O ano de 2022 será marcado por 2 eclipses totais da Lua. Show As datas dos eclipses são:
O que é um eclipse lunar?Eclipse é um fenômeno astronômico que acontece entre dois corpos celestes. Para ocorrer o eclipse lunar é necessário que a Terra cubra total ou parcialmente a Lua, impedindo que a luz solar a ilumine. Como a Lua não tem luz própria, mas reflete a luz solar, o eclipse lunar ocorre quando a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua. A sombra da Terra, que produz o fenômeno, é projetada total ou parcialmente sobre seu satélite natural. Os eclipses lunares podem ser classificados em três tipos:
Eclipse totalO Sol é uma fonte de energia extensa e ao iluminar a Terra gera a umbra, região não iluminada que forma uma sombra. No eclipse total a Lua passa pela umbra, a sombra da Terra, deixando a Lua totalmente coberta pela sombra do planeta. Nesse evento, a Lua apresenta-se com uma cor vermelha no ápice do eclipse. Eclipse PenumbralNo eclipse penumbral, a Lua está na sombra externa e mais fraca, a penumbra do planeta. A penumbra é a região que recebe um pouco de luz vinda do Sol, devido ao bloqueio parcial da Terra. O eclipse lunar penumbral não encobre a Lua, apenas diminui sua luminosidade, deixando-a com um aspecto menos iluminado. Por produzir apenas alterações de brilho, esse fenômeno dificilmente é perceptível. Eclipse parcialNo eclipse parcial, apenas parte da Lua é coberta pela região de escuridão total, a umbra. Com isso, a Lua ainda recebe iluminação de alguns pontos. Como ocorre o eclipse lunar?Observe esse esquema de como ocorre o eclipse lunarPara que um eclipse lunar ocorra, a Lua deve estar na fase cheia e alinhada com o Sol e a Terra. Nessa ocasião, a Terra encontra-se posicionada entre o Sol e a Lua justamente na linha de intersecção da órbita de ambos, que é chamada de linha dos nodos. Dessa forma, é produzida uma sombra da Terra, que é projetada na Lua e a encobre. Esse evento acontece pelo menos duas vezes ao ano. Eclipses solares de 2022 a 2030De 2022 até 2030 teremos 20 eclipses lunares. Confira as datas a seguir.
Eclipse solar e eclipse lunarUm eclipse é um fenômeno que ocorre entre dois corpos celestes. Quando a Lua é atingida pela sombra da Terra, temos um eclipse lunar. Já quando a sombra da Lua atinge o planeta ocorre um eclipse solar. O eclipse solar ocorre quando a Lua está na fase nova, pois é nesse período que ocorre o alinhamento Terra-Lua-Sol. O eclipse lunar ocorre quando a Lua está na fase cheia e a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua. Sobre o eclipse solar você sabe mais aqui: Eclipse do Sol. Dicas para assistir os eclipses lunaresOs eclipses lunares são acontecimentos importantes do ponto de vista astronômico e astrológico. Além disso, atraem a atenção e curiosidade de muitas pessoas, pois podem ser uma oportunidade de contemplação da natureza, proporcionando momentos de reflexão sobre nossa existência no universo. Para uma melhor apreciação desses eventos, é recomendável que esteja longe de luzes artificiais. Além disso, a vista deve estar desobstruída ao horizonte, por esse motivo, os grandes centros urbanos não são os melhores lugares para a observação. Binóculos, lunetas e telescópios também são equipamentos muito bem-vindos ao assistir eclipses lunares. Não é preciso ter medo, pois ao contrário dos eclipses solares, os eclipses da Lua não oferecem risco à retina se observados a olho nu. É sempre mais emocionante acompanhar ao vivo esse tipo de fenômeno, entretanto, se não conseguir, é possível assistir transmissões feitas na internet. Eclipse lunar é um fenômeno astronômico que ocorre quando a Lua é ocultada totalmente ou parcialmente pela sombra da Terra, em geral, sendo visível a olho nu.[1] Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos.[2] É como se fosse um eclipse solar porém a Terra encobre a Lua nesse caso.
Por isso o eclipse lunar só pode ocorrer quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital. Este último evento também é responsável pelo tipo e duração do eclipse. Esquema mostrando a posição dos astros durante um eclipse lunar. Inclinação do plano da órbita lunar em relação ao plano da órbita terrestre. O eclipse lunar ocorre sempre durante a fase da Lua cheia pois ela precisa estar atrás da Terra, do ponto de vista de um observador no Sol. Como o plano da órbita da Lua está inclinado 5°[3][4] em relação ao plano da órbita que a Terra realiza ao redor do Sol, nem todas as fases de Lua cheia levam à ocorrência do eclipse.[5] Relação da passagem da Lua pelos seus nodos e a ocorrência de eclipses lunares e solares. O eclipse ocorre quando a Lua cheia coincide com a passagem da Lua pelo plano da órbita da Terra. Este ponto onde a órbita da Lua se encontra com o plano da órbita da Terra chama-se nodo orbital.[6] O nodo pode ser classificado como ascendente ou descendente, de acordo com a direção que a Lua cruza o plano. Ao contrário dos eclipses solares que são visíveis apenas em pequenas áreas da Terra, os eclipses lunares podem ser vistos em qualquer lugar da Terra em que seja noite no momento do eclipse.[1] Tipos de eclipse de acordo com a passagem pelo nodo descendente. 2 descreve um eclipse penumbral, 3 um eclipse parcial e 4 um eclipse total. Os eclipses lunares podem ser classificados de acordo com a parte da Lua que é obscurecida pela sombra da Terra, e por qual parte da sombra da Terra ela está sendo obscurecida. A sombra projetada pela Terra possui duas partes denominadas umbra e penumbra. A umbra é uma região em que não há iluminação direta do Sol e a penumbra é uma região em que apenas parte da iluminação é bloqueada.[1] Os eclipses penumbrais ocorrem quando a Lua entra na região de penumbra, o que na prática resulta numa variação do brilho da Lua que dificilmente é notada.[7] Se a Lua entra inteiramente na região de penumbra ocorre o raro eclipse penumbral total que pode gerar um gradiente de luminosidade visível, estando a Lua mais escura na região que se aproxima mais da umbra. Quando a Lua entra na região da umbra, podem ocorrer os eclipses lunares parcial e total. O eclipse parcial ocorre quando apenas parte da Lua é obscurecida pela sombra da Terra e o total, quando toda a face visível da Lua é obscurecida pela umbra.[7] Este obscurecimento total pode durar até 107 minutos e é mais longo quando a Lua está próxima de seu apogeu, ou seja, quando sua distância da Terra é o maior possível. Um último tipo de eclipse lunar raro é denominado eclipse horizontal. Ele ocorre quando o Sol e a Lua, em eclipse, estão visíveis ao mesmo tempo. Este tipo de eclipse só é visível quando o eclipse lunar ocorre perto do poente ou antes do nascente.[8] Esquema demonstrando a variação de tons da Lua durante a fase de totalidade. Composição fotográfica mostrando todos os níveis de um eclipse lunar. A Lua não desaparece completamente na sombra da Terra, mesmo durante um eclipse total, podendo então, assumir uma coloração avermelhada ou alaranjada. Isto é consequência da refração e da dispersão da luz do Sol na atmosfera da Terra[7] que desvia apenas certos comprimentos de onda para dentro da região da umbra. Este fenômeno é conhecido como dispersão de Rayleigh. Este fenômeno também é responsável pela coloração avermelhada que o céu assume durante o poente e o nascente. De fato se nós observássemos o eclipse a partir da Lua, nós veríamos o Sol se pondo atrás da Terra.[9] Escala de DanjonO astrônomo André-Louis Danjon criou uma escala que veio a receber seu nome para classificar o obscurecimento durante um eclipse lunar. Esta escala vai de 0 a 4ː[10]
Ver artigo principal: Saros Todos os anos ocorrem pelo menos dois eclipses lunares.[11] A partir da data de um eclipse é possível prever os próximos através de um ciclo de eclipses como o Saros. Esta é uma tabela com os eclipses lunares previstos para ocorrer entre os anos 2011 e 2030.[12]
O eclipse lunar total mais longo entre 1000 a.C. e 300 d.C. ocorreu em 31 de Maio de 318. Sua fase total teve uma duração de 1h47m14s. Os astrônomos da Grécia Antiga notaram que durante o eclipse lunar, a borda da sombra era sempre circular. Deduziram, assim, que a Terra poderia ser esférica ou redonda.[13]
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