Observe o período abaixo: Ele é inteligente e estuda muito. Agora, veja o que acontece se separarmos o período em duas orações: Ele é inteligente. Ele estuda muito. Como você pode ter notado, as duas orações são independentes, não é mesmo? Isso deve-se ao fato de elas não exercerem nenhuma função sintática uma em relação a outra. Esses tipos de orações são conhecidos como orações coordenadas. Assim, podemos conceituar:
Além disso, é importante dizer que esse tipo de oração pode ou não ser introduzida por uma conjunção. As orações que apresentam conjunção são chamadas de orações coordenadas sindéticas; já as que não possuem conjunção são chamadas de orações coordenadas assindéticas.
a) aditivas: são aquelas que dão uma ideia de sequência ou adição de fatos ou acontecimentos. Essas orações são articuladas por meio de uma conjunção aditiva (e, nem). Eu não vou comer salada, nem tomar suco. b) adversativas: são aquelas que se opõem àquilo que se declara na primeira oração. Elas são articuladas por meio de uma conjunção adversativa (porém, mas, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante). Eu queria ficar em casa, porém preciso ir ao banco. c) alternativas: são aquelas que excluem o conteúdo da outra. Essas orações são articuladas por meio de uma conjunção alternativa (ou) ou pelos pares quer... quer, já... já, ora... ora. Viajarei de avião ou pegarei um ônibus. d) conclusivas: quando expressam uma conclusão ou consequência lógica baseada na primeira oração. Elas são articuladas por meio de uma conjunção conclusiva (logo, portanto, pois, assim, então, por isso, por conseguinte, de modo que, de forma que, em vista disso). Fez uma cirurgia, por isso não irá à aula. e) explicativas: quando expressam uma explicação para o que é dito na primeira oração. Elas são articuladas por meio de uma conjunção explicativa (porque, que, pois). Ela estava comemorando, porque foi aprovada.
Os anos passavam, a responsabilidade crescia. Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto:
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Assinale a alternativa correta, com base no texto 1.
Inclusão não é favor, é dever A inclusão de alunos com deficiência é um desafio enorme para professores e gestores. Tirando as exceções aqui e ali, a maior parte dos docentes concorda que todos os meninos e meninas têm direito à Educação. A divisão só começa quando o assunto vai para o “como fazer”. Nesse momento, até os corações mais generosos travam. É difícil fazer algo para o qual você não foi preparado. Diante da falta de conhecimento e da diversidade de características físicas e mentais, a questão viaja do polo das boas intenções para o do pragmatismo duro. Como avaliar? Pode reprovar? Está tudo bem mandar para a sala de recursos? Leandro Beguoci é diretor editorial e de conteúdo de NOVA ESCOLA [email protected] FONTE: https://novaescola.org.br/conteudo/15166/inclusao-nao-e-favor-e-dever
Em “Não quero discutir o ‘como fazer’, mas falar de algo anterior”, o termo em destaque estabelece ideia de:
Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais. Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...] O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem. As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos. É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todosnós pagamos sem perceber. O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO). Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural. Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos. Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores. Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores. Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais. Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...] A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão. Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14-artigos/33-insustentabilidade-dos-agrotoxicos.
“O modelo monocultor [...] não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial” – 6º parágrafo. A conjunção em destaque estabelece entre as orações a relação lógica de:
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