Piano digital ou teclado Arranjador

Publicado por Vinicius Preisser.

Teclado Arranjador

Esse é um dos modelos de teclado mais populares nas lojas e sites de instrumentos musicais. Como o próprio nome já diz, com ele você pode criar um arranjo com acompanhamento instantâneo. Estes arranjos incluem estilos musicais como: jazz, pop, rock, bossa nova, samba e balada. Além de contar com a parte rítmica como a percussão, parte orquestral, as cordas e os metais. A maioria dos modelos de teclado desse tipo já vem com timbres e ritmos armazenados, no entanto, alguns deles também são capazes de incluir outros através de mídia externa. Os teclados arranjadores são indicados para hobbistas e iniciantes do mundo da música ainda que existam modelos mais avançados utilizados em studios e home studios.

Teclado Controlador

Diferente dos arranjadores, os teclados controladores não possuem timbres próprios já que o seu objetivo é justamente controlar outros instrumentos através de interfaces como MIDI (Interface Digital de Instrumentos Musicais) ou entradas USB. Esse tipo de teclado está cada vez mais presente em estúdios e apresentações ao vivo e o seu grande diferencial está no número de teclas: os controladores possuem modelos de 25, 49, 61, 76 e até mesmo 88 teclas. Justamente por conta de todas as suas características tão específicas, ele é ideal para quem já tem o conhecimento técnico, como produtores musicais, DJs, produtores e músicos profissionais.

Teclado Sintetizador

O teclado sintetizador é o que de fato produz sons através de timbres pré-produzidos. Os seus modelos mais conhecidos são especialistas em timbres e indicados para músicos profissionais, principalmente aqueles que participam de bandas. Existem também os sintetizadores analógicos, que produzem os sons pela manipulação de sinais elétricos, no entanto eles não são tão comuns dentre os artistas. É possível também produzir sons através dos bancos de presets, que são os timbres pré-configurados ou através de user patches, que são os timbres que você mesmo pode criar. Em alguns modelos de sintetizadores, também existem filtros e efeitos para adicionar às composições, além de alguns parâmetros de controle em relação ao seu timbre. Os teclados sintetizadores são mais usados por músicos profissionais em vários tipos de espaços.

Teclado Workstation

Traduzindo o seu nome, esse teclado é chamado de “estação de trabalho” justamente pelo fato de que é indicado para músicos profissionais e estúdios de gravação musical. Esse é o tipo de teclado mais complexo entre todos os outros comentados nesta lista, além de ser o mais completo no quesito de funcionalidades. Isso porque o teclado Workstation possui timbres, modo composição e até mesmo um sistema de gravação. Algumas das suas principais características são: um grande banco de timbres, patches e presents, efeitos de som, interface de áudio interna e conexão com softwares de gravação e MIDI, USB e firewire. Assim como os sintetizadores, os teclados workstations são mais indicados para os músicos com carreiras profissionais e locais com uma boa acústica.

Pianos Digitais

Apesar do nome, os pianos digitais nada mais são do que teclados que substituem os pianos acústicos. Uma das suas principais qualidades é o fato de não precisar afiná-lo todas as vezes que for tocá-lo. A única coisa necessária para usá-lo é de uma tomada elétrica. Existem pelo menos duas categorias de pianos digitais, que vão depender da intenção de uso:

·         Pianos digitais de armário: são aqueles projetados para pouca mobilidade, usados para ficarem “em casa”, ou seja, não são os mais indicados para serem carregados para shows e estúdios. Os pianos de armário possuem um design mais robusto, imitando um piano acústico. Pode ser que alguns modelos venham até mesmo com uma espécie de gabinete de madeira.

·         Stage pianos: são pianos portáteis e foram projetados para oferecer a possibilidade de serem facilmente removidos de um lugar para o outro e se assemelham com os outros tipos de teclados que já estamos acostumados a ver nas lojas e sites de instrumentos musicais.

·         Existem também alguns modelos que se parecem, de fato, com um piano acústico de calda e no lugar onde ficariam suas cordas, você encontra auto falantes. No entanto, esses modelos costumam ser bem mais caros tanto por conta de seu tamanho, quanto pelas suas funcionalidades. Uma de suas diferenças dos outros tipos de teclados é o fato de possuírem auto falantes embutidos. Independente do tipo e modelo, a finalidade de um piano digital é imitar fielmente um piano acústico, principalmente nos aspectos de ação das teclas e timbre. Por conta disso, assim como um piano acústico, os digitais possuem teclas muito sensíveis ao toque e ao mesmo tempo também são pesadas. Quanto ao seu timbre, você poderá encontrar pouca variedade, já que aqui, o objetivo é buscar um som mais próximo do piano acústico. Esse tipo de piano é muito indicado para iniciantes e intermediários, além de ser uma ótima opção para músicos em geral.

Dicas para comprar seu primeiro teclado independente da categoria ou modelo:

1 – Sensibilidade ao toque (Touch Sense)

A sensibilidade ao toque é uma simulação da sensibilidade natural dos pianos acústicos. Um toque mais pesado sobre as teclas lhe dará um volume mais alto. Um toque mais leve, um volume mais baixo. Este recurso é uma característica exclusiva de instrumentos digitais e eletrônicos.

Essa característica garante que o instrumentista consiga aplicar dinâmica enquanto toca, alcançando maiores níveis de expressão. Sendo assim, sempre dê preferência a instrumentos com essa característica, já que, mesmo sendo tão importante, nem todos os modelos entregam esse recurso.

2 – Número de teclas

Existem teclados de diferentes tamanhos, sendo esse um fator determinante para a sua escolha. A grande maioria dos pianos acústicos  têm 88 teclas, do Lá ao Dó (sete oitavas e uma terça menor). Embora existam teclados com o mesmo número de teclas, eles acabam se tornando pouco práticos e difíceis de transportar. Assim, o tamanho médio, de 5 oitavas que equivale à 61 teclas é comumente indicado para a maioria dos tecladistas, pois é possível explorar uma grande variedade de timbres em um equipamento mais compacto.

O tamanho influencia inclusive no dia a dia e no objetivo para com o instrumento. Se você vai sempre transportar seu equipamento, um teclado mais compacto é a melhor opção. Agora, se a utilização for para casa, estúdio de produção/gravação, você pode optar por um equipamento com um maior número de teclas. O tamanho mínimo que irá abranger a maior parte das músicas para executar técnicas, estudos e execução de repertório será 5 oitavas, 61 teclas.

3 – Teclado arranjador e sintetizador

Teclados arranjadores possuem caixas de som adaptadas ao próprio equipamento, eliminando a necessidade de conectá-los a outros aparelhos, tornando-os os mais indicados para iniciantes. Além dessa característica essencial, esse tipo de teclado acompanha padrões musicais compostos por outros instrumentos, como baterias, contrabaixos e guitarras, que funcionam como acompanhamentos na falta de uma banda.

Teclados sintetizadores não possuem caixas em seu corpo. Você necessitará de um amplificador, caixa de som ou fones de ouvido para se escutar tocando.

São teclados voltados para palco. Já possuem um layout de botões, knobs e comandos voltados para execuções ao vivo e possuem uma grande gama de sons e recursos para tocar em conjunto.

4 – Qual marca comprar?

Um ponto muito importante é pesquisar sobre a marca do teclado, pois esse é um indício da qualidade do instrumento.

Tome cuidado com marcas desconhecidas no mercado que ofereçam produtos com um preço muito abaixo do que é praticado. É possível que o instrumento não entregue as especificações básicas necessárias ,atrapalhando sua experiência musical. Pesquise bastante antes de adquirir qualquer instrumento e fique atento a marcas que já possuem um renome: isso pode ajudar em sua primeira escolha.

Você sempre se interessou pelos instrumentos de teclas e seu sonho é reproduzir obras de Chopin e Beethoven com talento e proeza.

Ou então você sempre teve aquele sonho de produzir sons variados e psicodélicos em cima do palco por meio do teclado?

Não importa quais as suas motivações: antes de começar a fazer suas aulas de piano ou teclado, é importante conhecer as principais diferenças desses instrumentos de teclas. Vamos lá!

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Os melhores professores de Piano disponíveis

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O piano acústico

Piano digital ou teclado Arranjador
Nem todo mundo sabe que o piano de cauda tem a armação e as suas cordas colocadas horizontalmente e é por isso que necessita de um grande espaço, pois é bastante volumoso.

A história do piano tem suas origens no século XVI. Foi Bartolomeo Cristofori que inventou este instrumento de teclado: o clavicorde, ou “gravecembalo col piano e forte” em italiano. Cristofori fabricou vinte modelos ao longo de sua vida. O conceito foi então retomado e melhorado em 1770 por um alemão: Silbermann. Ele aprimorou os planos e o processo de batidas de martelo.

O fortepiano como então era chamado, vai então passar por muitas melhorias: tudo para permitir que os pianistas da época emitissem um som mais poderoso e com mais capacidades expressivas. Graças à Revolução Industrial, o progresso do fortepiano superou as expectativas dos virtuoses da época. Foi possível:

  • Trabalhar uma maior precisão de som
  • Aprimorar o toque do teclado com teclas mais flexíveis
  • Produzir cordas de aço de alta qualidade, mais resistentes e mais precisas.

Foi em 1853, na Alemanha que marca Blüthner conseguiu desenvolver os aspectos técnicos e estéticos de seus instrumentos, tornando-os robustos e poderosos.

A Blüthner patenteou 4 melhorias em seus modelos e diversificou sua oferta, entrando para a história do piano. Em 1915, o piano padrão tinha 2m 15 de comprimento, pesava 300 kg e cobria 5 oitavas. As outras empresas, que estavam atrasadas nessas inovações, foram obrigadas a acompanhar a onda.

Na segunda metade do século XIX, havia mais de 20 marcas fabricantes de piano em 1885. Foi nessa época que nasceu o piano moderno.

Foi só no início do século XX que o piano conseguiu combinar poder, beleza e sonoridade perfeita. A prática do piano também se difunde, com a conquista e descoberta de novas regiões de novos países.

O piano chegou aos Estados Unidos na segunda metade do século XIX, com a criação de duas empresas: Steinway e Grodrian. Como em muitas outras áreas, rapidamente os EUA se tornaram líderes mundiais. E permanecem assim até hoje, com mais de 200 fábricas e mais de 870 patentes registradas ao longo de cem anos.

O Japão entrou no mercado relativamente tarde com a marca Yamaha, apenas em 1900.

Como nos seus primórdios, ela adentrou o século XX e integra as novas tecnologias. Então, hoje podemos encontrar todos os tipos de pianos possíveis e imagináveis. Os pianos verticais se popularizaram; os pianos elétricos de todos os tipos se revelaram equipamentos multifuncionais de alta qualidade. Aliás, esses últimos podem perfeitamente substituir os pesados ​​e volumosos pianos verticais ou de cauda.

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Como é o funcionamento do piano?

Ao todo, o piano possui 88 teclas e 7 oitavas e uma 1/4 de oitava. Seu mecanismo de funcionamento é acústico: quando as teclas são acionadas, existe uma peça chamada martelo que atinge as cordas e faz as notas vibrarem.

Dentro do instrumento, há um prolongamento da tecla do piano, que forma uma espécie de alavanca. Quando a tecla está em repouso, o martelo permanece abaixado. Quando a tecla é pressionada, seu prolongamento sobe e o martelo atinge uma corda, que vibra e produz o som. Se o pianista bate forte na tecla, o martelo atinge a corda com força, gerando um som mais intenso.

Pedais são também um componente importante do piano. Os pianos têm geralmente dois ou três pedais:

  • Pedal de sustentação: sua função é a de prolongar a duração das notas
  • Pedal central: responsável por deixar o som em menor intensidade.
  • Pedal surdina: sua função é suavizar os sons emitidos pelo piano.

Tipos de piano

  • piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Necessita por isso de um grande espaço pois é bastante volumoso. É adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica. Existem diversos modelos e tamanhos, entre 1,8 e 3 m de comprimento e 620 kg.
  • piano vertical tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Os martelos não beneficiam da força da gravidade.
  • Há ainda o piano digital, que guarda em uma memória os sons a serem reproduzidos. Difere dos teclados digitais por simular a sensação das teclas dos pianos acústicos, e por simular também um piano comum em sua estrutura externa. Apesar de sua estreita semelhança com os pianos acústicos no que diz respeito ao som e às teclas, possui vantagens como a capacidade de alterar o volume do piano e também permitir o uso de fones de ouvido.

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Os teclados

Piano digital ou teclado Arranjador
Teclado é um termo genérico que agrupa diferentes tipos de instrumentos digitais de teclas. Você sabe qual a diferença entre eles?

O termo genérico teclado se refere ao instrumento de teclas cujo mecanismo de funcionamento é digital e eletrônico. Ele surgiu no final dos anos 50 com os órgãos eletrônicos, instrumentos de dois teclados e pedaleira. Foi apenas no início dos anos 80 que alguns fabricantes criaram o órgão eletrônico portátil, que se tornou o teclado tal qual o conhecemos hoje.

Dotado de teclas bem mais leves que as do piano, o teclado tem no máximo 5 oitavas. Em geral, possui uma grande variedade de timbres e recursos digitais, podendo simular diferentes instrumentos como o cravo, o órgão e até o piano.

Teclado arranjador

Mais populares aqui no Brasil, os teclados arranjadores possuem ritmos e timbres variados. Um instrumento arranjador possui diferentes estilos de acompanhamento musicais (pop, jazz, rock, balada, samba, bossa nova, dance, e muitos outros), acompanhados por parte rítmica (bateria), baixo, strings, cordas (violão, guitarra), metais (trompete, trombone, etc.).

Teclado sintetizador

O sintetizador é um instrumento de teclas cuja função é produzir sons gerados artificialmente, usando diversas técnicas. Ou seja, enquanto um arranjador é especialista em ritmos e acompanhamentos, um sintetizador é voltado para timbres. O instrumento cria sons através da manipulação direta de correntes elétricas (sintetizadores analógicos), leitura de dados contidos numa memória (sintetizadores digitais), ou manipulação matemática de valores discretos com o uso de tecnologia digital incluindo computadores (modulação física) ou por uma combinação de vários métodos. Você pode conectar seu sintetizador em caixas de som, fones de ouvido ou computadores.

Há também outros tipos de teclado, como os controladores, workstation e pianos digitais. 

Diferenças entre o teclado e o piano acústico

Piano digital ou teclado Arranjador
Quais músicas começar no seu instrumento preferido?

Bem, como podemos ver acima, a principal diferença esses dois instrumentos musicais é que o piano é um instrumento acústico (o som é produzido por cordas que acionadas por martelos ligados às teclas), enquanto o teclado é um instrumento eletrônico. Outra diferença importante é que o piano possui 7 oitavas, enquanto a maioria dos teclados possui apenas 5. Portanto, o teclado possui menos teclas e menos amplitude. No entanto, em geral o teclado consegue reproduzir o timbre de diversos instrumentos, inclusive o do piano.

Projetado para substituir o piano acústico, mas também para produzir sons diversificados, os instrumentos com teclado digital têm alguns benefícios:

  1. Ele é menor: ocupa menos espaço, ainda mais se comparado a um piano acústico.
  2. Tem mais mobilidade: de fácil transporte, a maioria dos modelos pesa menos de 20 kg. É ideal para músicos em turnê.
  3. Mais resistente: você terá muito menos riscos e arranhões em seu instrumento.
  4. Possui um som de qualidade: sempre bem afinado, sem efeito de eco ou outro que possa alterar a qualidade do som.
  5. Menos ruído: graças às funções de fone de ouvido ou ajuste de volume, o teclado permite que você toque sem perturbar os vizinhos, a família ou os animais de estimação.
  6. Um baixo custo de manutenção: não requer nenhuma intervenção profissional para garantir o seu funcionamento.
  7. Um banco de vários timbres: sons de pianos e instrumentos de todos os tipos estão disponíveis para o pianista.
  8. Um sequenciador: uma ferramenta que permite gravar, fazer pequenos arranjos e reproduzir múltiplos instrumentos simultaneamente. Ideal para programar acompanhamentos musicais e enriquecer a melodia.
  9. Um metrônomo eletrônico interno: integrado ao piano, permite não perder o ritmo nem tempo.
  10. Um preço mais acessível: muito mais barato do que um piano acústico, você pode comprar um novo modelo de piano digital por menos de mil reais. Mais barato ainda se for um equipamento usado.
  11. Uma gravação mais simples com a capacidade de registrar várias faixas.
  12. Leitura de partitura: graças à sua interface que permite aprender ou decifrar uma música de um arquivo simples.
  13. A transposição de obras: as obras reproduzidas podem ser transpostas mais facilmente para outros instrumentos (trompete, saxofone, ...) sem ter de reescrever a partitura ou aprender de cor.

Apesar de todas essas vantagens, muitos músicos optam por fazer aulas de piano acústico, pela simples e forte razão de ser um instrumento clássico, que emite sons puros.

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