A GM tem como característica sobrepor modelos para ter uma gama mais ampla de produtos no mercado nacional. Atualmente, por exemplo, a marca possui cinco sedãs disponíveis. Se Malibu e Omega ainda estivessem no mercado, o número subiria para sete. No entanto, dois desses sedãs acabaram custando quase o mesmo valor de tabela em suas versões mais caras. Para quem deseja um modelo completo, os Chevrolet Prisma LTZ 1.4 e Cobalt LTZ 1.4 podem colocar o consumidor em dúvida na hora da compra. Afinal, eles são bem diferentes e custam o mesmo: R$ 47.490 e R$ 46.990, respectivamente. E agora? Prisma LTZ 1.4 e Cobalt LTZ 1.4 pertence ao mesmo segmento, o dos compactos. Além disso, também compartilham a mesma plataforma (GM Gamma II), transmissão (manual de cinco marchas) e versões melhoradas de velhos conhecidos, sendo o 1.4 SPE/4 no Prisma e o 1.4 Econo.Flex no Cobalt, ambos com oito válvulas. O sedã maior ainda possui opção 1.8 Econo.Flex. Mas as semelhanças voltam a aparecer no conteúdo. Ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, alarme, computador de bordo, multimídia com MyLink, airbag duplo, rodas de liga leve aro 15, ABS, faróis de neblina, volante com comandos de áudio, chave canivete, Bluetooth, entre outros. Mas o Prisma LTZ 1.4 (veja aqui opinião de dono sobre o Prisma LT 1.0 e LTZ 1.4) oferece a mais sensor de estacionamento, faróis com máscara negra e lanternas escurecidas. Já o Cobalt tem controle de áudio no volante. No entanto, quando falamos dos carros em si, a diferença fica bastante evidente. O Prisma LTZ 1.4 é bem menor, medindo 4,27 x 1,70 x 1,48 x 2,52 m (CxLxAxEE) com 500 litros no porta-malas e 54 no tanque de combustível. Já o Cobalt LTZ 1.4 mede 4,47 x 1,73 x 1,51 e 2,62 m (CxLxAxEE) com 563 litros no porta-malas e os mesmos 54 no tanque. Ou seja, por dentro, o modelo maior evidentemente possui melhor aproveitamento do espaço. Mas por causa do tamanho maior, o Cobalt LTZ 1.4 pesa 1.117 kg contra 1.079 kg do Prisma LTZ 1.4. São poucos quilos de diferença, mas o Prisma LTZ tem alguns cavalos a mais, tornando-o mais ágil, mesmo com torque em rotações mais altas. São 98/106 cv a 6.000 rpm e 13,0/13,9 kgfm a 4.800 rpm contra 97/102 cv a 6.200 rpm e 12,8/13,0 kgfm a 3.200 rpm. Enfim, o Prisma LTZ 1.4 é R$ 500 mais caro, mas oferece estilo mais moderno e atraente, tanto por fora quanto por dentro. O modelo também oferece alguns itens a mais e por ser menor, mais leve e ter alguns cavalos a mais, se torna mais ágil no dia a dia. Já o Cobalt LTZ 1.4 tem maior espaço interno, o que se traduz em maior conforto. Também possui porta-malas mais generoso e é mais barato na tabela. No final, as necessidades do consumidor é que deverão determinar realmente qual irá para casa, pois não dá para unir o estilo jovial do Prisma com o espaço generoso do Chevrolet Cobalt. É um ou outro. Agradecimentos ao Luís Tiago Fernandes Kliemann pela dica. [Imagens ilustrativas]
Design atual foi adotado a partir da linha 2013 Marco de Bari/Quatro Rodas O Chevrolet Onix tornou-se líder isolado ao unir qualidades como estilo, conforto, rendimento e conteúdo acima da média. Baseado no Cobalt, o sedã tem um rodar suave e confortável que não compromete o comportamento dinâmico. O entre-eixos de 2,52 metros resulta em espaço adequado para quatro adultos. O porta-malas tem 500 litros e o acabamento interno é de boa qualidade. Todo Prisma da atual versão (pós-2013) traz sensor de ré, ABS com EBD, duplo airbag, direção hidráulica com regulagem de altura, painel digital, banco do motorista com ajuste de altura, abertura do porta-malas por controle remoto e vidros dianteiros elétricos. Os motores 1.0 (80 cv) e 1.4 (106 cv) flex são antiquados, mas apresentam bons desempenho e consumo. A versão mais procurada é a LT 1.4, que tem lanternas escuras, faróis com máscara negra e rodas de aço aro 15. Mas fique atento: nos primeiros modelos, o ar era opcional. O consagrado sistema multimídia MyLink com tela de 7 polegadas sensível ao toque também era opcional da LT, mas de série na LTZ. Bem intuitivo, incorpora rádio, Bluetooth e tocador de áudios. Porta-malas de 500 litros é maior do que o de muito sedã médio Marco de Bari/Quatro RodasMais cara, a LTZ adiciona ar-condicionado, rodas aro 15 de liga, vidros traseiros elétricos, MyLink, faróis de neblina, espelhos elétricos e computador de bordo. A maior novidade do modelo 2014 foi o câmbio automático de seis marchas. Em 2015, veio o volante multifuncional (revestido de couro na versão automática) e a equipada versão Advantage, com motor 1.0, aerofólio, rodas de liga aro 15, faróis de máscara negra, MyLink e volante multifuncional de couro. Em 2016, adotou o motor 1.4 e piloto e câmbio automáticos. Como o Onix, o Prisma desfruta de boa reputação entre os mecânicos, sem apresentar problema crônico nos últimos cinco anos. Bem projetado e construído, tornou-se um dos novos “cheques ao portador” no mercado de usados: basta anunciar que vende. A linha 2017 recebeu motores reformulados, câmbio manual de seis marchas, direção elétrica e assistente OnStar. Todas as versões ganharam novos faróis, grade, para-choques e lanternas, menos a Joy, que manteve o visual anterior e não oferece o MyLink. Preste atenção no histórico de manutenção e pesquise bem o preço de peças, que varia muito nas autorizadas. E é fácil achá-las no mercado paralelo, embora nem sempre com a mesma qualidade das originais. Continua após a publicidade Onde o bicho pegaRuídos anormais ao esterçar o veículo geralmente indicam a presença de ar no sistema, que com o passar do tempo danifica a bomba hidráulica Marco de Bari/Quatro RodasDIREÇÃO HIDRÁULICA Vazamentos de fluido são causados por falhas nos retentores da caixa de direção, problema fácil de ser resolvido. Ruídos anormais ao esterçar o veículo geralmente indicam a presença de ar no sistema, que com o passar do tempo danifica a bomba hidráulica. EMBREAGEM Mesmo com acionamento hidráulico, pode ocorrer o endurecimento do pedal, causado pelo desgaste precoce do atuador. Este componente custa em torno de R$ 280, mas a rede autorizada costuma substituir o conjunto no período de vigência da garantia. CÂMBIO Notória pela confiabilidade, a transmissão automática de seis marchas pode apresentar problemas por mau uso ou negligência com cuidados básicos, como baixo nível do fluido. O reparo só pode ser feito por especialistas e raramente fica abaixo dos R$ 6.000. RECALLS São cinco chamados nessa geração: falha na porca que fixa a bomba de combustível (modelos 2013 e 2014), problemas de fabricação no filtro de combustível (linha 2014 e 2015), defeito na solda do suporte do pedal de freio (2013), travamento insuficiente do cinto de segurança lateral esquerdo do banco traseiro (2015 e 2016) e curto-circuito na caixa de fusíveis (2017 a 2019). Preço médio dos usados (Tabela Fipe)
Preço das peças
A VOZ DO DONO Nome: Soraya Gomes Cardim NÓS DISSEMOS Acervo/Quatro Rodasoutubro de 2017: “A grande deficiência está na ergonomia, com comandos de difícil acesso e longe das mãos, como os botões do retrovisor elétrico (…) e do ar-condicionado, além da tela do MyLink muito baixa. A combinação do motor 1.4 e do câmbio de seis marchas não empolga, mas ajuda no consumo: registrou a média de 12,3 km/l em ciclo urbano.” PENSE TAMBÉM EM UM… Marco de Bari/Quatro RodasToyota Etios. O estilo é polêmico, mas traz interior espaçoso e mecânica apurada. O porta-malas de 562 litros supera com folga o do Corolla. O motor 1.5 tem cabeçote 16V (e comando variável na linha 2017) e é notório pela confiabilidade, desempenho e economia. O rendimento não é comprometido pelo câmbio automático de quatro marchas. |