER SENHOR DE UM ENGENHO REAL (ANTONIL, André João – Cultura e opulência no Brasil. Edição de 1711 – São Paulo: Nacional, 1999, p. 75... More

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