Cite dois exemplos de órgãos vestigiais na espécie humana e comente a sua importância evolutiva

Cite dois exemplos de órgãos vestigiais na espécie humana e comente a sua importância evolutiva

Órgãos vestigiais são estruturas atrofiadas, sem função evidente no organismo. O apêndice cecal do intestino humano, por exemplo, é um órgão vestigial. ... São exemplos, também, de estruturas vestigiais a vértebra coccígea, a membrana nictitante e os músculos das orelhas.

Quais são os órgãos vestigiais no homem?

  • Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice ...

Quais estruturas podem ser citadas como vestigiais?

  • Outras estruturas podem ser citadas como vestigiais, tais como ossos de patas nas baleias e uma estrutura formada por vários ossos nas aves que sugere a presença de uma cauda em seus ancestrais. Todas essas características foram úteis no passado, porém não são mais utilizadas.

Como podemos verificar a existência de Órgãos homólogos?

  • Na imagem que se segue podemos verificar a existência de órgãos homólogos (órgãos que têm a mesma origem, a mesma estrura básica e posição idêntica no organismo, podendo desempenhar funções diferentes) entre o homen e outro primata.

Por que os apêndices deixaram de ser vantajosos para alguns organismos?

  • Entretanto, no decorrer da evolução, cecos e apêndices deixaram de ser vantajosos para alguns grupos de organismos, nos quais se encontram reduzidos, como vestígios de sua origem. São exemplos, também, de estruturas vestigiais a vértebra coccígea, a membrana nictitante e os músculos das orelhas.

As teorias evolutivas sugerem que os organismos sofreram modificações desde o seu surgimento no planeta até os dias atuais e que alguns não foram capazes de sobreviver às pressões exercidas pelo meio e acabaram sendo extintos. Diante disso, é fácil perceber que os seres vivos que hoje habitam o planeta não são os mesmos que habitavam milhares de anos atrás.

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As teorias evolutivas são bem-aceitas nos dias atuais e é possível enumerar algumas evidências que as sustentam. A seguir destacaremos alguns pontos importantes que nos ajudam a perceber que os organismos realmente sofreram mudanças ao longos dos anos.

→ Evidências fósseis

Os fósseis nada mais são do que documentos que atestam que a vida como conhecemos hoje não é igual à vida nos tempos passados. Eles podem ser definidos como restos ou vestígios de seres vivos que ficaram preservados em rochas, gelo, âmbar ou outros materiais. Alguns pesquisadores aceitam a ideia de que os fósseis devem ter mais de 10 mil anos de idade para serem assim chamados.

Os fósseis são considerados evidências da evolução porque esse registro mostra frequentemente organismos bastante diferentes do que vemos hoje. Esse é o caso dos dinossauros, que possuem seu registro bem documentado nos fósseis, sendo encontrados ossos, pegadas, dentes e até mesmo fezes fossilizadas desses animais. Vale destacar também que, nos fósseis, é possível verificar estágios intermediários que mostram semelhanças entre seres ancestrais e seus descendentes.

→ Homologias e analogias

Os organismos vivos apresentam características que os tornam similares a outros, o que pode sugerir que, em algum período da história da vida na Terra, eles compartilharam um ancestral em comum. Quando analisamos os membros de um crocodilo e de um rato, por exemplo, percebemos que eles, apesar da diferença na morfologia, são bastante similares em sua anatomia, o que sugere que eles possam apresentar algum parentesco. Nesse caso, dizemos que a característica é homóloga, ou seja, possui origem embrionária semelhante, mas nem sempre exerce a mesma função.

Algumas vezes, no entanto, as características são semelhantes, mas analisando-se a origem embrionária, percebe-se que elas são bastante distintas. Esse caso pode ser verificado, por exemplo, ao analisar a asa do morcego e a asa de um pássaro, que, apesar de serem semelhantes em função, são diferentes anatomicamente. Uma análise profunda permite concluir, portanto, que são organismos pouco aparentados. Nesse caso, dizemos que as estruturas são análogas, pois possuem mesma função, mas origem embrionária diferente.

→ Órgãos vestigiais

Os órgãos vestigiais são estruturas que se encontram atrofiadas e sem função aparente em um organismo. A presença desses órgãos pode ser interpretada como uma evidência da evolução, uma vez que a estrutura, hoje sem grande função aparente, pode ter sido no passado extremamente importante para os ancestrais daquela espécie.

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→ Evidências celulares e moleculares

Além de todas as evidências descritas acima, podemos destacar as semelhanças observadas nos seres vivos a nível celular e molecular. Em virtude do desenvolvimento de tecnologias modernas, ficou fácil analisar as células dos organismos e as substâncias que as compõem.

Quando falamos em células, é possível perceber que existem diferenças entre um tipo celular e outro, entretanto, algumas características são bastante similares. Além disso, é fundamental citar que todos os seres vivos são constituídos por essas estruturas, sendo uma evidência, portanto, que temos ancestrais em comum.

Analisando o nível molecular, é possível perceber ainda as informações contidas em nosso DNA e as relações entre as diferentes espécies. São muitos os genes compartilhados entre os seres vivos, o que sugere certo parentesco. Estudos indicam que o mapa genético do macaco bonobo, por exemplo, é 98,7% igual ao do ser humano, mostrando que somos parentes próximos desses seres.

Assim sendo, percebe-se que as teorias evolutivas apresentam bases sólidas que permitem afirmar com convicção que os seres sofrem mudanças. Entretanto, muitas teorias divergem em como essas mudanças ocorrem.

São exemplo de órgãos vestigiais?

Designação de um órgão ou parte de um órgão que apresenta regressão no seu tamanho através da evolução da espécie, por ser desnecessário ou de muito pouca utilidade. São exemplo de órgãos vestigiais o apêndice cecal nos seres humanos e as asas do avestruz.

Quantos são os órgãos vestigiais no corpo humano?

Quem o diz é Dorsa Amir, antropóloga do Boston College, no Estados Unidos, que recentemente publicou no Twitter que há nove partes do corpo humano que já não são necessárias. Ou seja, a maioria os humanos possuem em si os chamados orgãos vestigiais, embora quase nenhum seja realmente um orgão.

Para que servem os órgãos vestigiais?

Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum.

Qual o órgão vestigial na espécie humana?

apêndice humano
Podemos definir órgão vestigial como uma estrutura atrofiada que possui pouca ou nenhuma função em um determinado organismo. Um dos principais exemplos de órgãos vestigiais é o apêndice humano.

O que são os órgãos?

Parte definida de um organismo formada por tecidos que se associam para realizar uma ou mais funções. São exemplos de órgãos animais o cérebro, a pele, as brânquias, o fígado, os pulmões, os rins e os ouvidos, e de órgãos vegetais as raízes, o caule e as flores.

São exemplos de analogia?

Pode ser feita uma analogia, por exemplo, entre cabeça e corpo e entre capitão e soldados. Cabeça (cérebro) e capitão são duas entidades análogas. Possuem função semelhante que, neste caso, é comandar, dar ordens. De igual forma, corpo e soldados exercem a mesma função que é obedecer às ordens.

Qual a diferença entre órgãos homólogos e análogos?

Resumindo: Órgãos análogos: Mesma função e diferente origem embrionária. Órgãos homólogos: Mesma função ou não e mesma origem embrionária.

Como os órgãos vestigiais auxiliam na teoria da evolução?

Os órgãos vestigiais, que podem ser definidos como estruturas atrofiadas que possuem uma função pouco expressiva, também são considerados uma evidência da evolução. Provavelmente, esses órgãos eram importantes nos ancestrais de determinada espécie e, com a evolução, eles se tornaram pouco funcionais e regrediram.

Qual estrutura no corpo humano é tida como vestigial Ela é um vestígio de que?

Cauda atrofiada Cóccix É um clássico exemplo de estrutura vestigial em humanos, é um pequeno osso que termina a coluna vertebral na parte inferior, sendo um vestígio da cauda dos ancestrais do homem.

Para que serve o baço no ser humano?

Ele retém, ainda, células mortas ou doentes que estejam perambulando na circulação sanguínea. É como um filtro que faz um serviço de controle de qualidade: o sangue passa por seus vasos, repleto de glóbulos vermelhos jovens e velhos, e o baço seleciona, prende e destrói aqueles que não têm mais utilidade.

O que é um órgão público?

Um órgão público é uma unidade, integrada por agentes públicos, com atribuição específica dentro da organização do Estado. Os órgãos públicos são compostos por agentes que dirigem e compõem essa unidade que é voltada para o cumprimento de uma atividade estatal designada.

O que é analogia no direito exemplos?

Analogia significa aplicar uma hipótese, não regulada por lei, à legislação de um caso semelhante. Podemos citar, por exemplo, o caso do artigo 128 CP que trata do aborto. Ele só é permitido em casos excepcionais e que seja feito por médico.

São exemplos de estruturas homólogas?

Um exemplo de órgãos homólogos é com relação aos ossos das patas dianteiras de diversos vertebrados. Embora possuam funções diferentes como a asa de uma ave, a nadadeira de uma baleia e a mão de um ser humano, a estrutura óssea desses membros são semelhantes e possuem uma mesma origem embrionária.

Qual é a diferença entre homologia e analogia?

A homologia pode ser definida como características que possuem a mesma origem embrionária e estão presentes em espécies com ancestralidade comum. A analogia, por sua vez, não indica ancestralidade comum e é resultado de evolução convergente.