Postado por Redação Instituto Pinheiro em 10/05/2017 - 15:34:29 Show
O salame é um alimento de origem italiana, cujo nome é derivado de salare, um verbo italiano que significa “salgar”. O alimento, historicamente, está associado aos camponeses italianos, e era reconhecido como aquele alimento que poderia durar até um ano, mesmo armazenado em temperatura ambiente. Era visto, também, como um alimento suplemento usado em períodos de escassez da carne fresca. Charcutaria O salame, assim como o presunto, patês, mortadelas, bacon e outros tantos alimentos, é um dos que são preparados e caracterizados como alimentos de charcutaria. Esse termo, por sua vez, é usado para designar a produção de alimentos para a preservação, podendo ser usados meios como a salga, cura, defumação, desidratação, cozimento, fermentação, entre outros, podendo, inclusive, mais de um deles estar presente no mesmo preparo. Quais são os ingredientes? O salame pode ter inúmeras variações,com temperos diferenciados e agradando a todos, mas tradicionalmente falando, o salame é basicamente feito de carne bovina ou suína cortada em pedaços (sendo que algumas versões industrializadas podem conter ainda carne de frango e coração bovino), vinho, sal e especiarias. Na maioria das vezes, inclusive, a carne usada é a paleta e a panceta, que são colocadas a baixas temperaturas para exterminar bactérias que possam estar presentes após o abate. Modo de preparo A linguiça apimentada é servida normalmente fria, e o primeiro passo para o seu preparo, é fazer a pasta de carne, que é a combinação de carnes de porco ou de vaca, como mencionamos anteriormente. Para chegar à pasta, mói-se as carnes juntas. O modo como são moídas vai variar de acordo com o tipo de salame, que pode ser moído mais fino ou de forma mais grosseira. A mistura, entretanto, deve ser mantida fria, de forma que a gordura fique sólida. Depois disso, são adicionados os condimentos e as especiarias, que dão início ao processo de adição de sabor e de curagem do alimento. Nesse processo, o sal é o mais importante ingrediente, já que dá início às reações químicas de curagem. O sal remove a água, o que faz com que os microrganismos responsáveis pela deterioração da carne não possam se desenvolver. A presença de nitrito ajuda a prevenir a contaminação por parte de bactérias, e são adicionados ainda algumas culturas com bactérias benéficas. Por último, adiciona-se a pimenta. Nessa mesma etapa, outros temperos podem ser adicionados, como sementes de funcho, pimenta preta, vermelha e até mesmo o alho. O processo de cura do alimento se dá por meio de um período de fermentação a 30 graus, de forma a aumentar o número das bactérias lácteas, o que vai diminuir a acidez da pasta de carne, ajudando a diminuir também o crescimento de bactérias. Depois de um dia, em média, a carne é embalada com materiais artificiais ou naturais. Os materiais naturais envolvem derivados de tripas que podem ser feitos com esôfagos, estômagos, bexigas ou o intestino de vacas, porcos e ovelhas, e os artificiais, normalmente, são feitos de colágeno. Após essa etapa, o salame é encubado por mais dois dias com uma umidade que fica em torno dos 80º C. Depois é feita a secagem, que pode levar, de acordo com o diâmetro do salame, algo em torno de 30 dias. Nesse período, a temperatura fica em torno dos 15º C. Fonte: Site de Curiosidades Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.
Veja do que é feito o salame, qual é a sua origem e quais os cuidados que você deve ter ao consumir esse aperitivo versátil e delicioso. Se você gosta de aperitivos ou lanches com carnes processadas e também se preocupa com a sua saúde, veja também do que é feito a mortadela, do que é feito a linguiça e o que o bacon faz com o seu corpo. O principal ingrediente do salame é geralmente a carne de porco curada. Nem sempre comer carne de porco é saudável, mas o salame de boa qualidade, consumido sem exageros, pode ser um bom alimento para a saúde. Entenda mais sobre a composição do salame e os benefícios e riscos de consumi-lo. Do que é feito o salame?O salame é composto por uma mistura de diferentes tipos de carnes moídas e uma série de outros ingredientes que variam de acordo com o tipo de salame. Típico da culinária italiana, a receita tradicional de salame inclui ingredientes básicos como:
Podem fazer parte da composição do salame tipos variados de carne, além de vinhos e especiarias típicas de cada região. Sendo assim, o sabor do salame pode variar bastante dependendo de onde ele é produzido. As carnes utilizadas no preparo do salame podem ser de um tipo só ou uma mistura de diversas carnes como:
As partes mais usadas são a panceta, a paleta, a vitela e o coração. Para obter o salame da forma que conhecemos, é preciso que a mistura de ingredientes passe por um processo de fermentação. Nesse processo, bactérias do ácido lático (que são bactérias saudáveis importantes para a saúde da nossa flora intestinal) precisam ser adicionadas para promover a fermentação do alimento. O ácido lático produzido por elas durante a fermentação é o que garante o sabor do salame. Após a fermentação, o salame passa pela cura (ou salga) para que ele seque e fique mais saboroso. Tipos de salameEm muitos lugares, o salame é descrito como uma espécie de salsicha fermentada. Além de saber do que é feito o salame, aproveite para ver também do que a salsicha é feita. O salame pode variar tanto nos ingredientes usados quanto no processo de preparo. Alguns salames não passam por nenhum processo de cozimento, enquanto outros podem ser levemente cozidos ou defumados. Para se ter uma ideia das variedades de salame que existem, veja alguns tipos:
Ao contrário do que muitos pensam, o pepperoni não é um salame, mas seu preparo e sabor é muito parecido. As principais diferenças são que o pepperoni é defumado e picante. Informações nutricionais do salameApesar de não ser recomendado por alguns nutricionistas por ser uma carne processada, o salame apresenta um teor moderado de nutrientes. Veja do que é feito o salame em termos nutritionais, segundo dados da USDA (United States Department of Agriculture, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em uma porção de 100 gramas:
Além dos macronutrientes acima, o salame também oferece vitaminas e minerais importantes como você pode conferir na tabela abaixo
O salame é perfeito como acompanhamento de queijos, pães e saladas. Também pode ser usado em pizzas ou em lanches. Ele pode ser conservado por muito tempo, mas por causa da gordura, o alimento pode ficar rançoso com o passar do tempo. Para preservar a textura e sabor originais do salame, é importante que ele fique armazenado em um local escuro e fresco. Cuidados– ContraindicaçõesNa cultura brasileira, tem-se o costume de dizer que a carne de porco é remosa e, assim, você pode pensar que o salame feito a partir desse tipo de carne também é remoso. Alimentos remosos são aqueles que podem prejudicar a cicatrização e aumentar os níveis de inflamação no organismo e, por isso, não são recomendados para ingestão após cirurgias ou durante a recuperação de uma lesão ou doença grave. No entanto, não há evidências científicas que comprovem essa afirmação e o consumo moderado de salame é permitido em praticamente qualquer tipo de dieta. A única situação em que o salame deve ser completamente evitado é se você tiver alergia a carne de porco. – Excesso de sal e gorduraComo qualquer outro alimento rico em sódio e em gorduras, o salame deve ser consumido com moderação, especialmente por pessoas que apresentam problemas de colesterol alto e hipertensão. – Risco de câncerOutro fator a considerar é que o salame é um tipo de carne processada, cujo consumo está relacionado a um risco maior de desenvolver câncer. Segundo um estudo de meta-análise publicado em 2015 na revista científica Nutrients, o excesso de nitritos e nitratos encontrados na carne processada é o que aumenta o risco de alguns tipos de câncer. Ao optar por salames curados com sal comum em vez de conservantes como o nitrito e o nitrato, você reduz esse risco. – Risco de contaminaçãoAlgumas pessoas acreditam que o consumo de alimentos fermentados aumenta as chances de contaminações bacterianas, mas não é bem assim. Na verdade, o ácido lático gerado pela fermentação cria um ambiente pouco propício para o desenvolvimento de bactérias e microrganismos prejudiciais para a saúde. É claro que é importante prezar pelas boas condições sanitárias na fabricação do salame para evitar contaminações, mas o risco é muito baixo e as bactérias presentes no alimento são benéficas para o organismo. De uma forma geral, consumir salame moderadamente como parte de uma dieta saudável não faz mal para a saúde e na verdade pode até contribuir com ela devido ao valor nutricional desse aperitivo. Você já sabia do que é feito o salame que tem o costume de consumir? Com que frequência você petisca uma salame na sua dieta? Comente abaixo!
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