A semana nem começou direito e Marília Mendonça já decidiu falar umas verdades para os internautas. Em seu Twitter, a cantora teve um momento de reflexão e aproveitou para dar alguns conselhos dolorosos sobre correr atrás de pessoas não recíprocas. “Post reflexivo de segunda: seja a pessoa que recebe a mensagem pelo menos uma vez, não a que manda. Se você nunca receber, pelo menos você não mandou. É nóis!”, começou. “E isso eu não tô falando em casos onde seria a primeira vez. Eu tô falando de humilhação mesmo. Por que é sempre você? Tem algum problema aí”, continuou a mãe de Léo. A rainha da sofrência ainda finalizou o desabafo com chave de ouro. “Não receber mensagem também é mensagem”, falou. Os seguidores não deixaram de responder aos posts de Marília. “Nossa, não estava preparada para essa reflexão, muito cedo amiga, mas obrigada”, admitiu uma. “Um tapa na cara doeria menos”, brincou outra. “Você é tão sábia”, elogiou um terceiro. Veja: Deixe seu comentário
Quem nunca se revoltou ao enviar uma mensagem no WhatsApp e não receber resposta por horas ou dias (às vezes até semanas)? Por outro lado, nem todo mundo consegue responder toda mensagem que chega em tempo — especialmente quem trabalha com o app. Afinal, existe uma regra de etiqueta para usar o WhatsApp? Visualizar uma mensagem e não responder é realmente tão feio assim? Feio não é, mas é preciso bom senso, como tudo na vida. É o que diz uma especialista no assunto ouvida por Tilt. "Se a sua resposta vai agilizar uma demanda urgente, é importante que você responda logo. E quem enviou também precisa deixar claro a urgência", explica a fonoaudióloga Cida Stier, que elaborou um guia de comunicação e bons modos no WhatsApp. Em sua cartilha, ela frisa que é preciso saber lidar com a frustração. Por exemplo: se a pessoa não responder, você pode ligar, "mas só em certas situações, como questões profissionais ou de saúde. Do contrário, a pessoa tem direito à privacidade." Se a pessoa do outro lado não atendeu, ou está ocupada, ou não quis falar, você tem que lidar com isso. E se a pessoa não deu uma resposta, isso já é uma resposta" Cida crê que o aplicativo pode ajudar na reflexão do usuário sobre seu própria postura na comunicação. "É importante rever comportamentos para saber o que é inadequado. Vale sempre perguntar antes de enviar: 'preciso mandar essa mensagem? Vai contribuir para alguma coisa?'." Recursos polêmicosA dependência do app só tem aumentado, especialmente nos últimos dois anos, com a ascensão do home office e o distanciamento social provocado pela pandemia de covid-19. Ao mesmo tempo, também cresceram os motivos de irritação: uma mensagem visualizada e não respondida (o famoso "check azul"); um áudio com mais de um minuto (ou uma sequência de vários áudios); um emoji mal interpretado; ou até uma sucessão de mensagens de "bom dia". Afinal, dá para usar o WhatsApp sem incomodar ninguém? A consultora de etiqueta Glória Kalil, por exemplo, já afirmou em entrevistas que é adepta do "check azul". Para ela, o mais adequado é responder às conversas o mais rápido possível. Se você usa o WhatsApp, melhor que responda logo, ou no máximo em um dia. Se passa disso, é melhor que a pessoa nem tenha WhatsApp" Glória Kalil "Mandei mensagem para um amigo pedindo informações sobre uma peça e, depois de um dia sem resposta, liguei para ele. Ele falou que ainda ia se informar para me responder, mas podia ter dito isso nas mensagens. Não precisa dar uma resposta pronta logo, mas pelo menos uma satisfação", afirma a consultora. Sobre grupos e mensagens indesejadas de estranhos, Glória diz que a etiqueta fundamental é perguntar antes à pessoa se ela quer receber e fazer parte disso. "Até faço parte de um grupo que não me interessa, mas apenas deixo lá, não abro nada. Aliás, todos esses recursos e aplicativos são opcionais e servem para facilitar a comunicação. Se forem amolar, a opção é parar de usá-los", aconselha Glória. Novos neuróticos?Para Ana Lúcia King, psicóloga fundadora do Instituto Delete, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o WhatsApp não necessariamente criou novos neuróticos. "Nós distinguimos o uso abusivo no lazer e no trabalho do uso patológico. A pessoa que sofre no WhatsApp já tinha um transtorno pré-existente, sendo ansiosa, com pânico ou depressão. Claro, há a falta de educação digital também em alguns casos." Para King, existem diferentes perfis de usuários. "O que a gente percebe mais é o comportamento. Quando a pessoa é carente, insegura, narcisista... A gente consegue ver isso só pelo teor das mensagens." Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), também levanta outro fenômeno comportamental relativo ao uso não só do WhatsApp, mas da internet como um todo. É o que chamamos de personalidade eletrônica, no qual os indivíduos tendem a exagerar suas características pessoais e serem mais insubordinados, mais repetitivos, mais agressivos. Isso faz com que muitas pessoas prefiram seu perfil psicológico ao seu perfil real" Guia de etiqueta no WhatsApp
Em conversas em grupo:
*Com matéria de Márcio Padrão, para Tilt
Categorias Mundo dos Artistas
Marília Mendonça decidiu compartilhar com os fãs reflexões não ficam só nas letras de suas músicas. A artista escreveu algumas frases “dolorosas” em seu perfil oficial no Twitter ontem (22). Na rede social, Marília fez uma série de tuítes cujo texto eram alguns conselhos de pessoas que correm atrás de outras cujo sentimento não é recíproco.
“E isso eu não tô falando em casos onde seria a primeira vez. Eu tô falando de humilhação mesmo. Por que é sempre você? Tem algum problema aí”, continuou.
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