Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

Os répteis e os anfíbios são animais pecilotérmicos (sangue frio) com grande importância para o equilíbrio ambiental, mas infelizmente a maioria das pessoas desconhece isso e em razão de crendices e superstições matam muitos desses animais.

É importante saber que o Brasil é o país que apresenta a maior riqueza de espécies de anfíbios, e com relação aos répteis, perdemos apenas para a Austrália. Porém, novas espécies de répteis estão sendo descritas em nosso país e, assim, especialistas acreditam que em breve ele ocupará o primeiro lugar, sendo então o país que abriga a maior riqueza de espécies de anfíbios e também de répteis. Esse fato aumenta muito a responsabilidade de nosso país em relação à preservação dessas espécies, principalmente diante de fatos que evidenciam a redução populacional desses grupos em várias partes do Planeta.

A principal ameaça à herpetofauna (totalidade de espécies de répteis e anfíbios existentes em uma região) é o desmatamento, e segundo o pesquisador Vinícius da Silva, professor da Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais, “A redução de florestas significa redução da água, um recurso particularmente importante para os anfíbios, pois a maioria depende dela para se reproduzir”.

Um fato relevante é que agora, tanto anfíbios quanto répteis fazem parte de inventários e monitoramentos de fauna, ou seja, antes de se fazer qualquer empreendimento, é necessário um estudo de impacto ambiental naquele ambiente, para que sejam calculados quais os impactos ambientais que poderão gerar tanto para a fauna (mamíferos, aves, anfíbios e répteis) quanto para a flora. A partir desse estudo é possível minimizar esses impactos com medidas compensatórias. “Para preservar é preciso conhecer o que deve ser preservado para saber como se deve preservar”, explica Silva.

Como dissemos, anfíbios e répteis são animais pecilotérmicos, e por não manterem a temperatura do corpo constante são muito suscetíveis a variações climáticas, sofrendo muito com o aumento da temperatura. Por serem animais que não se movimentam e nem se deslocam muito, eles se tornam vulneráveis a qualquer mudança em seu hábitat, e, além disso, os anfíbios, por apresentarem a pele permeável e por possuírem dois ciclos de vida (um na água e outro na terra), são extremamente sensíveis a substâncias tóxicas e poluentes, tanto do ar quanto da água. Por serem extremamente sensíveis a perturbações no ambiente, eles são considerados bioindicadores da qualidade ambiental.

Mas você deve estar se perguntando, por que esses animais são tão importantes para o equilíbrio ambiental? A resposta é simples, porque as serpentes controlam a população de ratos, e os anfíbios e lagartos se alimentam de uma grande variedade de insetos e outros artrópodes, além de servirem de alimento para diversos animais vertebrados. Diante disso, podemos concluir que répteis e anfíbios são organismos fundamentais para a cadeia alimentar e a redução na sua população afeta consideravelmente a estrutura trófica das comunidades.

Agora que você já sabe da importância desses animais para o equilíbrio ambiental, repasse esse conhecimento às outras pessoas, principalmente àquelas que jogam sal no sapo para espantá-lo, sem saber que isso causa graves queimaduras, e pode causar a morte do animal; que acham que se encostar em sapos, lagartixas ou cobras pegarão cobreiro; que acham que o sapo esguicha veneno, quando na verdade ele esguicha urina, que não faz mal nenhum ao homem, entre tantas outras superstições e crendices.

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre
Foto MBMartins

Os anfíbios são os animais que vulgarmente chamamos de sapos, rãs, pererecas, carrascos, salamandras, tritões e cobras-cegas ou cecílias. Todos estes fazem parte da Classe Amphibia, que é dividida em três Ordens. À ordem Anura pertencem os sapos, as rãs, as pererecas e os carrascos. Fazem parte dessa ordem os anfíbios sem cauda, com pernas traseiras alongadas, normalmente modificadas para locomoção por saltos. Na classe Caudata, encontram-se as salamandras e os tritões, que são anfíbios com quatro membros e com cauda longa. Na classe das cobras-cegas ou cecílias, chamada de Gymnophiona, estão os anfíbios sem membros, com o corpo alongado de formato vermiforme e com grande número de anéis corporais.

Todos os anfíbios são animais ectotérmicos, ou seja, usam as características do meio onde vivem para regular sua temperatura. Os integrantes da Classe Amphibia surgiram no planeta Terra há cerca de 400 milhões de anos e são os vertebrados terrestres com o maior número de estratégias de sobrevivência e reprodução. Tornaram-se os primeiros vertebrados a habitarem o ambiente terrestre, desenvolvendo uma série de modificações morfológicas e comportamentais que permitiram a ocupação do novo ambiente. Respirar o ar atmosférico, proteger-se da desidratação e adquirir uma forma de locomoção terrestre foram as novas adaptações adquiridas.

Uma das características mais marcantes desses vertebrados é a de possuírem duas fases de vida muito distintas: uma fase aquática, que conhecemos como girino, e a outra terrestre, quando são adultos. Outro aspecto que se destaca nos anfíbios é a sua pele permeável e sensível. Além de auxiliá-los na respiração, a pele é uma eficiente barreira contra diversas doenças e predadores, contendo um verdadeiro arsenal químico com a função de protegê-los.

Esses animais são bastante suscetíveis a alterações no meio ambiente devido à pele e ao seu hábitat. Por ter o ciclo de vida intimamente relacionado à água, a maioria vive próxima a banhados, riachos, açudes, poças d’água, florestas e ambientes úmidos. Como raras exceções, algumas espécies habitam desertos e regiões extremamente frias.

Fonte: COLOMBO, P.; ZANK, C. 2008. p. 104-111. In: BOND-BUCKUP, G. (Org.) Biodiversidade dos Campos de Cima da Serra. 1. ed.Porto Alegre: Libretos, 2008. v. 1. 196 p.

Identificar semelhanças e diferenças entre anfíbios e répteis;

Relacionar suas características aos seus processos evolutivos.

Conhecer as principais características de anfíbios e répteis.

Introdução: uma abordagem para o professor   

Nessa aula pretendemos elaborar com as crianças um quadro comparativo entre répteis e anfíbios. Selecionamos como estratégia a aula dialogada e o texto informativo com imagens para que o aluno possa estabelecer algumas comparações e identificar semelhanças e diferenças entre esses dois grupos de animais vertebrados.

Professor apresentamos a seguir links com textos informativos e vídeos sobre o assunto para serem usados na aula ou consultados por você para melhor se informar sobre o tema a ser desenvolvido.

http://www.youtube.com/watch?v=HJoLbrJTw5M -  consultado em 18/05/2010 às 20:00 - Vídeo - Conhecendo o habitat e a alimentação dos répteis

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Repteis2.php - consultado em 18/05/2010 às 20:00 - Texto sobre a classificação e reprodução dos répteis

http://www.youtube.com/watch?v=FLEv643r8zo - consultado em 18/05/2010 às 20:00 - Vídeo - Características gerais dos répteis e reprodução

http://www.youtube.com/watch?v=NjXW6p9Amgs - consultado em 18/05/2010 às 20:00 - Vídeo - Classificação dos anfíbios

http://www.youtube.com/watch?v=N_LWeNy5Nz4 - consultado em 18/05/2010 às 20:00 - Vídeo - Tipo de pele dos anfíbios

http://www.youtube.com/watch?v=6qkQ_QwFAbI - consultado em 18/05/2010 às 20:00 - Vídeo - Respiração dos anfíbios

As intervenções e a postura do professor são imprescindíveis e determinantes no aprendizado das crianças. O professor deve estimular o questionamento das situações e as interpretações apresentadas pelos alunos, para que eles sintam necessidade de rediscuti-las, reconstruí-las ou ampliá-las. Por outro lado é importante, que o professor respeite a construção do conhecimento pelo aluno, permitindo, durante o seu processo de escolarização, que não termina no ano em curso, que ele amplie sua visão e as explicações sobre temas em estudo, num processo permanente de confronto entre diferentes ideias. Para isso, é desejável que várias estratégias e recursos didáticos sejam utilizados sempre com a mediação do professor. Podemos afirmar que as intervenções do professor através de perguntas desafiadoras são imprescindíveis para o avanço do estudante na leitura que faz do mundo e na apropriação do conhecimento.

Portanto, cabe ao professor selecionar os conteúdos e as estratégias de ensino que serão utilizadas em sala de aula. Pensar em situações para apresentar o problema inicial, como motivar o estudo do tema, verificar o que os alunos já sabem ou outros conhecimentos a eles relacionados, que recursos utilizar para tornar a aula mais interessante e motivadora. A aula conduzida dessa forma se caracteriza pelo diálogo entre alunos e professor num processo contínuo de reflexão sobre os temas em estudo.

Para desenvolver essa aula escolhemos como estratégia o uso de textos informativos e a elaboração de um quadro comparativo com as principais características de répteis e anfíbios.

Em sala de aula, os textos informativos constituem um recurso mais acessível, concreto e próximo da realidade dos alunos. Ele é definido como aquele que “busca informar, produzir alterações no nível de conhecimento do receptor” (PEREIRA, 1993, p. 10). A leitura é uma das atividades privilegiadas pelo professor em sala de aula. Mas o que se observa frequentemente é que esse trabalho vem acompanhado de “pergunta-resposta”: o aluno lê o texto e, a seguir, responde às perguntas solicitadas pelo professor, possibilitando apenas a localização de informações.

Dentre outros aspectos, a dificuldade apresentada pelos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, no que se refere à leitura e à compreensão de textos utilizados no ensino de ciências, leva ao entendimento de que a abordagem de textos em aulas de ciências merece uma metodologia na qual devem ser repensados “o que” e “como” as atividades de leitura são propostas. Esse é o ponto de partida para buscar estratégias de leitura que, efetivamente, auxiliem os alunos a compreender o texto lido e a desenvolver o espírito crítico e a autonomia.

A compreensão do texto pode ser entendida como um processo interativo que implica a construção do sentido do texto. Quando o aluno faz a leitura de um texto, e apreende seu significado, as conexões que estabelece podem contribuir para reavaliar suas ideias a respeito do assunto. Desde os anos iniciais, deve ser proporcionado aos alunos o contato com os mais variados tipos de textos informativos, a fim de incentivar a leitura e propiciar a compreensão desses textos para o ensino de ciências:   

 É importante que o aluno possa ter acesso a uma diversidade de textos informativos, pois cada um deles tem estrutura e finalidade próprias.  Trazem  informações diferentes, e muitas vezes divergentes, sobre um mesmo assunto, além de requererem domínio de diferentes habilidades e conceitos para sua leitura (BRASIL, 1997, v.4, p.124)  

Artigos de jornais e revistas voltados para o público adulto, ao serem utilizados em sala de aula, exigem cuidados especiais, como leitura pelo professor seguida de explicações ou seleção de trechos, legendas das ilustrações para serem lidas pelos alunos. Já os textos apropriados ao público infantil, depois de uma leitura prévia pelo professor, podem ser lidos integralmente pelas crianças sob a orientação e incentivo do mesmo. Essas práticas, seguidas de discussão em sala, além de ampliar os conhecimentos dos alunos, desenvolvem habilidades essenciais à formação de um leitor crítico e reflexivo. Ao selecionar um texto para ser utilizado em sala de aula, é necessário que o professor verifique:

. a adequação do texto ao tema em estudo, analisando se as informações contidas nele atendem às necessidades dos alunos;

. quais os conhecimentos são pré-requisitos para compreendê-lo e se os alunos os possuem;

. a qualidade das informações, observando se os conceitos abordados estão apresentados corretamente.  

PORTO et.al. Um olhar comprometido com o ensino de ciências. Belo Horizonte: FAPI, 2010 (texto adaptado).     

Os textos informativos podem ser encontrados em diferentes suportes: livros, revistas, enciclopédias, folhetos, Internet, entre outros. Nessa aula serão apresentados dois textos informativos ilustrados com fotos dos animais em estudo: um sobre os répteis o outro sobre os anfíbios.   

Estratégia:  

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:

Os alunos poderão atingir os objetivos propostos através da leitura de um texto informativo, observação das imagens nele inseridas e construção de um quadro comparativo sobre as principais características dos anfíbios e dos répteis. A mediação do professor através de conversa dialogada oportuniza aos alunos exporem suas ideias sobre as diferenças e semelhanças observadas entre os dois grupos de animais.   

Como o professor irá ativar esse processo:

Levantando situações - problema em que os alunos serão desafiados a emitirem suas ideias sobre as diferenças e semelhanças entre os anfíbios e os répteis. Através de diálogos que permitam a reflexão sobre o tema, esperamos contribuir para a construção dos conhecimentos e sistematização do estudo.   

No primeiro momento da aula será distribuído para leitura individual dos alunos o texto a seguir. Outros textos poderão ser utilizados, inclusive aqueles presentes no livro didático do aluno. Peça aos alunos que, durante a leitura, marquem as palavras que tenham dúvida ou desconhecem o seu significado.  

 Anfíbios e répteis

Os anfíbios e répteis pertencem ao grupo de animais vertebrados. A teoria mais aceita entre os cientistas aponta para o fato de que os primeiros vertebrados a surgir na Terra foram os peixes, que deram origem aos anfíbios. Os anfíbios deram origem aos répteis e, na sequência, as aves, que por sua vez deram origem aos mamíferos. Vale ressaltar que a sequência de acontecimentos que explica a origem da Terra e a evolução dos seres vivos não ocorreu ao longo do tempo, em um processo linear.   

Conheça as principais características dos anfíbios e dos répteis:   

Cobra-cega, perereca, sapo, rã, salamandra são animais que pertencem ao grupo dos anfíbios.

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/gif_animal/cobra_cega.jpg (consultado em 30/05/10, às 16h40min)

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/perereca.jpg (consultado em 30/05/10, às 16h41min)

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.inf.ufrgs.br/~johann/home/sapo0.jpg (consultado em 30/05/10, às 16h42min)

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://fairies04.pbworks.com/f/1215710368/0000r%C3%A3%20foto.jpg (consultado em 30/05/10, às 16h43min) 

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.infoescola.com/files/2009/08/865bSalamandra_salamandra_terrestris_4.jpg (consultado em 30/05/10, às 16h44min) 

De maneira geral, esses animais possuem o corpo coberto por uma pele lisa e escorregadia. São animais ectotérmicos, ou seja, a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente.   Os anfíbios passam por duas fases de vida. Entre os vertebrados são os únicos animais que sofrem metamorfose. Na primeira fase (larval), vivem na água e respiram por meio de brânquias. Já na fase adulta, vivem na terra, respiram pelos pulmões e pela pele, que precisa estar sempre úmida para facilitar as trocas gasosas.  

São ovíparos, e a fecundação na maioria deles é externa (ocorre fora do corpo da fêmea), ou seja, os machos fecundam os óvulos que as fêmeas soltam na água. Portanto, mesmo vivendo longe da água, precisam dela para se reproduzir e manter a pele úmida.   Têm como habitat ambientes aquáticos e terrestres. Alimentam-se de pequenos animais, sendo grande parte deles insetos. Esses animais locomovem-se pulando, arrastando-se, andando e nadando.

Jacaré, tartaruga, crocodilo, iguana, lagartixa e serpente pertencem ao grupo de répteis.

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/1543-jacare.htm (consultado em 30/05/10, às 16h45min) 

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/14325-tartaruga.htm (consultado em 30/05/10, às 16h46min) 

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/35081-crocodilo-walter-zoo-suica.htm (consultado em 30/05/10, às 16h47min) 

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://students.umf.maine.edu/berniesm/public.www/iguana.jpg (consultado em 30/05/10, às 16h48min) 

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/lagartixa.htm (consultado em 30/05/10, às 16h49min) 

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://s190.photobucket.com/albums/z257/americanwildlife/Reptile/Z-lindenbaum-foxsnake.jpg (consultado em 30/05/10, às 16h50min) 

É um grupo de animais ectotérmicos, ou seja, a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente. Outra característica comum é a de respirarem pelos pulmões.   Alguns desses animais, como as serpentes, possuem a pele seca com escamas. Em outros o corpo é revestido por placas ósseas, como o crocodilo. Temos, ainda, aqueles recobertos por carapaça óssea, como as tartarugas os cágados e jabutis. Serpentes e lagartos trocam de pele à medida que vão crescendo, pois a pele antiga fica muito apertada, esfolada e gasta.  

 Em sua maioria, são ovíparos, ou seja, reproduzem-se por meio de ovos, que são enterrados e chocados pelo calor do Sol.   Têm como habitat ambientes aquáticos de água doce ou salgada e ambientes terrestres. A alimentação deles é constituída de vegetais e animais.   Locomovem-se sempre com a barriga ou a cauda no chão, arrastando, quando não têm patas, ou caminhando com as quatro patas, mas arrastando a cauda. Existem aqueles que se locomovem nadando, pois são répteis aquáticos, como a tartaruga marinha e algumas cobras.  

Textos consultados:

 PORTO et.al. Asas para voar – ciências. São Paulo: Ática, 2010 (Coleção Asas para voar, v. 4).

Ciência Hoje na Escola, volume 2: Bichos-(elaborado por) Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Rio de Janeiro, 2003.    

Após a leitura do texto e das imagens pelos alunos o professor poderá ler o texto em voz alta para a turma. Antes do preenchimento do quadro comparativo é importante que o professor verifique se os alunos compreenderam o texto.   

Oriente os alunos para, individualmente consultar o dicionário para buscar o significado das palavras desconhecidas. Essa consulta também pode ser realizada coletivamente após o levantamento das palavras marcadas pelos alunos.

A seguir troque ideias com a turma oralmente sobre o conteúdo do texto. Leia fragmentos do texto e veja o que os alunos compreenderam, faça perguntas específicas sobre determinadas informações ou expressões usadas. Por exemplo, leia a seguinte frase para a turma e faça o questionamento seguinte: A alimentação deles é constituída de vegetais e animais. A palavra deles refere-se a quem?

Explore também as imagens desses animais, estimulando a percepção visual dos alunos. Chame a atenção para o fato de que, muitas vezes as aparências enganam. Para a classificação dos animais em diferentes grupos, os cientistas vão além das aparências externas, eles investigam o habitat, o comportamento/hábitos dos animais, sua anatomia e fisiologia, entre outros. É importante em um estudo comparativo que o observador esteja atento aos detalhes, eles fazem a diferença. Relacione os detalhes observados nas imagens com as informações do texto.  Se achar adequado apresente para os alunos as imagens a seguir para comparação da anatomia de répteis e anfíbios.

 

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://osseresvivos.blog.terra.com.br/files/2009/07/anatomiaanfibios.jpg (consultado em 30/05/10, às 16h57min)  

Que diferenças existem entre anfíbios e répteis em relação a vida terrestre

http://www.proyectohormiga.org/udidac/anivert/img/anatomia_reptil.gif (consultado em 30/05/10, às 16h50min)  

No segundo momento da aula oriente o preenchimento do quadro comparativo. Sugerimos que essa atividade seja realizada em grupo. Escreva no quadro de giz os aspectos a serem comparados e peça aos alunos que façam o quadro no caderno e preencham os dados retirando do texto as informações.   

Sugestão de itens para compor o quadro comparativo:  

 Informações                                                          Anfíbios                             Répteis   

Nome dos animais citados no texto   

Características do corpo

 Hábitat

Alimentação

Respiração

Locomoção

Reprodução

Troque ideias com a turma sobre o preenchimento do quadro e pergunte: Existem semelhanças entre anfíbios e répteis? Quais? E diferenças?   A seguir escreva um texto coletivo sobre as principais semelhanças e diferenças entre anfíbios e répteis.   

Sugestão de texto

Os anfíbios e répteis apresentam semelhanças como: vivem em ambiente aquáticos e terrestres, a maioria é ovípara e são animais de sangue frio. As diferenças são muitas e estão associadas as suas heranças evolutivas. Dentre elas destacamos:

. Os anfíbios fecundam os óvulos das fêmeas depositados na água enquanto os répteis geralmente enterram os ovos, que são chocados pelo calor do Sol.

.Os anfíbios sofrem metamorfose, na fase larval respiram por brânquias e na adulta pelos pulmões e através da pele. Os répteis possuem respiração pulmonar.

. Os anfíbios possuem a pele lisa e úmida. Os répteis têm a pele seca com escamas ou placas ósseas.

. Os anfíbios locomovem-se pulando, arrastando, nadando ou andando. Os répteis rastejam, nadam ou andam com a barriga encostada no chão.  

A avaliação durante todo o processo educativo é valiosa e indispensável no ensino-aprendizagem, pois fornece dados significativos para o aluno sobre o desempenho dele (avanços, dificuldades e possibilidades), ao mesmo tempo em que dá subsídios para a reflexão da prática pedagógica do professor. A avaliação nesse sentido inicia-se desde o momento em que o aluno explicita seus conhecimentos sobre aquilo que vai ser ensinado e continua a evidenciar-se ao longo do processo de aquisição do conhecimento. Os conhecimentos comportamentais e atitudinais desenvolvidos ao longo do trabalho são avaliados quando estamos atentos às suas atitudes e postura diante das atividades propostas, seu relacionamento com os colegas, interesse manifestado entre outros.

Propomos para a avaliação final, algumas afirmativas para o aluno, individualmente, copiar as frases observando os títulos:

Répteis                                                                                                     Anfíbios

1. Fecundam os óvulos das fêmeas depositados na água.

2. Possuem respiração pulmonar.

3. Geralmente enterram os ovos, que são chocados pelo calor do Sol.

4. Sofrem metamorfose, na fase larval respiram por brânquias e na adulta pelos pulmões e através da pele.

5.  Possuem a pele lisa e úmida.

6. Rastejam, nadam ou andam com a barriga encostada no chão.

7.  Têm a pele seca com escamas ou placas ósseas.

8. Locomovem-se pulando, arrastando, nadando ou andando.