Pois quando sou fraco é que sou forte

Pois quando sou fraco é que sou forte

Paulo foi um apóstolo tremendamente usado por Deus, que pregou ousadamente a palavra do Senhor durante muito tempo. Mas apesar de ser um homem forte, ousado, destemido, que alcançou muitas vitórias, ele tinha uma debilidade, que era um espinho na carne. Na bíblia não encontramos claramente qual seria o espinho na carne de Paulo, mas certamente se tratava de uma grande dificuldade, que estava nele para enfraquecê-lo. Mas Deus permitiu que esse ataque do mal viesse contra a vida de Paulo, para que ele não viesse a se vangloriar como um grande pregador ("E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim" 2 Coríntios 12:7-8). 


Certamente o espinho que Paulo tinha o incomodava muito e lhe causava grande aflição. Sendo assim, por diversas vezes ele pediu a Deus para que retirasse dele aquela debilidade, mas Deus não o fez, pois queria através daquela dor, trazer a revelação da Sua maravilhosa Graça na vida de Paulo. Nada poderia impedir Seu servo de continuar no ministério apostólico, pois o poder de Deus era suficiente para ele continuar vivendo e pregando, mesmo com um espinho na carne.

Muitos de nós, algumas vezes, assim como Paulo, temos um espinho na carne, uma marca em nosso ser que é tão profunda que às vezes sangra de tanto doer. Talvez seja o espinho de uma experiência dolorosa, de uma enfermidade física, uma dor na alma, rejeição, abuso, perdas. São tantas coisas que podem vir contra o nosso ser para nos causar danos profundos. Mas através da experiência de Paulo podemos extrair uma lição poderosa: Deus permite que venhamos a experimentar dores a fim de que Seu poder se manifeste através de nós, do nosso sofrimento. Se não tivéssemos uma dor, uma fraqueza, então não teríamos um poder se aperfeiçoando em nós, se revelando maior do que todas outras coisas.

Deus quer revelar a Sua Graça através das nossas debilidades. Como diz a Palavra, “Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é para reduzir a nada o que é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele” (1 Co 1:27-29). Deus permite que venhamos a estar frágeis para que Ele possa se mostrar forte em nossas vidas, Ele permite que venhamos a nos sentir pequeninos, para que Ele possa se mostrar grande em nós (“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós” 2 Co 4:7). O Senhor quer nos revelar o tamanho da Sua Graça bem como mostrar que somente ela é suficiente para nos manter vivos, felizes e satisfeitos. A graça é o dom gratuito de Deus, que nos salva e nos torna Seus filhos, que nos perdoa e reconcilia com Ele. A graça é uma dádiva dada por Deus ao homem, um favor imerecido que nos alcança ainda que estejamos longe do caminho que Ele tem para nós, e que nos presenteia ainda que não venhamos a merecer, nos abençoando e nos envolvendo com bondade e favor.


A graça de Deus é maior do que qualquer adversidade e é por meio dela que podemos ter nossos pecados perdoados e vir a experimentar uma nova vida com o Pai, de esperança e paz. Deus não tirou o espinho da carne de Paulo pois queria ensiná-lo que a Sua Graça era suficiente, e que ele não precisaria de cura porque a graça divina era maior do que qualquer dor.

Talvez venhamos a sentir pena de nós mesmos pelas nossas fragilidades, pelas dificuldades que temos que enfrentar, talvez tenhamos o desejo de desistir de tudo e uma imensa vontade de murmurar constantemente, pelas circunstancias que não podemos mudar. Mas Paulo não, ele sentia prazer no sofrimento! Ele louvava a Deus pelas lutas que enfrentava! A alegria tão grande que ele sentia de poder participar do sofrimento de Cristo, de levar a cruz diariamente e de saber que existia um poder invisível que estava operando na vida dele, superava qualquer dor que ele enfrentava ("Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte." 2 Co 12:10)

Deus ensinou a Paulo que a incapacidade dele de ser perfeito abria caminho para Deus mostrar a Sua perfeição através da vida de Seu filho. E o Senhor fez e continua fazendo isso na vida de Seus escolhidos. Ele permite que tenhamos uma área ou outra da nossa vida em que sejamos frágeis para que o poder dEle em nós se manifeste. Além disso, ele permite essa fragilidade para que quando vier o desejo de nos vangloriarmos por alguma coisa, nos lembremos das nossas fraquezas e reconheçamos que é por causa dEle que somos e podemos fazer grandes coisas ("Porque dele e por ele e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente" Romanos 11:36).


A resposta de Deus hoje, para mim e para você, diante da luta, da dor que estejamos enfrentando é a mesma que ele deu a Paulo: "A minha graça é suficiente para você, porque o meu poder é aperfeiçoado quando você está fraco."

Não importa qual seja o tamanho da nossa dor, da nossa experiência dolorosa, podemos nos alegrar, pois existe um poder se aperfeiçoando na nossa fraqueza, um poder que é capaz de transformar toda perda em ganho, toda tristeza em alegria, toda desonra, em dupla honra.

Que venhamos a ousadamente responder as nossas fraquezas com as mesmas palavras de Paulo:

"De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte." (2 Coríntios 12:9-10)

"DEUS FORTE" (PV)

Tão frágil e pobre

O que de bom pode sair de mim?

O que de bom pode haver em mim?

Se sou tão limitado, tão temido e fraco...

Sou nada

Mas Ele é tudo

E que eu desapareça ainda mais

Para que o Teu Ser em mim se mostre capaz

De realizar grandes coisas

Porque se sou fraco

Tua força é forte em mim

Se sou incapaz

Teu poder pode fazer mais

Deus,

Que na minha vida

Somente um apareça

Que somente uma marca permaneça

Que apenas um nome seja lembrado

O Teu ao invés do meu

Porque onde não sou

Tu és em mim, Jesus...


Que Deus abençoe a sua vida!

No Amado, PV.


Page 2

1 Em verdade, não convém gloriar-me; mas passarei às avisões e brevelações do Senhor.

2 Conheço um homem em Cristo que há quatorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o aterceiro céu.

3 E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)

4 Foi arrebatado ao aparaíso; e ouviu palavras binefáveis, de que ao homem não é clícito falar.

5 De um tal me gloriarei eu, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas.

6 Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; porém deixo isso, para que ninguém pense de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve.

7 E para que não me aenaltecesse pelas excelências das revelações, foi-me dado um bespinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, para que não me enalteça.

8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.

9 E disse-me: A minha agraça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na bfraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim chabite o poder de Cristo.

10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Porque quando estou afraco, então sou forte.

11 Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes, porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.

12 Os asinais de um apóstolo foram efetuados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.

13 Porque, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo não vos fui pesado? Perdoai-me este agravo.

14 Eis aqui estou pronto para uma terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas, sim, a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.

15 E eu de muito bom grado gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.

16 Porém seja assim; eu não vos fui pesado, mas, sendo astuto, vos tomei com dolo.

17 Porventura aproveitei-me de vós por algum daqueles que vos enviei?

18 Roguei a Tito, e enviei com ele um irmão. Porventura Tito se aproveitou de vós? Não andamos porventura no mesmo espírito, sobre as mesmas pisadas?

19 Supondes que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isso, ó amados, para vossa aedificação.

20 Porque temo que, quando chegar, não vos ache tais quais eu quisera, e que eu seja achado de vós tal qual vós não quiséreis; que de alguma maneira haja contendas, invejas, iras, porfias, adetrações, mexericos, orgulhos, tumultos,

21 Que, quando eu for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes pecaram, e não se arrependeram da imundície, e fornicação, e desonestidade que cometeram.


Page 2

1 aPaulo, bapóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:

2 Graça e paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das amisericórdias, e o Deus de toda a bconsolação;

4 Que nos consola em toda a nossa atribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.

5 Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação é abundante por Cristo.

6 Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, é para vossa consolação e salvação, a qual ase opera bsuportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos;

7 E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aaflições, assim o sereis também da consolação.

8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida estivemos em grande dúvida.

9 De modo que em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que aressuscita os mortos;

10 O qual nos alivrou de tão grande morte, e livra ainda, no qual esperamos que ainda também nos livrará.

11 Ajudando-nos também vós com aoração por nós, para que pelo benefício, que por muitas pessoas nos foi concedido, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito.

12 Porque a nossa glória é esta: o atestemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria bcarnal, mas com graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente convosco.

13 Porque nenhuma outra coisa vos aescrevemos, senão as que sabeis ou também reconheceis; e espero que também até o fim as reconhecereis.

14 Como também em parte nos reconhecestes, que somos a vossa aglória, como também vós sereis a nossa no dia do Senhor Jesus.

15 E com essa confiança quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça;

16 E por vós passar à Macedônia, e da Macedônia ir outra vez ter convosco, e ser guiado por vós à Judeia.

17 Assim que, deliberando isso, usei porventura de leviandade? Ou o que delibero, o delibero porventura segundo a carne, para que haja em mim sim, sim, e não, não?

18 Antes, Deus é fiel, e sabe que a nossa palavra para convosco não foi sim e não.

19 Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que por nós foi anunciado entre vós, a saber, por mim, e aSilvano, e bTimóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim.

20 Porque todas as apromessas, quantas há de Deus, são nele sim, e nele Amém, para glória de Deus por nós.

21 Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos aungiu, é Deus;

22 O qual também nos aselou e deu o penhor do Espírito em nosso coração.

23 Porém invoco a Deus por testemunha sobre a minha alma, que para vos poupar não tenho até agora ido a Corinto;

24 Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vossa alegria; porque pela afé estais em pé.


Page 3

1 Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde; mas, ausente, ousado para convosco;

2 Rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que se me atribui ter com alguns, que nos julgam como se andássemos segundo a carne.

3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.

4 Porque as aarmas da nossa milícia não são carnais, mas sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;

5 Derrubando os argumentos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo apensamento à bobediência de Cristo.

6 E estando prontos para vingar toda adesobediência, quando for cumprida a vossa bobediência.

7 Olhais para as coisas segundo a aaparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós somos de Cristo.

8 Porque, ainda que eu me glorie um pouco demais da nossa aautoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei,

9 Para que não pareça como se quisesse intimidar-vos por cartas.

10 Porque as cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, desprezível.

11 Pense o tal isto, que, quais somos na palavra por cartas, estando ausentes, tais seremos também em obras, estando presentes.

12 Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; porém estes que por si mesmos se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento.

13 Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a medida da regra, medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós;

14 Porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois chegamos também até vós no evangelho de Cristo;

15 Não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra;

16 Para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós, e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado.

17 Porém aquele que se gloria, aglorie-se no Senhor.

18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se alouva, mas sim aquele a quem o Senhor louva.


Page 4

1 Quem dera me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém, ainda.

2 Porque estou azeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho bpreparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

3 Mas temo que, assim como a aserpente benganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.

4 Porque, se alguém viesse pregar-vos aoutro Jesus que nós não temos pregado, ou recebêsseis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de bom grado o suportaríeis.

5 Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos.

6 E se também sou rude na palavra, não o sou contudo no conhecimento; mas já em tudo nos temos feito conhecer totalmente entre vós.

7 Pequei porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis enaltecidos, porque ade graça vos anunciei o evangelho de Deus?

8 aOutras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado.

9 Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei.

10 Como a verdade de Cristo está em mim, esse enaltecimento não me será impedido nas regiões da Acaia.

11 Por quê? Porque não vos amo? Deus o sabe.

12 Mas eu o faço, e o farei, para cortar ocasião aos que buscam aocasião, para que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós.

13 Porque tais afalsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.

14 E não é de admirar, porque o próprio aSatanás se transfigura em banjo de luz.

15 Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça, o afim dos quais será conforme as suas obras.

16 Outra vez digo: ninguém me julgue insensato, ou então arecebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco.

17 O que digo, não o digo segundo o Senhor, mas como por loucura nesta confiança de gloriar-me.

18 Visto que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei.

19 Porque, sendo sensatos, de bom grado tolerais os insensatos.

20 Pois o tolerais, se alguém vos põe em aservidão, se alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se alguém vos fere no rosto.

21 Para aafronta o digo, como se nós fôssemos fracos, mas naquilo em que qualquer tem ousadia (com insensatez falo) também eu tenho ousadia.

22 São ahebreus? Também eu. São bisraelitas? Também eu. São cdescendência de Abraão? Também eu;

23 São aministros de Cristo? (falo como fora de mim) bEu ainda mais; em trabalhos, muito mais; em caçoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.

24 Recebi cinco vezes dos judeus uma quarentena de açoites menos um.

25 Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo.

26 Em viagens, muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos.

27 Em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez.

28 Além das coisas exteriores, me sobrevém cada dia o cuidado de todas as igrejas.

29 Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu anão me abrase?

30 Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.

31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.

32 Em Damasco, o governador sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem.

33 E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos.


Page 5

1 É esta a terceira vez que vou ter convosco. Pela boca de duas ou três atestemunhas será confirmada toda palavra.

2 Já anteriormente o disse, e uma segunda vez o digo como se estivesse presente; agora, pois, estando ausente, o digo aos que dantes pecaram e a todos os demais, que, se eu for outra vez, não os pouparei;

3 Visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco, antes é poderoso entre vós.

4 Porque, ainda que foi crucificado por fraqueza, todavia vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, porém viveremos com ele pelo poder de Deus para convosco.

5 aExaminai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; ponde-vos à prova vós mesmos. Ou não vos conheceis a vós mesmos, que bJesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.

6 Mas espero que entendais que nós não somos reprovados.

7 Ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados aprovados, mas para que vós façais o abem, embora nós sejamos como reprovados.

8 Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.

9 Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição.

10 Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo a aautoridade que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição.

11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede aperfeitos, sede consolados, sede de bum mesmo parecer, vivei em cpaz; e o Deus do amor e da paz será convosco.

12 Saudai-vos uns aos outros com aósculo santo. Todos os santos vos saúdam.

13 A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém.

A segunda epístola aos coríntios foi escrita de Filipos, cidade da Macedônia, por Tito e Lucas.


Page 6

1 Porventura começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?

2 Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens.

3 Porque é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em atábuas de pedra, mas nas btábuas de carne do coração.

4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;

5 Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa acapacidade vem de Deus;

6 O qual nos fez também capazes de ser aministros do novo testamento, não da letra, mas do bEspírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.

7 E se o ministério da amorte, gravado com letras em pedras, foi para glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da bglória do seu rosto, a qual era transitória,

8 Como não será de maior glória o ministério do Espírito?

9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.

10 Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.

11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.

13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não fitassem os olhos no fim do que era transitório.

14 Porém os seus sentidos foram aendurecidos; porque até o dia de hoje o mesmo bvéu permanece sem ser retirado na cleitura do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;

15 Mas até o dia de hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o acoração deles.

16 Porém, quando se converterem ao Senhor, então o véu será retirado.

17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o aEspírito do Senhor, aí há bliberdade.

18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a aglória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma bimagem, como pelo Espírito do Senhor.


Page 7

1 Porém deliberei isto comigo mesmo: não ir mais ter convosco em tristeza.

2 Porque, se eu vos entristeço, quem é que me alegrará, senão aquele que por mim foi contristado?

3 E isso mesmo vos escrevi, para que, quando eu for, não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos, que a minha alegria é a de todos vós.

4 Porque em muita tribulação e angústia do coração vos escrevi com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.

5 Porque, se alguém me contristou, não me contristou a mim senão em parte, para não vos sobrecarregar a vós todos.

6 Basta-lhe ao tal essa repreensão feita por muitos;

7 De maneira que antes pelo contrário deveis aperdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja de modo algum devorado por demasiada tristeza.

8 Pelo que rogo-vos que confirmeis para com ele o vosso amor.

9 Porque para isso vos escrevi também, para por esta prova saber se sois aobedientes em tudo.

10 E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, se eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo;

11 Para que não sejamos vencidos por aSatanás; porque não ignoramos os seus ardis.

12 No demais, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo, e abrindo-se-me uma aporta no Senhor,

13 Não tive repouso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.

14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por nós manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento.

15 Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem;

16 Para estes, certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles, cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?

17 Porque nós não somos, como muitos, afalsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na bpresença de Deus.


Page 8

1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a amisericórdia que nos foi feita, não desfalecemos,

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com aastúcia nem bfalsificando a palavra de Deus, mas pela manifestação da cverdade recomendando-nos à dconsciência de todo homem na presença de Deus.

3 Porém, se também o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto;

4 Nos quais o adeus deste mundo bcegou o entendimento dos cincrédulos, para que não lhes resplandeça a dluz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos aservos por causa de Jesus.

6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a aluz, é quem resplandeceu em nosso coração, para iluminação do bconhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do apoder seja de Deus, e não de nós.

8 Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não adesesperados;

9 Perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não perdidos;

10 Trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo;

11 Porque nós, que vivemos, estamos sempre entregues à amorte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.

12 De maneira que em nós opera a morte, porém em vós, a vida.

13 E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Eu acri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.

14 Sabendo que o que ressuscitou ao Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus; e nos apresentará convosco.

15 Porque todas essas coisas são por causa de vós, para que a graça, que é abundante pela ação de graças de muitos, seja abundante para glória de Deus.

16 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o ainterior, contudo, se renova de dia em dia,

17 Porque a nossa leve e momentânea atribulação produz-nos um peso beterno de glória muito excelente;

18 Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que não se veem; porque as que se veem são temporais, e aas que não se veem são eternas.


Page 9

1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a amisericórdia que nos foi feita, não desfalecemos,

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com aastúcia nem bfalsificando a palavra de Deus, mas pela manifestação da cverdade recomendando-nos à dconsciência de todo homem na presença de Deus.

3 Porém, se também o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto;

4 Nos quais o adeus deste mundo bcegou o entendimento dos cincrédulos, para que não lhes resplandeça a dluz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos aservos por causa de Jesus.

6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a aluz, é quem resplandeceu em nosso coração, para iluminação do bconhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do apoder seja de Deus, e não de nós.

8 Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não adesesperados;

9 Perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não perdidos;

10 Trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo;

11 Porque nós, que vivemos, estamos sempre entregues à amorte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.

12 De maneira que em nós opera a morte, porém em vós, a vida.

13 E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Eu acri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.

14 Sabendo que o que ressuscitou ao Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus; e nos apresentará convosco.

15 Porque todas essas coisas são por causa de vós, para que a graça, que é abundante pela ação de graças de muitos, seja abundante para glória de Deus.

16 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o ainterior, contudo, se renova de dia em dia,

17 Porque a nossa leve e momentânea atribulação produz-nos um peso beterno de glória muito excelente;

18 Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que não se veem; porque as que se veem são temporais, e aas que não se veem são eternas.


Page 10

1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna nos céus.

2 E por isso também gememos, desejando ser arevestidos da nossa habitação, que é do céu;

3 Se todavia formos achados vestidos, e não nus.

4 Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos; porque não queremos ser despidos, mas revestidos, para que o amortal seja absorvido pela vida.

5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.

6 Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor.

7 (Porque andamos por afé, e não por vista.)

8 Porém temos confiança e desejamos muito deixar este corpo, e habitar com o Senhor.

9 Pelo que muito adesejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.

10 Porque todos devemos comparecer ante o atribunal de Cristo, para que cada um receba bsegundo o que tiver feito no corpo, ou o bem, ou o mal.

11 Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, e somos manifestos a Deus; mas espero que na vossa aconsciência estejamos também manifestos.

12 Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes por causa de nós, para que tenhais o que responder aos que se gloriam na aparência, e não no coração.

13 aPorque, se enlouquecemos, é para Deus; e se conservamos o juízo, é para vós.

14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: que se aum morreu por todos, logo todos morreram.

15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não avivam mais para si, senão para aquele que por eles morreu e ressuscitou.

16 aAssim que, daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, todavia agora já não o conhecemos desse modo.

17 Assim que, se alguém está aem Cristo, bnova criatura é; as coisas cvelhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

18 E tudo isso provém de Deus, que nos areconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação.

19 Porque Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.

20 De sorte que somos aembaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.

21 Àquele que não conheceu pecado, fê-lo apecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.


Page 11

1 E nós, cooperando também com aele, vos exortamos a que não recebais a bgraça de Deus em vão;

2 (Porque diz: Ouvi-te em atempo aceitável e socorri-te no bdia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.)

3 Não dando nós aescândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado;

4 Antes, como aministros de Deus, fazendo-nos agradáveis em tudo: na muita paciência, nas baflições, nas necessidades, nas angústias,

5 Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,

6 Na apureza, no saber, na blonganimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no camor dnão fingido,

7 Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas aarmas da justiça, à direita e à esquerda,

8 Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros;

9 Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos;

10 Como contristados, mas sempre alegres; como apobres, mas benriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.

11 Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado.

12 Não estais restringidos em nós; mas estais restringidos nos vossos próprios afetos.

13 Ora, em recompensa disso, (falo como a filhos) dilatai também vós o coração.

14 Não vos prendais em ajugo desigual com os infiéis; porque, que participação tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a bluz com as trevas?

15 E que concórdia há entre Cristo e aBelial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?

16 E que aconsenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o btemplo do Deus vivo, como Deus disse: Neles chabitarei, e entre eles dandarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

17 Portanto, aretirai-vos do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis bcoisa imunda, e eu vos receberei;

18 E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim afilhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.


Page 12

1 Ora, amados, sendo que temos tais promessas, apurifiquemo-nos de toda bimundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a csantificação no dtemor de Deus.

2 Recebei-nos; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém tiramos proveito.

3 Não digo isso para vossa condenação; pois já dantes tinha dito que estais em nosso coração para juntamente morrer e viver.

4 Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de aconsolação; transbordo de balegria em todas as nossas ctribulações.

5 Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes, em tudo fomos aatribulados: por fora combates, temores por dentro.

6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito.

7 E não somente com a sua vinda, senão também pela consolação com que foi consolado por vós, contando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei.

8 Porque, ainda que vos contristei com a carta, não me arrependo, embora me arrependesse por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo.

9 Agora, alegro-me, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para o arrependimento; porque fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.

10 Porque a tristeza segundo Deus opera aarrependimento para a bsalvação, da qual ninguém se arrepende; mas a ctristeza do mundo opera a dmorte.

11 Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós, que segundo Deus fostes contristados! Que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros nesse assunto.

12 Portanto, ainda que vos escrevi, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que a nossa diligência por vós fosse manifesta diante de Deus.

13 Por isso fomos consolados pela vossa consolação, e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi reanimado por vós todos.

14 Porque, se nalguma coisa me gloriei de vós para com ele, não fiquei envergonhado; antes, como vos dissemos tudo com verdade, assim também o nosso enaltecimento perante Tito se achou verdadeiro.

15 E o seu aentranhável afeto para convosco é mais abundante, lembrando-se da bobediência de vós todos, e de como o recebestes com temor e tremor.

16 Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós.


Page 13

1 Também, irmãos, vos fazemos saber a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;

2 Como em muita prova de atribulação houve abundância de alegria, e como a sua profunda bpobreza abundou em riquezas de sua cgenerosidade.

3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico), e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,

4 Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a acomunhão desse serviço, que se fazia para com os santos.

5 E fizeram não somente como nós esperávamos, mas a si mesmos se aderam primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus.

6 De maneira que exortamos Tito que, assim como dantes começou, assim também acabe essa graça entre vós.

7 Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e em palavra, e em saber, e em toda a adiligência, e na vossa caridade para conosco, assim também abundeis nessa graça.

8 Não digo isso como quem manda, senão também para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade da vossa caridade.

9 Porque conheceis a agraça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por causa de vós se fez pobre; para que pela sua bpobreza enriquecêsseis.

10 E nisto dou o meu parecer; pois que isto vos convém a vós, que desde o ano passado começastes não só o praticar, mas também o desejar.

11 Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes.

12 Porque, se primeiro houver aprontidão de vontade, será aceita segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem.

13 Porém, não digo isso para que os outros tenham alívio, e vós, opressão,

14 Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a abundância deles supra a vossa falta, para que haja aigualdade;

15 Como está escrito: O que muito acolheu não teve de mais; e o que pouco colheu não teve de menos.

16 Porém, graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito;

17 Pois aceitou a exortação, e muito diligente, partiu voluntariamente para vós.

18 E com ele enviamos aquele irmão, cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas.

19 E não só isso, mas foi também escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, nessa graça, que por nós é ministrada para glória do mesmo Senhor, e prontidão do vosso ânimo;

20 Evitando isto: que alguém nos censure nesta abundância, que por nós é ministrada;

21 Pois zelamos pelo que é ahonesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.

22 Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes, e em muitas coisas já experimentamos que é diligente, e agora muito mais diligente ainda pela muita aconfiança que em vós tem.

23 Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo.

24 Portanto, mostrai para com eles, perante a face das igrejas, a prova da vossa caridade, e do nosso enaltecimento acerca de vós.


Page 14

1 Quanto à assistência que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos;

2 Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem aestimulado muitos.

3 Porém enviei estes irmãos, para que o nosso enaltecimento acerca de vós não seja vão nesta parte; para que (como já disse) possais estar prontos;

4 Para que, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos envergonhemos nós (para não dizermos vós) dessa confiança.

5 Portanto, tive por coisa necessária exortar esses irmãos, para que primeiro fossem ter convosco, e preparassem primeiro a vossa dádiva generosa, dantes anunciada, para que esteja pronta como dádiva generosa, e não como avareza.

6 E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

7 Cada um contribua segundo apropôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

8 E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, para que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra;

9 Conforme está escrito: Distribuiu, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.

10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia também dará pão para comer, e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os afrutos da vossa justiça;

11 Para que em tudo enriqueçais para toda generosidade, a qual faz que por nós se deem agraças a Deus.

12 Porque a aadministração deste serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças que se dão a Deus.

13 Portanto, na prova dessa administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela generosidade da vossa contribuição para com eles, e para com todos;

14 E pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus em vós.

15 Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.


Page 15