1. (VUNESP) Leia os versos que seguem: "Como quem esmigalha protozoários Meti todos os dedos mercenários... Na consciência daquela multidão... E, em vez de achar a luz que os céus inflama, Somente achei moléculas de lama E a mosca alegre da putrefação!" Esses versos apresentam em conjunto características relativas a ritmo, métrica, vocabulário, sintaxe e figuras de linguagem, tornando possível a identificação de um estilo mesclado de dois estilos artísticos diferentes. Esse estilo foi marca inconfundível de um autor brasileiro que os críticos em geral consideram de difícil enquadramento histórico-literário. Tendo em vista tais informações, assinale a alternativa correta.
2. (UFRGS-RS) Lima Barreto é um autor que se caracteriza por criar tipos:
3. (PUC-RS) Na figura de ....., Monteiro Lobato criou o símbolo do brasileiro abandonado ao seu atraso e miséria pelos poderes públicos.
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5. (FAUS-SP) Criador da literatura infantil brasileira. Criticado por seu agnosticismo, pois era influenciado pelo evolucionismo, positivismo e materialismo de fins do século passado.
6. (PUC-RS) "Triste a escutar, pancada por pancada. A sucessividade dos segundos, Ouço em sons subterrâneos, do orbe oriundos, O choro da energia abandonada." A crítica reconhece na poesia de Augusto dos Anjos, como exemplifica a estrofe, a forte presença de uma dimensão:
7. (VUNESP) Volume contendo doze histórias tiradas do sertão paulista, foi citado por rui Barbosa, em discurso no Senado, apontando o personagem Jeca Tatu como o protótipo do camponês brasileiro. Aponte o autor e sua obra:
8. (UFRGS-RS) Uma atitude comum caracteriza a postura literária de autores pré-modernistas, a exemplo de Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Euclides da Cunha. Pode ela ser definida como:
9. (FATEC-SP) Assinale a alternativa incorreta.
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Jeca Tatu é uma das figuras geradas pelo escritor Monteiro Lobato, muito conhecido por suas histórias infanto-juvenis, as quais giram em torno dos famosos personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Algumas de suas obras, porém, são de cunho social, de natureza crítica e denunciam questões como o contexto arcaico do universo rural e o descaso com doenças como o amarelão, então sério problema de saúde pública. Este modelo do caipira não idealizado está presente no livro Urupês, da saga criada por Lobato para os adultos. Ele revela, em um painel composto por 14 narrativas, a real situação do trabalhador campestre de São Paulo, visão nada agradável para as autoridades políticas da época e também para a classe dos intelectuais. Isto porque Jeca é a imagem do ser legado ao abandono pelo Estado, à mercê de enfermidades típicas dos países atrasados, da miséria e do atraso econômico. Condição nada romântica e utópica, como muitos escritores pretendiam moldar o caboclo brasileiro, nesta mesma época. A imagem de Jeca Tatu foi utilizada inclusive como instrumento em operações de esclarecimento sobre a importância do saneamento público e a urgência em erradicar doenças como o amarelão, que matava tantas pessoas nos anos 20. Como afirmava Lobato, “Jeca Tatu não é assim, ele está assim”, vitimado pelo desprezo de um governo nada preocupado com esta camada social. Jeca era um caipira de aparência desleixada, com a barba pouco densa, calcanhares sempre desnudos, portanto rachados, pois ele detestava calçar sapatos. Miserável, detinha somente algumas plantações de pouca monta, apenas para sua sobrevivência. Perto de sua habitação havia um pequeno riacho, no qual ele podia pescar. Sem cultura, ele não cultivava de forma alguma os necessários hábitos de higiene. Residente no Vale do Paraíba, em São Paulo, região muito arcaica, era visto pelas pessoas como preguiçoso e alcoólatra. A questão da saúde transparece no enredo quando um médico, ao cruzar o seu caminho, passa diante de sua tosca residência e se assusta com tanta pobreza. Notando sua coloração amarela e a intensa magreza, decide examinar o caboclo. O paciente se queixa de muita fadiga e dores corporais. O doutor então diagnostica a presença de uma enfermidade tecnicamente conhecida como ancilostomose, o famoso amarelão. Ele orienta Jeca a usar sapatos e a tomar os remédios necessários, pois os vermes que provocam este distúrbio orgânico introduzem-se no corpo através da pele dos pés e das pernas. A vida de Jeca muda radicalmente. Ele se cura, volta a trabalhar, reduz a bebida, sua pequena plantação prospera e o trabalhador se torna um homem honrado pelas outras pessoas. A família Tatu agora só anda calçada e, portanto, saudável. É assim que Monteiro Lobato denuncia a precária situação do trabalhador rural; ele revela que medidas simples poderiam transformar este cenário sombrio. Este personagem se torna o símbolo do brasileiro que vive no campo. Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeca_Tatu http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Educacao/Trabalhos/obichoquemedeu/ancilostomose_jeca_tatu.htm |