Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo.Junho de 2009) Um radioisótopo ou isótopo radioativo é um átomo que tem excesso de energia nuclear, tornando-o instável. Esse excesso de energia pode ser usado de uma das três maneiras: emitida a partir do núcleo como radiação gama; transferido para um de seus elétrons para liberá-lo como conversão eletrônica; ou usado para criar e emitir uma nova partícula (partícula alfa ou partícula beta) do núcleo. Durante esses processos, diz-se que o radionuclídeo sofre decaimento radioativo.[1] Os isótopos radioativos têm aplicações em medicina e, em outras áreas, como a geologia (pela datação radiométrica de fósseis e rochas). Por exemplo, o isótopo radioactivo tálio pode identificar vasos sanguíneos bloqueados em pacientes sem provocar danos ao corpo do paciente. O carbono-14 pode ser utilizado na datação de fósseis. Um radioisótopo pode ser natural ou sintético. É a partícula mais pesada entre as três. Tem baixo poder de penetração. É constituída por dois prótons e dois nêutrons, às vezes notados como 2 4 He 2 + {\displaystyle {}_{2}^{4}{\hbox{He}}^{2+}} . Radiação beta (β)É mais rápida, e têm maior poder de penetração e danificação, que uma partícula alfa, além de ser, aproximadamente, 7000 vezes mais leve. Radiação gama (γ)É constituída por ondas electromagnéticas (não constitui partícula), e viaja à velocidade da luz. É a mais perigosa e ofensiva das três. Pode causar danos irreparáveis aos seres humanos. “Quando um átomo radioactivo emite uma partícula alfa (α), seu número atómico (Z) diminui em 2 unidades e o seu número de massa (A) diminui em 4”. ³²23X -> Alfa + 21Y (massa igual a 28) 2ª lei: Lei de Soddy, Fajans e Russel“Quando um átomo radioativo emite uma partícula beta (β), o seu número atómico, Z, aumenta em uma unidade e o seu número de massa permanece inalterado”. ³³55X -> Beta + 56Y (massa mantém-se inalterada, mas o átomo recebe um próton) Os radioisótopos são usados de duas maneiras principais: seja pela radiação isolada (irradiação, baterias nucleares) ou pela combinação de propriedades químicas e radiação (rastreadores, biofarmacêuticos).
Falar ao celular, preparar um pacote de pipoca no micro-ondas e caminhar pelo campus. Apesar de sempre associarmos a radiação a grandes acidentes em usinas de energia e explosões de bombas atômicas, ela está presente em processos simples da nossa vida cotidiana, como as atividades listadas no inicio desse texto. A radiação pode ser definida como a transferência de energia de um ponto a outro do espaço. Ela pode se manifestar nas formas de ondas eletromagnéticas, ou partículas que se propagam pelo espaço. As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz, micro-ondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e radiação gama. Já deu pra perceber que muitas dessas ondas estão presentes em nosso cotidiano. Mas ainda não se desespere, nem toda a radiação é prejudicial à saúde humana. Caso não houvesse a radiação, seria bem difícil pensar a existência de vida no planeta terra. Afinal, é por meio da radiação que o sol envia calor para a Terra. Sem essa transferência de energia o planeta estaria em uma eterna era glacial. Os materiais radioativos são motores de diversos avanços tecnológicos, que já precisou tirar uma chapa para um exame médico, não larga do “whatsapp”, ou adora passar a tarde escutando sua rádio favorita, deve algum agradecimento a radiação. Até nosso corpo emite radiação. Um adulto possui, em média, 160 miligramas de Potássio 40. Esse elemento emite 4900 radiações por segundo, todas elas capazes de quebrar nossas ligações moleculares e causar mutações, gerando inclusive um câncer. Sobre as radiações não ionizantes, liberadas pelas novas tecnologias como celulares e tablets, ainda não existe efeito comprovado da exposição a elas. Mas o professor, em tom de brincadeira, diz que é melhor se prevenir: “eu não dormiria com um celular debaixo do travesseiro para servir de despertador”. Ainda em tom jocoso, o professor comparou a situação com a de Pierre Curie, que tinha uma imensa fratura na perna por carregar peças de polônio no bolso, quando seus efeitos ainda não eram conhecidos. Mesmo com esse intenso bombardeio de radiações de diversos tipos, que vêm até do nosso corpo, ainda vivemos com uma expectativa média de 83 anos no Brasil. Segundo o professor, durante o processo evolutivo, os seres vivos, humanos, animais e plantas apreenderam a conviver com essas radiações. “As pessoas no dia a dia não precisam se preocupar excessivamente com a radiação. Já convivemos com ela há milhares de anos. Nosso corpo já desenvolveu formas de se proteger dela”. Última modificação em Quinta, 09 Abril 2015 16:27 |