A cintribuicao da tecnologia no estudo do planeta terra

A tecnologia trouxe transformações no modo de vida das pessoas, facilitando a comunicação e transformando as formas de trabalho. Por outro lado, acabou prejudicando o meio ambiente extraindo muito recursos e poluindo a fauna e flora.

Apesar de uma afetar a outra é possível que elas convivam em sintonia. A ciência e a tecnologia podem ajudar a salvar o meio ambiente quando utilizadas de forma consciente e com foco nos cuidados com o meio.

Em alguns casos, podem ajudar a reverter alguns processos de deterioração e recuperar áreas dadas como “perdidas”.

A cintribuicao da tecnologia no estudo do planeta terra

 

Ciência e a tecnologia podem ajudar a salvar o meio ambiente: Veja ações eficazes

Existem diferentes maneiras que ciência e a tecnologia podem ajudar a salvar o meio ambiente.

Veja algumas que já estão em prática e trazem bons resultados.

Combustíveis ecológicos

Os combustíveis fósseis não são renováveis. Ao serem extraídos causam danos ao meio ambiente e seu uso emite muitos poluentes.

Os biocombustíveis ajudam a balancear essa conta. Por exemplo, a cana-de-açúcar é uma fonte renovável, pois pode ser replantada e ajuda a combater a poluição.

A planta, durante o seu crescimento, capta o CO2, que corresponde a quase que a mesma parcela do que é emitido durante a sua produção e utilização.

Há também a energia elétrica que está sendo utilizada nos veículos que pode ser oriunda de fontes renováveis e não emite fases poluentes.

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Esses veículos mais novos contam com outros recursos tecnológicos, como a autonomia, que permitem preservar ainda mais o meio ambiente, porém, precisam ser bem protegidos para evitar ações de hackers.

Utilização de serviços online

Papéis, dinheiro físico e deslocamento deixam de ser algo tão presente no cotidiano.

Apesar de parecer que eles apenas facilitam a vida das pessoas, a ciência e a tecnologia podem ajudar a salvar o meio ambiente ao exigirem menor uso de papel e meios de locomoção que são poluentes.

É possível fazer compras online, pedir comida, ter acesso a documentos e pagar contas sem precisar sair de casa e utilizar uma grande quantidade de papel.

É preciso apenas adotar alguns cuidados porque, muitas vezes, ao usar serviços bancários online, as pessoas acabam expostas e deixam os seus dados vulneráveis.

Ao optar por utilizar uma rede VPN se garante uma proteção extra porque os dados são criptografados e se pode ocultar informações que não devem ser acessadas por terceiros.

Construções ecológicas

Os recursos utilizados em uma construção e na manutenção da edificação podem causar grandes danos ao meio ambiente, por isso tem se investido em construções ecológicas.

Casas e prédios começam a adotar materiais em sua construção que são considerados renováveis e possuem maior durabilidade.

Além disso, essas edificações visam aproveitar melhor os recursos disponíveis, otimizando o uso deles.

A iluminação natural ganha espaço com janelas mais amplas; a água passa a ser reutilizada, por exemplo, para descargas; há um melhor isolamento térmico; os eletrodomésticos são otimizados para consumir menos energia e podem ser controlados por softwares que aumentam a eficácia; entre outros.

Fontes renováveis de energia

A tecnologia fez com que o aumento de energia elétrica crescesse e, inicialmente, eram utilizadas fontes não renováveis para que ela fosse gerada, como queima de materiais ou outros meios que causam danos ao ambiente, como enriquecimento de urânio e construções de hidrelétricas que alteram os leitos dos rios e a região.

A ciência e a tecnologia podem ajudar a salvar o meio ambiente com novos meios de gerar a energia, entre eles a captação da energia solar, uma fonte renovável e não poluente, e a energia eólica proveniente dos ventos.

A energia limpa pode ser gerada diretamente nas casas ou em grandes áreas e, posteriormente, são distribuídas a população.

A grande vantagem é que são consideradas fontes infinitas e não são tão prejudiciais à natureza como os métodos mais antigos de geração.

Monitoramento e cuidado com os animais e matas

Existem equipamentos que podem ser colocados em diversos pontos do planeta e até mesmo presos aos animais que ajudam ao monitorar o clima e comportamento.

Os equipamentos de medição climáticos e geográficos ajudam na compreensão de mudanças do clima e movimentação da terra, direcionando os esforços para a preservação do meio ambiente ao mesmo tempo que podem emitir alertas de desastres.

Já os que ajudam a monitorar os animais auxiliam na compreensão do comportamento e hábitos desses, preservação das espécies e em projetos que podem recuperar a fauna.

Em ambos os casos é possível promover ações mais específicas que cuidem do meio ambiente e o planeta como um todo.

A ciência e a tecnologia podem ajudar a salvar o meio ambiente quando seus recursos são bem empregados e, se durante muito tempo foram vistas como vilãs, agora podem ser a solução para salvar o planeta.

A cintribuicao da tecnologia no estudo do planeta terra
A cintribuicao da tecnologia no estudo do planeta terra

Um planeta ecologicamente sustentável ainda está longe de ser alcançado, mas se engana quem pensa que não tem gente preocupada com o ecossistema. No Dia Mundial do Meio Ambiente, veja algumas inovações tecnológicas voltadas para a preservação do mundo.

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1. Sustentabilidade online

Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura de Salvador está promovendo uma ação especial na sua página oficial no Facebook. Cada curtida na postagem referente à data vai ser transformada em uma muda de árvore, que será plantada pela Secretaria Cidade Sustentável (Secis) em diversos pontos da cidade até o Dia da Árvore (21 de setembro).

2. Indústria sustentável

Algumas indústrias, principalmente as voltadas para a exportação, estão trabalhando em cima do conceito de que todo produto industrial deve ser pensado, desde o início, de maneira sustentável, para evitar desperdícios no final do processo. A ideia é que o resíduo industrial gerado na fabricação de um produto possa ser reaproveitado na fabricação de outros novos. Além de aperfeiçoar o processo industrial, a iniciativa reduz a contaminação ambiental.

3. Tinta de isopor

Os resíduos causados pelo acúmulo de lixo podem causar diversos prejuízos à natureza. Para tentar amenizar esse quadro, duas alunas de engenharia química no Rio Grande do Sul buscaram uma solução inovadora: transformar em um novo produto algum material amplamente utilizado e descartado, mas pouco reciclável. O escolhido foi o poliestireno expandido (EPS), conhecido pela marca Isopor. Segundo as estudantes, o Isopor traz muitas consequências negativas ao meio ambiente quando descartado incorretamente. A ideia inovadora foi transformá-lo, então, em tinta! Com a tinta desenvolvida, um volume muito grande de Isopor se converte em um filme fino de tinta. As alunas tiveram a iniciativa de trocar também os solventes comuns na indústria por um solvente natural extraído da casca de frutas cítricas, que é biodegradável e não agride nem o meio ambiente, nem a saúde humana. O que achou da ideia?

4. Autodestruição eletrônica

A tecnologia faz com que os aparelhos eletrônicos sejam substituídos por outros mais modernos com muita rapidez. Muitas pessoas, na hora de se livrarem desses aparelhos 'antigos’ não sabem o que fazer com estes materiais, descartando-os, na maioria das vezes, em locais impróprios. Pensando nisso, alunos e professores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, criaram um mecanismo de autodestruição, que faz com que os aparelhos desapareçam quase instantaneamente - o "botão" de autodestruição pode ser acionado por calor ou por controle remoto.

5. Rede para vazamentos de óleo

Para consertar vazamentos de petróleo no mar é necessário usar ‘esponjas’ para sugar de volta de óleo, o problema é que, em seguida, essas esponjas precisam ser descartadas, o que de certa forma apenas desloca o problema e continua prejudicando o meio ambiente. Na busca por uma solução melhor, dois alunos da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, fizeram um protótipo de peneira que deixa passar a água e retém o oléo, fazendo com que a água volte limpa para o leito e o óleo puro para o tanque. A peneira é formada por uma malha de fios de aço inoxidável recobertos por um material que repele o óleo.

6. Fazendas solares flutuantes

Engenheiros norte-americanos desenvolveram uma tecnologia de baixo custo que pode ser utilizada para evitar a evaporação da água de represas e ainda gerar energia. Mas a empresa japonesa Kyocera foi além e apresentou duas fazendas solares flutuantes, construídas na cidade de Kato, Japão. A primeira gera 1,7 MWh (megawatts/hora), e a segunda gera 1,2 MWh - isto é suficiente para abastecer cerca de 1.000 casas. Segundo a empresa, além de evitar a perda de água das lagoas pela evaporação, painéis solares instalados sobre a água produzem mais energia por causa do efeito de resfriamento induzido pela água - as células solares operam de forma mais eficiente a temperaturas mais baixas.

7. Biobateria

Na Alemanha, usinas de biogás são usadas para substituir definitivamente as usinas nucleares. Porém, cada biousina processa uma gama limitada de substâncias orgânicas e, no conjunto, elas acabam concorrendo com o cultivo de alimentos. Pensando nisso, pesquisadores alemãs criaram um novo conceito: a biobateria, que une diversas tecnologias para produzir eletricidade, calor, gás, petróleo, carvão vegetal e matérias-primas. De acordo com os inventores, o conceito conta com um processo chamado termorreforma catalítica, que converte em energia materiais orgânicos, como resíduos de fermentação de unidades de biogás e produção de bioetanol, resíduos de biomassa industrial, lodo de esgoto, palha, resíduos de madeira e excrementos, animais e humanos. O produto final inclui petróleo, gás e coques de biomassa e diversos outros compostos. A grande vantagem é da biobateria é que ela usa materiais que seriam descartados.

8. Captura de carbono

Atualmente, a única maneira de não prejudicar o meio ambiente com gás carbônico é evitando que ele seja liberado. Pesquisadores internacionais pensaram, então, em desenvolver uma tecnologia que capture o carbono – principalmente o que sai das grandes usinas termoelétricas e das fábricas – de forma sustentável. A técnica emprega um solvente barato e ambientalmente benigno, o carbonato de sódio, que tem uma vida útil virtualmente ilimitada e que, quando é inserido em microcápsulas, aumenta em dez vezes a taxa de captura de carbono. O material é formado através de microcápsulas, feitas de silicone fotocurável, que são preenchidas com uma solução de bicarbonato de sódio combinado com um catalisador, para otimizar a captura do CO2. O dióxido de carbono é posteriormente liberado aquecendo o material, que pode então ser reutilizado.

9. Abastecimento inteligente de água

Para desenvolver uma tecnologia que contribua para a economia de água, pesquisadores brasileiros criaram um sistema que permite a redução do tempo de calibração em um setor de fornecimento de água real (em Araraquara, interior de São Paulo), de 12 horas para 26 minutos. Eles explicam que isso é possível porque o método híbrido aproxima os valores das pressões e vazões simuladas com as reais, fazendo uma calibração mais eficiente do que a atual. A comparação das pressões previstas pelo modelo com os dados do monitoramento da rede permitem localizar e resolver vazamentos, reduzindo o desperdício de água. O método de calibração utiliza técnicas de redes neurais artificiais, que imitam simplificadamente o modo como o cérebro realiza o aprendizado, combinadas com algoritmos genéticos.

10. Luz invisível para as plantas

Hoje em dia é comum que as plantas recebam iluminação artificial à base de LEDs, mas o grande problema é que essa prática está prejudicando a vida das plantas e destruindo o ecossistema original. Pensando em uma maneira de resolver essa situação, Tomohiko Nakajima, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada, do Japão, criou um novo LED branco que emite luz quente (amarelada) a partir de uma superfície de fósforo dopada com o elemento de terras raras disprósio. De acordo com ele, esse LED interfere menos na fotossíntese porque possui uma menor emissão de radiação na faixa do infravermelho próximo – ele emite um espectro de luz invisível para as plantas.

Fonte: Terra