Produção de moedas no Brasil onde fica

O dinheiro tem muito valor, com ele é possível comprar coisas básicas para sobrevivência, bens, obter conforto e maior segurança para conseguir se manter financeiramente estável. Por isso, a casa da moeda possui um papel relevante na economia, sendo responsável pelo papel e a moeda que faz a economia brasileira girar.

Diante disso, existe uma ampla curiosidade em como saber como o dinheiro é fabricado. Assim, é válido ressaltar que casa da moeda brasileira é uma das instituições mais antigas do Brasil e a produção do dinheiro é feita diariamente por essa instituição.

O que é a casa da moeda?

A casa da moeda do Brasil (CMB) é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda que é responsável pela emissão monetária do país. Ou seja, no local fabrica-se a moeda e o papel-moeda que circula na economia brasileira.

A CMB também tem a função de produzir passaportes, documentos de segurança, selos fiscais, selos postais, diplomas, certificados e outros tipos de produtos gráficos de segurança.

Além disso, a empresa também é responsável por emitir produtos na área metalúrgica, como:

  • Medalhas comemorativas;
  • Comendas;
  • Distintivos e moedas utilizando metais como ouro e prata.

Quais as funções da casa da moeda?

Dentre as principais funções da casa da moeda, estão:

  1. Executa a fabricação de papel-moeda, medalhas comemorativas e moeda metálica;
  2. Realização de impressão de selos, sendo eles: fiscais, postais e federais;
  3. Impressão de títulos da dívida pública;
  4. Realiza a fabricação de passaportes para utilização do Governo Federal;
  5. Mantém atividades referentes ao controle fiscal. 

Ressaltando que a casa da moeda ainda realiza a venda de moedas comemorativas, que são autorizadas pelo Banco Central sendo referentes a quantidades determinadas.

Qual a relação da casa da moeda com o Banco Central?

Em território nacional, a CMB possui atuação como empresa pública. Por isso, entende-se que a mesma compõe a administração indireta, estando obrigatoriamente associada a um órgão federativo. Sendo este, a União. 

Além disso, outras instituições adotam o mesmo modelo de personalidade jurídica, sendo elas:

  • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES);
  • Caixa Econômica Federal;
  • Correios. 

Sendo assim, é importante frisar que a casa da moeda atua como um instrumento de ação utilizado pelo Banco Central.

Lembrando que o Bacen é o responsável por definir quanto de dinheiro deverá ser impresso, principalmente, porque a quantidade de capital que está em circulação no mercado pode ter impacto direto na economia, devendo estar alinhado às vertentes da política econômica. 

Dessa forma, conclui-se que a casa da moeda do Brasil (CMB) realiza a fabricação, de forma exclusiva, do dinheiro nacional para o Banco Central do Brasil ou BACEN e como já dito anteriormente, é o órgão federal que possui como responsabilidade efetuar a distribuição, emissão e manter o controle do meio circulante.

História da casa da moeda

Produção de moedas no Brasil onde fica

A casa da moeda é uma empresa pública que possui vínculo com o Ministério da Fazenda. 

Assim, sendo fundada em 1964, a empresa já acumula mais de 325 anos de existência. 

A história da casa da moeda tem início quando ocorre a criação no Brasil Colônia, por governantes portugueses, de uma empresa com a função de fabricar moedas com o ouro que decorria das minerações. 

Sendo assim, no ano seguinte à fundação, ocorreu a cunhagem das primeiras moedas originalmente brasileiras, na cidade de Salvador, que tornou-se a primeira sede da casa da moeda do Brasil, realizando a substituição de moedas estrangeiras que circulavam em território nacional. 

Foi em 1695 que surgiram as primeiras moedas oficiais do Brasil, sendo elas em réis de ouro e prata, ficando conhecidas como “série das patacas”. 

Alguns anos passaram-se e, em 1843, utilizando técnicas “intaglio”, a CMB começou a imprimir o selo “Olho de Boi”, considerado o primeiro das Américas e o terceiro do mundo. 

Década de 90

No ano de 1969, se lançou cinco diferentes denominações de cédulas brasileiras, sendo uma surpresa para os especialistas internacionais.

Portanto, foi em 1994, que a CMB  obteve participação ativa na implantação do Plano Real. 

E, a partir de 2008, a empresa passou por um amplo processo de modernização. Sendo marcado pela aquisição de linhas de produção de cédulas. 

Dessa forma, observa-se que a CMB possui a capacidade de fabricação que possibilita atender grande parte do meio nacional, atuando em três turnos de operação.

Além disso, o processo de fabricação de cédulas envolve profissionais da área técnica, engenharia de produto, produção e design. Podendo contar com o que há de mais moderno no mercado internacional. Sendo assim, o processo de fabricação de cédulas passa pelo processo de cunhagem, contagem e embalagem.

Fabricando produtos na área de metalúrgica, por meio da utilização de metais nobres como ouro e prata.

Já na área de impressos, a casa da moeda possui a função de produzir documentos de segurança como passaportes, diplomas, certificados e produtos gráficos relacionados a segurança.

Produção de moedas no Brasil onde fica

Como funciona a fabricação do dinheiro?

Como a casa da moeda é a única instituição brasileira autorizada a fabricar o papel-moeda, então, junto ao Banco Central (BACEN) é decidida a quantidade de cédulas e moedas que devem circular pelo país.

No entanto, é o Banco Central que fica responsável pela emissão, distribuição e controle os meios circulantes. Porém, é o presidente do banco, junto ao governo, que define a quantidade de dinheiro que deve circular.

Assim, em 2019, emitiram-se aproximadamente 1,5 bilhão de unidades monetárias.

E se faltar dinheiro?

Mesmo existindo órgãos responsáveis pelo controle econômico, uma crise financeira pode fazer com que dinheiro falte.

No entanto, mesmo a casa da moeda sendo a instituição responsável pela fabricação monetária, ela não pode simplesmente produzir mais dinheiro para ser distribuído.

Pois, isso causaria uma hiperinflação, ocasionando a desvalorização da moeda brasileira. Já que mesmo tendo mais dinheiro circulando, possivelmente a produção das empresas não cresceria.

Portanto, isso iria sobrecarregar o mercado a ponto da demanda da população por produtos aumentar e não ter oferta o suficiente. O que levaria ao aumento dos preços e, consequentemente, ao descontrole econômico.

Desta forma, a casa da moeda pode ser considerada um dos órgãos mais importantes do país. Pois, além da responsabilidade em produzir o papel-moeda, a empresa também é responsável pela produção de documentos de interesse da população.

Produção de moedas no Brasil onde fica

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Por Equipe do Banco24Horas

format_align_left 5 minutos de leitura

Já teve curiosidade de saber como é produzido o dinheiro? Você não está sozinho nessa. É por isso mesmo que a gente vai explicar a fundo todo o processo de confecção das notas que usamos.

Falaremos sobre o papel utilizado, quem faz a impressão, as normas a serem obedecidas, como acontece a coloração e outras informações bem legais. Continue com o Banco24Horas pra ficar por dentro do assunto!

Impressão na Casa da Moeda

No Brasil, o dinheiro é produzido na Casa da Moeda, empresa pública localizada no Rio de Janeiro.

Na primeira camada da impressão, uma tinta invisível é aplicada — que só pode ser percebida ao colocar uma luz azul contra a nota.

Nessa etapa, é feita a filigrana. Pelo nome, parece ser algo complicado, não é? Mas podemos percebê-la com facilidade ao olharmos uma cédula. Essa é uma figura que o governo escolhe, também conhecida como marca d’água. A efígie da República foi a imagem escolhida para o real.

Logo depois, é realizada uma segunda impressão pra colocar os demais itens de identificação. Feito isso, as notas passam dois dias em processo de secagem.

O passo seguinte é a calcografia, que é a impressão em relevo de algumas informações. Por fim, há outra impressão pra aplicar o número que muda de cor. Mas esse processo acontece apenas nas cédulas de R$10,00, R$20,00 e R$200,00.

Uso de papel especial

Agora, vamos ver onde tudo começa? A produção se inicia pela matéria-prima. Sabia que o papel usado pra fazer o dinheiro é tão resistente que até mesmo a água do mar, bastante salgada, não consegue estragá-lo com facilidade?

No geral, as cédulas levam 12 dias pra ficar prontas. Você já reparou como o dinheiro tem uma “vida longa”? Por que é assim? Bem, o papel usado na sua produção tem algumas camadas sobrepostas.

As camadas externas são confeccionadas de pasta de madeira. A segunda camada, conhecida como lâmina do meio, é 100% algodão, o mesmo material utilizado na fabricação de muitas roupas. A fibra mais curta do algodão é chamada de linter.

Ela é o principal material da segunda camada do papel. É nela que são aplicadas as medidas de segurança das cédulas — pra dificultar o máximo possível a falsificação.

Aplicação das normas da ABNT

Todo ano, o Banco Central e a Casa da Moeda decidem a quantidade de cédulas e de moedas a ser produzida. Enquanto a Casa da Moeda fabrica, o Banco Central emite, distribui e controla a circulação do dinheiro.

A fabricação do papel-moeda é um trabalho minucioso e segue, à risca, todas as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A fiscalização acontece desde o momento em que o papel chega à Casa da Moeda até a última etapa da produção.

A Casa da Moeda usa uma balança eletrônica pra pesar cada folha, e as fibras que ficam na parte interna do papel são conferidas por meio de um microscópio. Nessa etapa, são analisadas a aspereza, a alvura e a opacidade do papel.

Existe ainda um teste que avalia o quanto é difícil remover as fibras das superfícies das notas. Na verdade, todo o passo a passo que acontece durante a produção das cédulas deve estar de acordo com as regras da ABNT.

Conferência dos poros do papel

Você imaginava que o dinheiro tem poros? A porosidade ajuda a absorver as tintas e a colocar os itens de segurança. O tamanho dos poros é medido por uma máquina feita especialmente pra isso. Aqui, os tamanhos também devem obedecer às normas da ABNT.

Teste de dupla dobra

O teste de dobradura é bem intenso. Ele acontece milhares de vezes no mesmo ponto da nota, com uma máquina de dupla dobra. Essa máquina dobra e desdobra em repetições contínuas por algum tempo, pra ter certeza da resistência durante o uso pela população.

Quando você faz um saque no caixa eletrônico, o seu hábito provavelmente é dobrar o dinheiro pra guardar, não é? O mesmo acontece com outras pessoas. Por isso, a realização do teste.

Segurança

Você já deve ter visto cédulas de diversos valores e observado que elas têm cores, figuras e outros sinais próprios que fazem parte da segurança delas. Mas calma que vamos explicar melhor como isso funciona!

Cada nota, conforme o seu valor, tem itens de segurança diferentes. Por exemplo, nas cédulas de R$10,00, R$20,00 e R$200,00, os sinais que indicam o valor são impressos com um efeito metálico, que pode ser percebido quando a nota é virada em várias posições.

Já as cédulas de R$10,00, R$20,00, R$50,00 e R$100,00 e R$200,00 contêm um fio de segurança no interior do papel, inserido no momento da impressão.

É importante entender bem os sistemas de segurança no que se refere à primeira e à segunda família. Na primeira família, para ter certeza se a cédula é verdadeira, coloque ela deitada em uma superfície com o canto esquerdo voltado para você. Em seguida, observe se aparecem as letras BC, que pareciam estar ocultas. Nas notas de R$2,00 e R$20,00, elas devem ficar deitadas de frente para você. Assim, será possível identificar essas letras.

Já na segunda família, ao colocar a nota na altura dos olhos, contra a luz, você verá uma marca-d'água com o valor e o animal da cédula aparecerem na área mais clara. Além disso, abaixo dos dizeres "REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL", é possível notar que o desenho retangular da frente é completado por aquele do verso, formando o valor da nota.

A segurança das notas é pensada desde as impressoras. Existe apenas uma empresa que fabrica máquinas de imprimir papel-moeda: a marca alemã Koenig & Bauer.

A Casa da Moeda do Brasil aprimorou as partes técnicas do equipamento alemão, melhorou o seu desempenho e o patenteou. Também criou fórmulas pra criar papel e tinta mais seguros. Com todas essas medidas, a confiabilidade aumentou, assim como a rapidez na impressão do papel-moeda.

Coloração

A coloração das cédulas é distribuída em 17 camadas. As 10 primeiras são passadas em quase toda a nota e colorem o fundo dela. Já a função das 6 tintas seguintes é compor a calcografia, que mostramos no início do post.

O processo de coloração é feito numa matriz de metal — normalmente de cobre, mas pode ser de zinco, alumínio, aço, latão amarelo ou ferro. A última cor da impressão é uma mistura de óxido de ferro, elemento que apresenta magnetismo.

Antes de iniciar o serviço das impressões coloridas, as tintas passam por 18 testes laboratoriais pra análise de suas resistências nas cédulas.

Já que estamos no assunto dinheiro em espécie, você sabia que ele é essencial pra melhorar o PIB do país? Esse é um dos motivos pelos quais o papel-moeda deve estar sempre em circulação. Assim, quanto mais a gente faz uso dele, mais contribuímos pro desenvolvimento da economia. Além disso, caso você queira sacar dinheiro em espécie, o Banco24Horas é um local bastante seguro para essa finalidade.

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