Leia o texto abaixo para responder a questão a oração introduzida pela conjunção quando introduz

Observe o período abaixo:

Ele é inteligente e estuda muito.

Agora, veja o que acontece se separarmos o período em duas orações:

Ele é inteligente.

Ele estuda muito.

Como você pode ter notado, as duas orações são independentes, não é mesmo? Isso deve-se ao fato de elas não exercerem nenhuma função sintática uma em relação a outra. Esses tipos de orações são conhecidos como orações coordenadas. Assim, podemos conceituar:

  • As orações coordenadas são aquelas sintaticamente independentes.

Além disso, é importante dizer que esse tipo de oração pode ou não ser introduzida por uma conjunção. As orações que apresentam conjunção são chamadas de orações coordenadas sindéticas; já as que não possuem conjunção são chamadas de orações coordenadas assindéticas.

  • As orações coordenadas sindéticas podem ser:

a) aditivas: são aquelas que dão uma ideia de sequência ou adição de fatos ou acontecimentos. Essas orações são articuladas por meio de uma conjunção aditiva (e, nem).

Eu não vou comer salada, nem tomar suco.

b) adversativas: são aquelas que se opõem àquilo que se declara na primeira oração. Elas são articuladas por meio de uma conjunção adversativa (porém, mas, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante).

Eu queria ficar em casa, porém preciso ir ao banco.

c) alternativas: são aquelas que excluem o conteúdo da outra. Essas orações são articuladas por meio de uma conjunção alternativa (ou) ou pelos pares quer... quer, já... já, ora... ora.

Viajarei de avião ou pegarei um ônibus.

d) conclusivas: quando expressam uma conclusão ou consequência lógica baseada na primeira oração. Elas são articuladas por meio de uma conjunção conclusiva (logo, portanto, pois, assim, então, por isso, por conseguinte, de modo que, de forma que, em vista disso).

Fez uma cirurgia, por isso não irá à aula.

e) explicativas: quando expressam uma explicação para o que é dito na primeira oração. Elas são articuladas por meio de uma conjunção explicativa (porque, que, pois).

Ela estava comemorando, porque foi aprovada.

  • As orações coordenadas assindéticas são aquelas que se encadeiam sem a presença de uma conjunção. Elas aparecem justapostas, separadas por vírgula.

Os anos passavam, a responsabilidade crescia.

Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto:

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Assinale a alternativa correta, com base no texto 1.

  • a) Em “embora as necessidades básicas não deixem de existir” (1° parágrafo) e “embora o processo de produção e consumo seja cada vez mais exacerbado” (2° parágrafo), as formas verbais sublinhas podem ser substituídas, respectivamente, por “deixam” e “é”, sem desvio da norma culta da língua escrita.
  • b) Em “[…] isto é, à necessidade de construir” e “[…] ou seja, com outros” (3° parágrafo), as expressões sublinhadas não podem ser mutuamente substituídas, pois a primeira ratifica e a segunda retifica uma informação dada anteriormente.
  • c) Em “Para cuidar da nossa vida, precisamos satisfazer nossas necessidades, assim como o faz também qualquer outra espécie de seres vivos” (2° parágrafo), há ideias de finalidade e de comparação.
  • d) Em “Esse ciclo de produção e consumo, originariamente ligado aos processos biológicos, na modernidade, extrapola cada vez mais a satisfação das necessidades meramente biológicas e se estende a outras” (2° parágrafo), as formas verbais sublinhadas podem estar no plural, em concordância com termos precedentes, respectivamente, pois se trata de uma regra de concordância verbal facultativa.
  • e) Os verbos auxiliares nas locuções “podem criar” e “precisem ser supridas” (1° parágrafo) remetem, respectivamente, à ideia de necessidade e de certeza.

Inclusão não é favor, é dever

A inclusão de alunos com deficiência é um desafio enorme para professores e gestores. Tirando as exceções aqui e ali, a maior parte dos docentes concorda que todos os meninos e meninas têm direito à Educação. A divisão só começa quando o assunto vai para o “como fazer”. Nesse momento, até os corações mais generosos travam. É difícil fazer algo para o qual você não foi preparado. Diante da falta de conhecimento e da diversidade de características físicas e mentais, a questão viaja do polo das boas intenções para o do pragmatismo duro. Como avaliar? Pode reprovar? Está tudo bem mandar para a sala de recursos?
Eu queria dar uns passos atrás. Não quero discutir o “como fazer”, mas falar de algo anterior: qual deve ser o papel da escola para um aluno com deficiência? A resposta é simples e vale, no final das contas, para todos os estudantes. A escola deve garantir que uma pessoa, por meio do conhecimento organizado, tenha um lugar no mundo. Por isso, inclusão não é um favor feito a um aluno coitadinho. É direito do estudante e dever da instituição. Quando o Estado assume uma responsabilidade, ele se compromete tanto com os beneficiários da medida quanto com quem permite que ela seja possível. No caso da Educação, ele se compromete com o aluno e com você. Sem educadores preparados, a inclusão vira um direito vazio. Portanto, cobre formação e boas condições de trabalho. Coloque seus alunos com deficiência nos projetos da escola. Dê visibilidade aos desafios nas redes sociais. Faça barulho. Afinal, professores não são apenas as pessoas que transmitem conhecimento, mas que criam condições para que o aprendizado aconteça. E nenhuma tecnologia será capaz de oferecer isso a seres humanos.
Essa é a razão pela qual propus a pergunta sobre o papel da escola. Muitas vezes, com as tarefas da rotina, nos esquecemos de pensar sobre o que fazemos. Sem pensar nos porquês da inclusão, nunca chegaremos em “como fazer”. Estou convencido que, mais do que nunca, lutar por formação e boas condições de trabalho são tarefas essenciais dos Educadores com E maiúsculo. No Brasil de hoje, lutar pelo básico é revolucionário.
(...)

Leandro Beguoci é diretor editorial e de conteúdo de NOVA ESCOLA [email protected] FONTE: https://novaescola.org.br/conteudo/15166/inclusao-nao-e-favor-e-dever

Em “Não quero discutir o ‘como fazer’, mas falar de algo anterior”, o termo em destaque estabelece ideia de:

Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

   O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.   Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]   O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.   As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.   É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todosnós pagamos sem perceber.   O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).   Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.   Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.   Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.   Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.   Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.   Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...] 

   A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14-artigos/33-insustentabilidade-dos-agrotoxicos.
Acesso em 8/05/2015.

“O modelo monocultor [...] não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial” – 6º parágrafo. A conjunção em destaque estabelece entre as orações a relação lógica de:

Leia o texto abaixo para responder a questão a oração introduzida pela conjunção quando introduz
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