Quem descobriu a América de verdade

Quem descobriu a América Colombo ou Vespúcio?

Nosso continente foi descoberto pelo navegador genovês Cristóvão Colombo, mas se chama América, e não Colômbia. A homenagem se deve ao navegador e geógrafo florentino Américo Vespúcio.

Quem foi o primeiro que descobriu a América?

Foi o caso de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral. Poderíamos dizer que a descoberta da América pelos europeus aconteceu em 1492.

Qual foi o primeiro país a ser descoberto na América?

Chama-se Descobrimento da América a chegada e ocupação da América pelo navegador Cristóvão Colombo (1452-1516) em 12 de outubro de 1492….Cronologia das Viagens Espanholas à América.

Navegador Ano Fato
Cristóvão Colombo 1502 Honduras
Nuñez de Balboa 1501 Descoberta da “Terra Firme”

Quem descobriu a América e o que ele falou?

O descobrimento da América é como ficou conhecida a chegada dos espanhóis aqui, em 12 de outubro de 1492, em uma ilha que pertence às Bahamas atualmente. A chegada dos europeus nesse contexto aconteceu pela expedição de Cristóvão Colombo, navegante genovês que comandou três embarcações financiadas pela Espanha.

Quem foi que descobriu o mundo primeiro?

Cristóvão Colombo foi um navegador e explorador genovês. Foi o primeiro europeu a chegar nas terras do continente americano, chamado de Novo Mundo, em 1492.

Quem descobriu o Brasil de verdade?

Pedro Álvares Cabral
A versão histórica oficial considera o explorador português Pedro Álvares Cabral (1467-1520) como o primeiro navegante a chegar em terras brasileiras, junto com uma frota de 13 navios e mais de mil marujos.

Quando foi a descoberta da América?

12 de outubro de 1492Descobrimento da América / Data de início

Quem descobriu a América e em que dia?

Este feriado é celebrado na segunda segunda-feira de outubro, em comemoração à descoberta da América, por Cristóvão Colombo em 12 de outubro de 1492.

Foi descoberto o Brasil?

O chamado Descobrimento do Brasil ocorreu oficialmente em 22 de abril de 1500, quando a esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral chegou às terras do atual Sul da Bahia.

Onde foi descoberta a América?

O Descobrimento da América aconteceu em 1492, quando o navegador genovês Cristóvão Colombo, financiado pela monarquia espanhola, chegou à Ilha de Guanahani, nas Antilhas (rebatizada posteriormente como San Salvador). Colombo acreditava que havia chegado às Índias.

Como ficou conhecida a América após a sua descoberta?

Novo Mundo é um dos nomes dados ao hemisfério ocidental, mais especificamente ao continente americano. O termo tem as suas origens nos finais do século XV em razão da descoberta da América por Cristóvão Colombo.

Quem foi o primeiro a pisar no Brasil?

Na verdade, a primeira viagem comprovada ao atual território brasileiro foi do espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que chegou à costa de Pernambuco em janeiro de 1500, vários meses antes de Cabral.

Quem descobriu o Brasil é quando?

Contrariando os livros de história, o Brasil foi descoberto pelo espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que chegou à costa de Pernambuco em janeiro de 1500. Na escola nos ensinaram que Pedro Álvares Cabral saiu de Lisboa em março de 1500 à frente de 13 caravelas à serviço da coroa portuguesa.

Quem avistou o Brasil?

Pedro Álvares Cabral
No dia 22 de abril comemoramos o descobrimento do Brasil. Na mesma data, só que no ano de 1.500, Pedro Álvares Cabral chegava às terras de “Vera Cruz”, que mais tarde seriam chamadas de Brasil. Ele chegou próximo à região de Porto Seguro, no estado da Bahia.

Tudo o que se pode escrever sobre Cristóvão Colombo tem de ser cuidadosamente acompanhado por esta palavra: provavelmente. Nasceu provavelmente em Génova, no seio de uma família de classe média. É provável que Colombo tivesse conhecimentos de astronomia, álgebra, geografia, cosmologia e navegação, mas pouco provável que tivesse estudado latim ou gramática.

A enigmática história de Cristóvão Colombo continua a gerar curiosidade. Muitos querem conhecer o percurso de vida do navegador que trouxe o Novo Mundo ao mundo, mas que não terá sido o primeiro a pisar o solo americano. Antes dele, presume-se que vikings, chineses, turcos e romanos tenham atracado os seus barcos nas praias além-mar.

Segundo o ABC, a última pista deixada por Colombo é um documento datado de 7 de agosto de 1473. Depois existe um abismo para os historiadores. Lourdes Díaz-Trechuelo, autora do livro “Cristóvão Colombo: o primeiro almirante do mar oceânico”, acredita que esses tempos foram passados em aventuras que o navegador preferiu manter em segredo.

Sabe-se que serviu Renato de Anjou, pretendente ao trono de Nápoles quando estava sob controlo de Aragão. E serviu a coroa portuguesa, pela qual navegou nas águas atlânticas. “Foi no Atlântico, nas suas ilhas e nas suas costas, que Colombo concebeu a ideia de procurar o Levante pelo Poente”, conta Paolo Taviani, autor do livro “Génese de um descobrimento”.

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As suas navegações foram apoiadas pelas cartas do sogro, o português Bartolomeu Perestrelo. E (provavelmente) esteve em contato com marinheiros que já conheciam os chamados limites do mundo. Durante a sua grande viagem, avistou ilhas em lugares onde se suponha que não havia nada, o que ia de acordo com esses relatos de marinheiros que haviam navegado anteriormente por aqueles mares. Eles disseram-lhe que viram árvores erguidas por mãos humanas e cadáveres nos mares a poente. E ele “encontrou-os”.

Em Portugal, Colombo contactou Paolo del Pozzo Toscanelli, médico e amante de cosmografia, para saber como podiam estabelecer uma rota comercial para o oriente, um plano interrompido com a tomada da Constantinopla em 1453. A proposta de Toscanelli era navegar até o oeste da Europa e nunca imaginou que antes de chegar à costa oriental estava um novo continente. Sem saber deste dado, o italiano tirou medidas erradas com base no grau terrestre dado por Ptolomeu. Mas Colombo sabia dos desvios nos cálculos, por isso elaborou um projeto certeiro que primeiro apresentou à corte portuguesa e, mais tarde, à espanhola.

Mais do que isto, é complicado saber. Não se consegue situar Colombo noutras expedições anteriores aos Descobrimentos, mas muitas histórias fazem crer que o navegador sabia da existência da América antes de o oficializar. Conta a lenda que Gonzalo Fernández de Oviedo seguia numa caravela entre Espanha e Inglaterra, quando os ventos os obrigaram a “correr até poente”, onde reconheceu “uma ou mais ilhas destas partes e da Índia”.Durante o regresso, grande parte da tripulação morreu. Só Alonso Sánchez de Huelva e quatro marinheiros chegaram a Portugal. O piloto era amigo íntimo de Cristóvão Colombo e ficou em sua casa até morrer, depois de lhe prestar informações da viagem e de entregar uma carta de marear onde assinalava as terras encontradas.

Outra história que suporta a ideia de que as Américas não eram território virgem quando Colombo pisou a terra vem das descrições de Bartolomeu das Casas, que disse que os indígenas de Cuba tinham memória de “outros homens brancos e com barba antes de nós há muitos anos”. Segundo Casas, a segurança na navegação de Colombo fazia crer que já sabia das terras que diz ter encontrado.

Não há dados científicos capazes de provar esta teoria. Mas (provavelmente) Colombo sabia mais do que parecia.

Esta coluna integra a campanha #CientistaTrabalhando.

Dois artigos publicados na quarta-feira (22) na revista Nature atiçam uma das discussões mais interessantes da ciência: quem foram os primeiros humanos das Américas e quando e como vieram?

É consenso científico que a humanidade teve origem na África e se disseminou pelo planeta em vagas sucessivas. Nossa espécie, Homo sapiens, saiu de lá há 200 mil anos e se espalhou pelos continentes ao mesmo tempo em que os demais hominídeos eram extintos. As Américas foram povoadas por último, mas as circunstâncias continuam controversas.

No século 20, prevaleceu a teoria de que os primeiros humanos chegaram há cerca de 13 mil anos, atravessando a pé o estreito de Behring, entre a Ásia e as Américas. O planeta passava por uma era glacial, e o nível do mar estava 100 m abaixo do atual, deixando o estreito emerso por milênios. Um corredor estreito entre os glaciares que cobriam parte da América do Norte permitiu que nossos ancestrais se deslocassem para sul.

Essa teoria, que leva o nome da cidade norte-americana de Clovis, onde foram feitos achados arqueológicos, está hoje refutada por descobertas das últimas décadas. Dúzias de sítios arqueológicos nas Américas sinalizam um povoamento anterior. É o caso de Monte Verde, no Chile, onde há evidências de ocupação 14 mil anos atrás. Pesquisadores que trabalham no Parque da Serra da Capivara (PI) apontam para datas ainda mais antigas, possivelmente até 50 mil anos, embora não haja consenso.

Quem descobriu a América de verdade

Paredão com pinturas pré-históricas no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. Luís Paulo Ferraz/

Quem descobriu a América de verdade

Pedra Furada, símbolo do parque, que guarda evidências que apontam para a chegada do homem à América há cerca de 100 mil anos. Luís Paulo Ferraz/

Quem descobriu a América de verdade

Nos municípios piauienses de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato, o parque abriga a maior e mais antiga concentração de sítios pré-históricos da América. Luís Paulo Ferraz/

Quem descobriu a América de verdade

Também no Piauí, o Delta do Parnaíba forma uma paisagem impressionante, com cerca de 80 ilhas. Luís Paulo Ferraz/

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Depois de percorrer mais de 1.400 km, o rio Parnaíba desemboca no oceano Atlântico, criando mais de 8 km de dunas. Luís Paulo Ferraz/

Quem descobriu a América de verdade

Com guias experientes, é possível tomar banho de água doce e salgada e navegar pelos mangues. Luís Paulo Ferraz/

A parasitologia também oferece evidência curiosa contra a teoria de Clovis. O ancilóstomo vive grudado na parede do intestino humano, alimentando-se de sangue e causando a doença conhecida como “amarelão”. Seus ovos são expulsos nas fezes, permanecendo no solo até eclodirem em larvas que regressam ao corpo humano pelos pés de pessoas descalças. É típico de climas tropicais, pois seu ciclo de vida exige solo quente e úmido.

Os humanos vindos da Ásia que, por gerações, caminharam no solo gelado do corredor interglacial da América do Norte, mais de 10 mil anos atrás, livraram-se do ancilóstomo. Se esse fosse o único caminho de entrada, as Américas teriam permanecido sem o parasita, ao menos até a invasão pelos europeus, no século 16.

Mas ele foi encontrado em múmias sul-americanas, inclusive brasileiras, bem mais antigas. Uma possível explicação é a chegada de humanos também por barco, pela costa oeste da América do Norte.

Muitos mistérios permanecem, e os artigos da Nature trazem evidências de que a humanidade já estava no México há 20 ou 30 mil anos. Voltarei ao tema na semana que vem.